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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Movimento de moradores ameaça parar Viracopos

Grupo irá à Prefeitura cobrar melhorias prometidas e planeja protesto

30/10/2011 - 20h08 . Atualizada em 30/10/2011 - 20h12
Adriana Leite
DA AGÊNCIA ANHANGUERA

Moradores do Campo Belo reunidos em escola estadual para discutir ações do movimento que cobra regularização e melhorias no bairro



(Foto: Dominique Torquato / AAN)

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Prefeito de Campinas exonera cunhado de ministro e dois secretários

Autor(es): Por Vandson Lima | De São Paulo
Valor Econômico - 25/10/2011

O novo prefeito de Campinas, (SP), Pedro Serafim (PDT), exonerou ontem três secretários municipais, entre eles Gustavo Petta, secretário de Esportes filiado ao PCdoB e cunhado do ministro Orlando Silva. Também foram publicadas no "Diário Oficial" as saídas dos petistas Nilson Lucílio, secretário-chefe do gabinete do prefeito, e Otávio Antunes, da Comunicação.
Os secretários pediram para deixar suas funções seguindo orientação de seus partidos, que colocaram seus cargos à disposição depois que a Câmara de Vereadores afastou, por 28 votos a 4, o prefeito Demétrio Vilagra (PT) do cargo por 90 dias. Este é o período que deve durar os trabalhos da Comissão Processante, que investiga o envolvimento de Vilagra, então vice-prefeito, em fraudes na companhia de saneamento de Campinas, mesmo esquema que provocou o impeachment de Hélio de Oliveira Santos (PDT). Serafim é o terceiro nome a assumir Campinas neste semestre.
A saída de Petta coincide com a série de denúncias que cercam o ministério comandado pelo cunhado, mas segundo a direção do PCdoB, os fatos não têm ligação. Na quinta-feira, o diretório municipal do partido já havia emitido nota na qual entregava seus cargos no primeiro escalão do governo de Campinas, por discordar da decisão de afastar Vilagra.
Ex-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) entre 2003 e 2007, Gustavo Petta concorreu à vereança em São Paulo em 2008 e obteve 13.525 votos. É irmão de Anna Cristina Lemos Petta, cuja empresa de produção cultural foi contratada por uma ONG ligada a filiados do PCdoB e que tinha contrato com o ministério do Esporte, comandado por seu marido. Anna ressarciu o convênio em setembro, depois de ser informada da ligação da ONG com o ministério.
Lucílio e Antunes são petistas diretamente ligados a Vilagra. O PT tem cerca de 80 cargos na máquina administrativa da cidade, inclusive três secretarias municipais - Transportes, Serviços Públicos e Habitação. Caso Vilagra não volte ao cargo, o partido pretende deixar o governo nas próximas semanas. O PT começou ontem a distribuição de 50 mil panfletos por Campinas em protesto ao afastamento de Vilagra e espera para hoje o resultado de um mandado de segurança para reconduzí-lo ao cargo. "Foi uma ação golpista e inconstitucional. Vamos armar o partido para travar um embate jurídico e político contra o novo prefeito", afirmou o presidente do diretório municipal do PT, Ari Fernandes.

Expedito Solaney Pereira de Magalhães é Secretario Nacional de Políticas Sociais da Central Única dos Trabalhadores.

Expedito Solaney Pereira de Magalhães é Secretario Nacional de Políticas Sociais da Central Única dos Trabalhadores. Sua militância sindical começou, em 1988, no MOB – Movimento de Oposição Bancária de Pernambuco, na vitoriosa eleição para a direção do Sindicato dos Bancários de Pernambuco.

Em 1991, através da convenção cutista participa do processo eleitoral e assume a direção regional de base do sindicato. Entre 1994 e 1997, Expedido Solaney assumiu a direção executiva da CUT- PE, na condição de primeiro tesoureiro. Em 2001, formou-se Cientista Social pela Universidade Federal de Pernambuco.

