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sexta-feira, 30 de março de 2012

Plano para Viracopos gera novos questionamentos

Valor Econômico 30/03/2012 Por Daniel Rittner | De Brasília Às vésperas de uma decisão final da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) sobre o leilão de Viracopos, técnicos do governo e especialistas do setor aéreo depararam com uma surpresa: o consórcio Aeroportos Brasil, cuja vitória na disputa é contestada pela Odebrecht, promete atingir um nível de produtividade em suas operações que é 28% maior ao do campeão mundial de eficiência no setor aeroportuário. Em meio a tantas dúvidas, a diretoria colegiada da Anac resolveu adiar sua decisão definitiva sobre o futuro do aeroporto, que estava inicialmente prevista para hoje. Os diretores da agência preferiram aguardar a conclusão de um parecer da procuradoria federal junto à Anac - uma representação da Advocacia-Geral da União (AGU) - sobre os documentos apresentados pela Odebrecht e a defesa do consórcio vencedor (formado pela Triunfo, pela UTC Participações e pela operadora francesa Egis). Agora, a decisão deve sair na semana que vem, até quinta-feira, depois de concluído esse novo parecer. Enquanto isso, surgem novas dúvidas sobre a viabilidade do plano de negócios divulgado pela Triunfo ao mercado, dois dias após o leilão. A maior delas, segundo especialistas que acompanham de perto o processo de homologação do resultado, é o nível de produtividade que o consórcio promete implementar em Viracopos. O aeroporto de Heathrow, em Londres, é hoje o mais eficiente do planeta. Cada aeronave que pousa ou decola em suas pistas carrega, em média, 144 passageiros. Em Frankfurt, a média é de 117 passageiros por avião. As empresas que administram esses dois aeroportos, respectivamente a BAA e a Fraport, participaram do leilão de 6 de fevereiro. Mas concentraram seus lances em Guarulhos e saíram do certame sem terem arrematado nenhuma concessão. Na apresentação que fez ao mercado, a Triunfo mostrou um projeto em que o consórcio prevê a intenção de investir R$ 7,8 bilhões ao longo dos 30 anos de contrato. No fim do período, o número de passageiros chega a 84 milhões por ano, mas sem a construção da quarta pista de Viracopos, o que é obrigatório a partir de 456 mil movimentos (pousos e decolagens) anuais. Quem fez as contas se surpreendeu: isso significa que cada aeronave que passa pelo aeroporto precisará transportar, em média, 185 passageiros - 28% acima de Heathrow e 59% a mais do que em Frankfurt. Hoje a média de Viracopos é de 75 passageiros. No entanto, mesmo que se convençam de eventuais contradições no plano de negócios, os diretores da Anac dificilmente poderão levar isso em consideração. Diferentemente de outras concessões, a agência estabeleceu no edital dos aeroportos que não receberia o plano dos vencedores. "O governo transferiu a responsabilidade pela validação dos planos de negócios para os bancos e instituições financeiras", explica Cristiane von Ellenrieder, do FHCunha Advogados Associados. O ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, disse em recente audiência pública no Senado que era uma forma de reduzir a brecha para futuros pedidos de reequilíbrio econômico-financeiro dos contratos pelas concessionárias, que poderiam alegar mudanças nas premissas adotadas. A Triunfo apresentou o plano de negócios em teleconferência a analistas do mercado, na tentativa de reverter a queda de suas ações, após o leilão. O diretor da UTC e porta-voz do consórcio, João Santana, diz que esse não é o plano válido. Segundo ele, os investimentos em Viracopos chegarão a R$ 8,5 bilhões em 30 anos e há previsão de construir a quarta pista na última década da concessão - informações que não constavam da apresentação anterior. Mesmo assim, ele ressaltou: "O plano de negócios não tem absolutamente nada a ver com as exigências do edital". Santana afirma também que a comparação do nível de eficiência operacional com aeroportos como Heathrow e Frankfurt não pode ser feita. Isso porque, conforme lembra o executivo, o perfil de Viracopos está relacionado ao transporte de cargas - ou seja, são aeronaves que voam sem um passageiro sequer. Atualmente, mais de 60% das receitas tarifárias do aeroporto proveem de cargas. A intenção é equilibrar esse valor com voos comerciais, em poucos anos, mas o peso do frete ainda será grande. "É preciso tomar cuidado para que isso não vire uma falsa questão", diz. No recurso administrativo à Anac, a Odebrecht alega que a operadora francesa Egis não anexou documentos que comprovam sua regularidade fiscal, previdenciária e trabalhista. O consórcio vencedor garante que esses documentos não têm equivalência na França e apresentou declaração formal de "nada consta". Em ofício enviado à agência no dia 14 de março, ao qual o Valor teve acesso, o embaixador da França em Brasília, Yves Saint-Geours, certifica que "não existe nenhuma convenção entre o Brasil e a França que permita identificar quais documentos, na legislação francesa, equivalem exatamente aos documentos brasileiros". As interpretações são diferentes: para o consórcio Aeroportos Brasil, isso demonstra que não há equivalência possível e é suficiente para sacramentar a discussão. Para a Odebrecht, há dubiedade e a falta de documentos no processo de habilitação não é um mero formalismo, mas questão de segurança jurídica. O Valor apurou que não há consenso entre os cinco diretores da Anac, mas a maioria - pelo menos por enquanto - está inclinada a confirmar a vitória da Triunfo, da UTC e da Egis no aeroporto de Viracopos.

