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terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Vox Populi: Dilma tem 45% e Serra 23% em Pernambuco

26/01/2010

A pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, alcançou em Pernambuco, na primeira quinzena deste mês, quase o dobro das intenções de voto do pré-candidato do PSDB, José Serra, informa pesquisa do instituto Vox Populi encomendada pela Rede Bandeirantes e divulgada na edição de ontem do Jornal da Noite. De acordo com o Vox Populi, Dilma obteve 45%, Serra 23%, Ciro (PSB) 9% e Marina (PV) 3%.

Os resultados apurados em Pernambuco fazem parte de uma pesquisa de âmbito nacional realizada junto a 2.000 eleitores de todas as regiões entre os dias 14 e 17 de janeiro.

No fim da semana passada, o Jornal da Band havia divulgado os resultados que o Vox Populi apurou no Rio de Janeiro sobre a disputa presidencial. Eles mostram um empate técnico entre Serra (27%) e Dilma (26%), dentro da margem de erro de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. Ainda no Rio, terceiro maior colégio eleitoral do país, Ciro Gomes obteve 14% e Marina Silva 9%.

Dilma, que estará amanhã em Pernambuco, esteve hoje no Rio, onde iniciou seu dia com entrevista na Rádio Tupi AM. Enfatizou que a Saúde e a Educação terão espaço destacado em sua plataforma de campanha e anunciou “um PAC da creche e um PAC do ensino superior. Um tem tudo a ver com o outro. Para ter uma boa creche, é preciso ter uma universidade que forme bons professores”.

À tarde, acompanhando o presidente Lula, o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes, a ministra participou da inauguração da creche Zilda Arns e da praça Nossa Senhora Aparecida, obras financiadas pelo PAC na Colônia Juliano Moreira, que está sendo urbanizada no bairro de Jacarepaguá com orçamento de R$ 142 milhões – R$ 112 milhões do governo federal e R$ 20 milhões da Prefeitura. As obras e serviços beneficiarão 6.200 famílias.
GOVERNO DE MINAS

Além de apurar as intenções de voto para a eleição presidencial, a pesquisa Vox Populi para a Rede Bandeirantes incluiu consultas sobre as disputas para os governos dos maiores estados, como Minas Gerais. Em todos os três cenários simulados lá, o atual vice-governador e candidato do governador Aécio Neves (PSDB), Antônio Augusto Anastásia, aparece em segundo lugar, na faixa de 16% a 17%, atrás de Hélio Costa (PMDB) e dos petistas Fernando Pimentel e Patrus Ananias.

Num dos cenários, sem candidato do PT, Hélio Costa soma 37%, Anastasia 16%, Vanessa Portugal (PSTU) 5% e Maria da Conceição (PSOL) 2%.

Nas outras simulações, sem a candidatura de Hélio Costa, um dos pré-candidatos do PT, Fernando Pimentel, soma 34% enquanto Anastasia fica com 17%; e o outro pré-candidato petista, o ministro Patrus Ananias, alcança 28%. Anastasia permanece com 17%..

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Fórum Social Mundial retorna ao berço para decidir o futuro