Na Secretaria de Políticas Sociais da CUT, conforme as atribuições estatutárias, Expedido Solaney assumirá as seguintes tarefas: a) elaborar e coordenar a implantação de políticas sociais da CUT, abarcando os setores de educação, saúde e previdência, habitação e solo urbano, alimentação, meio ambiente e ecologia, comunicação, transportes, direitos da criança e do adolescente, direitos humanos e movimentos sociais; b) coordenar a execução das políticas sociais da CUT; c) estabelecer e coordenar a relação da CUT com as organizações e entidades da sociedade civil, dentro dos princípios definidos neste Estatuto; d) promover intercâmbio e estabelecer convênios com entidades sindicais e institutos especializados, para desenvolvimento das políticas sociais da CUT, no âmbito nacional e, no âmbito internacional, através da Secretaria de Relações Internacionais; e) coordenar e orientar as secretarias de Políticas Sociais da CUT e das Confederações e Federações nacionais.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Aeroportuários suspendem paralisação em Viracopos

24/10/2011 14h18- Atualizado em 24/10/2011 14h53

Governo propôs nova rodada de negociações para quarta-feira (26).
Funcionários de Brasília e Guarulhos voltaram ao trabalho na sexta (21).

Os funcionários da Infraero no aeroporto de Viracopos, em Campinas, decidiram suspender nesta segunda-feira (24), após assembleia, a paralisação iniciada à 0h de quinta, de acordo com o Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina). A informação foi confirmada pela Infraero.

A retomada foi definida após a proposta do governo de retomar as negociações sobre as reivindicações dos trabalhadores em relação ao modelo de concessão definido pelo governo para o setor, que prevê gestão pela iniciativa privada.

Segundo informações do sindicato, na quarta-feira (26), representantes dos sindicatos e do governo federal deverão reunir-se para tratar do assunto.

No sábado (22), o diretor de administração da Infraero, José Eirado, dissera ao G1 que uma liminar concedida pelo Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região determinava que 50% dos funcionários em greve do aeroporto de Viracopos voltassem a trabalhar imediatamente.

Na sexta-feira (21), Brasília e Guarulhos já haviam suspendido a paralisação.

Funcionários da Infraero em Guarulhos votaram pela suspensão da greve nesta sexta-feira (21) (Foto: Rosanne D'Agostino/G1)

Em documento apresentado ao sindicato, a Secretaria de Aviação Civil (SAC) propõe estabelecer a obrigação das concessionárias oferecer um programa permanente de formação, capacitação e aperfeiçoamento dos empregados; garantia aos funcionários que permanecerem na Infraero de participar na elaboração de um plano conjunto para a absorção e realocação dos empregados; obrigação da concessionária adotar a mesma data-base da Infraero; obrigação da concessionária assegurar aos seus empregados condições de trabalho equivalente ao oferecido pela Infraero; e período de estabilidade no emprego maior do que já foi estabelecido.

Segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Aeroportuários, Francisco Lemos.Lemos, se as negociações não avançarem, a greve pode se estender para mais aeroportos. “Vamos abrir para negociações. Se não acontecer, a greve vai ser diferente, a gente vai parar o aeroporto e não só esses três", afirmou. “O estado de greve continua até a quarta, porque a crise é muito grave entre o movimento sindical e o governo Dilma”, disse aos funcionários em assembléia que começou por volta das 11h20 no saguão do aeroporto.

Movimento em Cumbica foi considerado normal pela manhã desta sexta (Foto: Rosanne D'Agostino/G1)

saiba maisVEJA IMAGENS DA PARALISAÇÃO

Infraero diz que liminar ordena volta de 50% ao trabalho em Viracopos
Passageiro embarca sem atraso em Cumbica no 2º dia de greve da Infraero
No aeroporto de Guarulhos, adesão à greve é de 80%, estima sindicato
Juíza extingue ação que pedia 90% dos aeroportuários em serviço

Paralisação
Os funcionários da Infraero nos três aeroportos iniciaram uma paralisação de 48 horas na última quinta-feira, em protesto contra o modelo de concessão definido pelo governo para o setor.

A principal reivindicação dos aeroportuários é em relação à manutenção das atividades-fim atribuídas aos funcionários da Infraero dentro do modelo de concessão dos aeroportos, e uma maior segurança em relação à estabilidade dos funcionários da Infraero.

A categoria pede estabilidade até 2020. De acordo com o Sina, em reunião realizada na quarta-feira, o governo teria chegado a sinalizar que poderia chegar a uma estabilidade até 2015.

Segundo José Carlos Domingos, diretor da base Guarulhos do Sina, a adesão à greve dos funcionários da Infraero no aeroporto da cidade na quinta foi de cerca de 80%. Ele estima ainda que, em Brasília, 60% dos funcionários aderiram à paralisação. Em Viracopos, a estimativa do sindicalista é que 100% tenham aderido.

A greve dos funcionários da Infraero atingiu, principalmente, o transporte de cargas. O superintendente da empresa no Aeroporto de Viracopos, Carlos Alberto Cardoso Alcântara, calculou em 800 toneladas o total de cargas paradas no aeroporto em decorrência da paralisação.

A Infraero tem 2.781 funcionários nos três aeroportos, que realizam tarefas como posicionamento de finger (estrutura que liga o terminal de passageiros aos aviões e é usado para embarque e desembarque), auxílio no posicionamento das aeronaves nos pátios e operação dos sistemas de informação aos passageiros (painéis e sistema de som).

Se somados os empregados das companhias aéreas, de manuseio de bagagem e terceirizados, atuam em Guarulhos, Viracopos e Brasília entre 9 mil e 10 mil pessoas, informou a Infraero. Ainda de acordo com a empresa, houve realocação de funcionários para garantir a operação normal nos aeroportos.

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Infraero

G1

Greve deixa 5 mil ton de carga acumuladas em Viracopos

Greve deixa 5 mil ton de carga acumuladas em Viracopos, diz sindicato
Aeroportuários cumpriram determinação do TRT-15 e 50% retornaram ao trabalho no sábado 24/10/2011.

Após determinação do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (TRT-15), 50% dos funcionários da Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, estão trabalhando normalmente nesta segunda-feira (24). Em greve desde quarta-feira (19), os aeroportuários de Viracopos decidiram na sexta-feira (21) manter a paralisação por tempo indeterminado. A categoria protesta contra o modelo de concessão dos aeroportos definido pelo governo para o setor, que prevê gestão pela iniciativa privada. Os funcionários dos aeroportos de Guarulhos e Brasília voltaram ao trabalho às 0h de sábado (22).

Por enquanto, a paralisação não tem afetado passageiros em Viracopos. A greve atingiu, principalmente, o transporte de cargas, onde estão sendo liberadas apenas as cargas vivas e perecíveis. Na quinta-feira, o superintendente da Infraero, Carlos Alberto Cardoso Alcântara, calculou em 800 toneladas o total de cargas paradas no aeroporto em decorrência da paralisação. Até a manhã desta segunda-feira, não havia um balanço oficial da Infraero do acúmulo de cargas no maior terminal do país, mas segundo Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina), cerca de 5 mil toneladas de cargas estão paradas.

Segundo o diretor de administração da Infraero, José Eirado, o anúncio da liminar concedida pelo TRT-15 foi feito por volta das 12h de sábado. De acordo com a assessoria de imprensa da empresa e o sindicato, os funcionários de Campinas estão cumprindo a determinação desde sábado, após receberam a notificação da Justiça. A categoria se reúne em assembleia nesta segunda-feira (24), às 10h, para definir se continua em greve.

Negociações ameaçadas

No sábado, o diretor da Infraero disse que o governo deve cancelar a reunião agendada para a próxima quarta-feira (26) para a retomada das negociações, caso a greve em Viracopos não seja suspensa. Representantes do governo e dos funcionários da Infraero tinham acertado a reunião. “Vai cancelar mesmo, se não voltarem. A coisa que nós achamos é que tanto os trabalhadores quanto o governo têm que voltar para a negociação, porque o governo tem uma proposta excelente para todos”, afirmou.