24/01/2010

Nascido em Porto Alegre (RS) há exatos dez anos como reação ao capitalismo neoliberal, o Fórum Social Mundial volta ao berço em uma edição muito mais compacta do que as anteriores e para uma missão diferente. O FSM quer decidir que rumo tomará na próxima década. O movimento, que paralisou o Fórum Econômico Mundial de Davos em 2001, está dividido, basicamente, entre aceitar a participação de governos e partidos políticos ou continuar com um espaço dos movimentos sociais.
Saudado no FSM de 2003 como o primeiro “filho” do movimento anti-globalização a chegar ao poder, o presidente Lula, que frequenta o FSM desde a primeira edição, chegará a Porto Alegre terça-feira para participar da análise e debater com os movimentos sociais os sete anos de seu governo. Outros presidentes de países latinos, que inicialmente iriam a Porto Alegre, estão transferindo as agendas para a edição especial do FSM em Salvador (BA), entre os dias 29 e 31 de janeiro. O presidente eleito do Uruguai, José Mujica, e o vice-presidente da Bolívia, Álvaro García Linera, participarão de várias atividades paralelas ao fórum.
Ao contrário de outras edições, o FSM não terá em 2010 uma única “cúpula”, mas 27 eventos em vários países ao longo do ano. O mais importante, no entanto, é mesmo o que começa hoje em Porto Alegre, onde estarão vários dos mais renomados animadores do Fórum Social Mundial, como o português Boaventura dos Santos, o egípcio Samir Amin e os franceses Eric Toussaint e Bernard Cassen (leia entrevista na página seguinte), além de Susan George. Estes intelectuais participarão, junto com dezenas de ativistas latino-americanos, de um seminário que, segundo a organização, “examinará os novos desafios da sociedade civil” e tentará “projetar os caminhos futuros do Fórum Social Mundial”.
O objetivo é ambicioso, pois, em dez anos, o Fórum Social Mundial não avançou “da fase de protesto à fase de propostas”, conforme sustentam alguns de seus fundadores, como o espanhol Ignacio Ramonet. Para outros, não foi bem assim. As discórdias internas se dividem segundo os governos da América Latina, principal foco do Fórum Social Mundial. Convivem tendências que vão desde o “bolivarianismo” do presidente venezuelano, Hugo Chávez, até o pragmatismo de Lula e do PT. Outra tendência que cresce no FSM é a linha indígena de Evo Morales, presidente da Bolívia. Chávez e seus apoiadores querem que o FSM se transforme em uma 5ª Internacional Socialista. O PT quer que o FSM simplesmente se abra para a participação direta dos partidos e governos progressistas. Morales, por sua vez, quer que o Fórum se transforme em uma gigantesca Internacional dos Movimentos Sociais.
“Não creio que o FSM deixe de ser um espaço de ideias, focado nos movimentos da sociedade civil, para se tornar qualquer outra coisa. Um Fórum Social de partidos, por exemplo, não é um Fórum Social. Isso não existe. Mas as diferenças estão no DNA do FSM e não seria bom que não existissem”, diz Oded Grajew, um dos criadores do Fórum.
Além do seminário de balanço que será realizado em Porto Alegre, haverá 500 atividades em cidades metropolitanas, como São Leopoldo, Canoas, Sapucaia do Sul, Sapiranga e Novo Hamburgo, e ainda em Santa Maria, na região central gaúcha.

Stédile pedirá a Lula que Haiti seja reconstruído pelo campo

25/01/2010

A internacional camponesa Via Campesina pedirá ao presidente Lula, durante o Fórum Social Mundial, que o governo brasileiro integre um plano de reestruturação do plantio no Haiti. O projeto prevê que, em vez de blindados anfíbios Urutus, o Brasil envie 10 tratores de esteira, 50 mil cisternas, ferramentas agrícolas e sementes. Além disso, pretendem que sejam trazidos cerca de mil jovens camponeses do Haiti para estudarem agricultura no Brasil, com o apoio do MST e da Igreja Católica. O MST e o governo do Paraná devem enviar sementes de hortaliças, feijão e milho. O governo da Venezuela, que já abastece Porto Príncipe, deve enviar gás para o interior do Haiti, além de se aliar a Cuba para outro projeto de alfabetização no campo. Além de 250 mil camponeses, cerca de 500 mil haitianos deixaram a capital em direção ao interior. Cinco movimentos camponeses locais devem fazer a distribuição do material.
“Em vez de mandar Urutus, o Brasil precisa mandar tratores para ajudarem na produção de açudes. Como as chuvas no país começam em março, os agricultores precisarão armazenar água. Por isso os açudes e cisternas plásticas, fáceis de transportar. Há uma ausência tanto de estado quanto de leis no Haiti, mas a vida pode se reestruturar no país a partir do campo, que é para onde as pessoas estão voltando”, disse o líder da Via Campesina no Brasil e do MST, João Pedro Stédile. Do seu ponto de vista, o MST vai pressionar para que a ajuda brasileira seja voltada a apoiar o Haiti a se reconstruir pelo campo. De acordo com ele, não tem havido ajuda nesse sentido. “A FAO, por exemplo, se resume a um bando de burocratas de Roma, que não entendem nada da terra nem dos camponeses. No entanto, as organizações que representam os camponeses do Haiti felizmente estão mantidas e nos propuseram que organizássemos essa ajuda”, disse.
O líder camponês também criticou a participação do Brasil na Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah) e disse que a ajuda brasileira ao país caribenho deveria ser humanitária e não militar. “O Haiti não precisa de soldados, precisa de médicos, professores, agrônomos. Os militares estão lá há cinco anos e nada mudou. O que muda um país não é presença militar. O Haiti precisa é de ajuda humanitária e de um novo projeto de desenvolvimento. O azar do Haiti é que ele fica muito perto dos Estados Unidos” afirmou. Ainda de acordo com ele, os governos do Paraná e da Bahia também estão sendo procurados pela Via Campesina para que ajudem no envio de sementes, no primeiro caso, e com as cisternas, que são produzidas em Camaçari (BA).

sábado, 23 de janeiro de 2010

Mais de 11 milhões de empregos foram criados no Brasil em 7 anos

Brasília, 22 de Janeiro de 2010
Entre 2003 e 2009 o Brasil gerou 11.752.763 novos postos de trabalho, entre vagas celetistas e estatutárias, calculados com base nos dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Em 2003, o número de trabalhadores no País era de 29.544.927, passando para 40.437.076, um aumento de 36,86%. Considerando apenas os trabalhadores com carteira assinada, calculados pelo Caged, nesse período foram gerados 8.716.082 postos de trabalho. O número de trabalhadores com carteira assinada no Brasil nesses sete anos teve uma elevação de 32%, passando de 24,9 milhões para 32,9 milhões de pessoas.

O número de admitidos desde 2003 foi de 93,3 milhões e de desligados 84,5 milhões. Nesses sete anos, o saldo de empregos gerados durante o ano só ficou abaixo de um milhão de vagas em duas ocasiões: 2003 e 2009.

Em 2009, foram gerados no Brasil 995.110 novos empregos formais. “O Brasil é o País que mais gerou empregos em 2009 entre os integrantes do G-20, o que nos dá certeza de termos acertado nas políticas públicas de combate à crise econômica mundial. Estados Unidos e Europa estão apresentando saldos negativos, e os países da América Latina estão nos procurando para aprender como fizemos para escapar da crise que afetou o mundo todo”, afirmou o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi.

A previsão do ministro para janeiro é que sejam criados cerca de 100 mil empregos formais. Para 2010, Lupi mantém a previsão de geração de 2 milhões de novos postos de trabalho.

Apesar de ter registrado perda de 415.192 postos de trabalho, o número de admissões de dezembro de 2009, que chegou a 1.068.481, foi o maior para o mês em toda a série histórica do Caged. “Apesar da crise, a Indústria da Transformação fechou o ano de 2009 com saldo positivo, e este setor será um grande gerador de empregos em 2010, ao lado de Serviços. Teremos o melhor ano da história em número de empregos gerados, uma prova do sucesso das políticas públicas econômicas e sociais”, afirmou o ministro.

Região Norte gerou 37.241 postos de trabalho formal em 2009

Rondônia gerou 24.875, empregos formais, equivalente à expansão de 14,88% de assalariados com carteira assinada de dezembro de 2008. O resultado é o melhor da Região Norte e da série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados para o período, em números absolutos e relativos. Em termos relativos, o resultado é o melhor do país em 2009. Em Rondônia, Entre 2003 e 2009 foram geradas 57.577 vagas formais de trabalho em Rondônia.

O estado do Pará também apresentou expansão no nível de emprego no ano de 2009: 1,34% em relação ao número de assalariados com carteira assinada de dezembro de 2008, ou mais 7.380 empregos gerados. Em números absolutos e relativos o resultado foi o segundo melhor da Região Norte. No período de 2003 a 2009 foram gerados 133.386 postos de trabalho formal.

No Acre, a expansão de assalariados com carteira assinada foi de 3.54% com a criação de 1.969 empregos com registro em carteira, em relação aos assalariados de dezembro de 2008. Em números relativos e absolutos esse resultado foi o segundo melhor da história do Caged para o período. Entre 2003 e 2009 foram gerados 6.555 empregos no Acre.

O Amapá criou em 2009, 191 empregos formais, expansão de 0,35% em relação a dezembro de 2008. De 2003 a 2009 foram criados 9.234.

Roraima e Tocantins geraram, respectivamente, 1.189 e 3.045 empregos celetistas, equivalente à expansão de 3,76% no primeiro e 2,84%% no segundo, em relação a dezembro de 2008. Em números absolutos e relativos o resultado apresentado por Roraima foi o terceiro melhor da série histórica do Caged, para o período. Em termos absolutos, o resultado apresentado pelo Tocantins foi o terceiro melhor da série histórica do Caged, também para o período. Ente 2003 e 2009, os estados de Roraima e do Tocantins geraram, respectivamente, 6.397 e 22.823 postos de trabalho formal.

Apenas o estado do Amazonas fechou postos de emprego formal em 2009: 1.408, equivalente à redução de 0,40% no número de assalariados com carteira assinada de dezembro de 2008, devido principalmente ao desempenho negativo da Indústria de Transformação no estado (-6.464 postos). No período de 2003 a 2009 foram criados 95.723 postos de trabalho formal no estado do Amazonas.

Considerando-se apenas o mês de dezembro, fatores sazonais como a entressafra agrícola, férias escolares, as chuvas do período e a diminuição natural do consumo nessa época do ano, foram os responsáveis pelo declínio do nível de emprego amazonense: 2,23% ou menos 7.982 postos de trabalho.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Porta Curtas

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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Lula

 
 
 
 
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terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Feliz Ano Novo

2010 de muitas realizações e Paz.