Propostas

Em documento apresentado ao sindicato pela manhã da sexta-feira, a SAC propõe estabelecer a obrigação das concessionárias oferecer um programa permanente de formação, capacitação e aperfeiçoamento dos empregados; garantia aos funcionários que permanecerem na Infraero de participar na elaboração de um plano conjunto para a absorção e realocação dos empregados; obrigação da concessionária adotar a mesma data-base da Infraero; obrigação da concessionária assegurar aos seus empregados condições de trabalho equivalente ao oferecido pela Infraero; e período de estabilidade no emprego maior do que já foi estabelecido.

Segundo Lemos, se as negociações não avançarem, a greve pode se estender para mais aeroportos. “Vamos abrir para negociações. Se não acontecer, a greve vai ser diferente, a gente vai parar o aeroporto e não só esses três", afirmou. “O estado de greve continua até a quarta, porque a crise é muito grave entre o movimento sindical e o governo Dilma”, disse.

Paralisação

Os funcionários da Infraero nos três aeroportos iniciaram uma paralisação de 48 horas nesta quinta-feira, em protesto contra o modelo de concessão definido pelo governo para o setor. A principal reivindicação dos aeroportuários é em relação à manutenção das atividades-fim atribuídas aos funcionários da Infraero dentro do modelo de concessão dos aeroportos, e uma maior segurança em relação à estabilidade dos funcionários da Infraero.

A categoria pede estabilidade até 2020. De acordo com o Sina, em reunião realizada na quarta-feira, o governo teria chegado a sinalizar que poderia chegar a uma estabilidade até 2015.

A Infraero tem 2.781 funcionários nos três aeroportos, que realizam tarefas como posicionamento de finger (estrutura que liga o terminal de passageiros aos aviões e é usado para embarque e desembarque), auxílio no posicionamento das aeronaves nos pátios e operação dos sistemas de informação aos passageiros (painéis e sistema de som).

Se somados os empregados das companhias aéreas, de manuseio de bagagem e terceirizados, atuam em Guarulhos, Viracopos e Brasília entre 9 mil e 10 mil pessoas, informou a Infraero. Ainda de acordo com a empresa, houve realocação de funcionários para garantir a operação normal nos aeroportos.

Com informação do G1

domingo, 23 de outubro de 2011

Greve dos Aeroportuários Viracopos

Aeroportuários de Viracopos divergem da categoria e mantém paralisação
Em Guarulhos e Brasília, trabalhadores da Infraero suspenderam greve

Greve dos Aeroportuários Viracopos

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

ANAC CRIA TAXA PARA PASSAGEIROS EM AEROPORTOS QUE QUER PRIVATIZAR

ANAC CRIA TAXA PARA PASSAGEIROS EM AEROPORTOS QUE QUER PRIVATIZAR
Anac cria taxa para passageiros em aeroportos que quer privatizar

08/10/2011
Federação Nacional dos Trabalhadores na Aviação Civil comanda protestos em defesa do patrimônio público
Escrito por: Hora do Povo

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) incluiu nos editais de privatização dos aeroportos de Guarulhos (SP), Brasília e Viracopos (Campinas), cujas minutas foram apresentadas no último dia 3, a criação das chamadas “taxas de conexão”, sobre passageiros que transitarem nos embarques doméstico e internacional.

A nova taxa, segundo os editais de concessão que estão em consulta pública, será cobrada das companhias aéreas e não há nenhum tipo de proibição para o aumento das passagens aos consumidores.

De acordo com os editais, a finalidade da tarifa de conexão é cobrir os serviços que o novo concessionário prestará aos usuários nas pontes de embarque e desembarque. São exemplos uso de carrinhos para transporte de bagagens, inspeção de raios-X, ônibus e área de restituição de bagagem.

Um dos principais argumentos do governo para criar a nova tarifa foi a necessidade de tornar o aeroporto de Brasília mais atraente aos investidores privados. Segundo dados da Infraero, cerca de 40% do volume de passageiros do terminal são de conexão para outros destinos. Em 2010, passaram pela capital federal 14 milhões de usuários e a demanda para o aeroporto em 2014 está projetada em 21,3 milhões.

A privatização dos aeroportos é rechaçada pelos trabalhadores e movimentos sociais. O presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores na Aviação Civil (Fentac), Celso Klafke, afirmou que os trabalhadores realizarão manifestações nos aeroportos contra a medida.