segunda-feira, 19 de março de 2012

A ESQUERDA NA AMÉRICA LATINA

História, Presente, Perspectivas Simpósio Internacional Universidade de São Paulo – FFLCH – Departamento de História 11, 12 e 13 de setembro de 2012 (9 às 22 horas) Programação 3ª. feira 11 de setembro 09:00 h. (AH): DO PETISMO AO LULISMO: O PT ONTEM E HOJE: André Singer – Lincoln Secco – Tales Ab´Saber – Cyro Garcia 09:00 h. (AG): ESQUERDA, DITADURAS E DIREITOS HUMANOS: Pedro Pomar – Jorge Souto Maior – Olgária Matos – Sergio Adorno 09:00 h. (CPJ): INTELECTUAIS E MARXISMO NA AMÉRICA LATINA: Bernardo Ricupero – Lidiane Soares Rodrigues – Marcos Napolitano – Maurício Cardoso 14:00 h. (AH): O COMUNISMO NA HISTÓRIA DO BRASIL: Milton Pinheiro – Apoena Cosenza – Frederico Falcão – Marly Vianna 14:00 h. (AG): CHINA E A AMÉRICA LATINA: Wilson N. Barbosa – Marcos Cordeiro Pires – Luis Antonio Paulino – Vladimir Milton Pomar 14:00 h. (CPJ): CUBA: PASSADO E PRESENTE DA REVOLUÇÃO: Luiz E. Simões de Souza – Joana Salem – Silvia Miskulin – José R. Mao Jr. 17:00 h. (AH): RECURSOS NATURAIS, ENERGIA E INTEGRAÇÃO CONTINENTAL: Ildo Sauer – Ariovaldo U. de Oliveira – Mónica Arroyo – Raimundo Rodrigues Pereira 17:00 h. (AG): PROGRAMAS SOCIAIS COMPENSATÓRIOS: SAÍDA DA POBREZA?: Ruy Braga – Eduardo Januário – Maria Cristina Cacciamali – Fúlvia Rosenberg 17:00 h. (CPJ): PERU, EQUADOR, BOLÍVIA: INDIANISMO E COSMOVISÃO ANDINA: Vivian Urquidi – Enrique Amayo – Tadeu Breda – Mónica Bruckmann 19:30 h. (AH): A LUTA DOS ESTUDANTES NA AMÉRICA LATINA: Clara Saraiva – Alejandro Lipcovich – Lucia Sioli – Mario Costa 19:30 h. (AG): AMÉRICA LATINA NA GEOPOLÍTICA INTERNACIONAL: André Martin – Leonel Itaussu A. Mello – Rodrigo Medina Zagni – Manoel Fernandes 19:30 h. (CPJ): O COMUNISMO NA AMÉRICA LATINA: Antonio C. Mazzeo – Marcos Del Roio – Victor Vigneron – Kennedy Ferreira 4ª. feira 12 de setembro 09:00 h. (AH): VENEZUELA E A REVOLUÇÃO BOLIVARIANA: Rafael Duarte Villa – Gilberto Maringoni – Flávio Benedito – Flavio Mendes 09:00 h. (AG): REDES SOCIAIS, AÇÃO DIGITAL E ATIVISMO POLÍTICO: Sergio Amadeu – Raphael Tsavkko – Rodrigo Vianna – Luiz Carlos Azenha 09:00 h. (CPJ): BOLÍVIA: DA ASSEMBLÉIA POPULAR A EVO MORALES: Everaldo Andrade – Diego Siqueira – Christian Henkel – Igor Ojeda 14:00 h. (AH): O MARXISMO NA AMÉRICA LATINA: Michael Löwy – Osvaldo Coggiola – Luiz Bernardo Pericás – Carlos Guilherme Mota 14:00 h. (AG): MÉXICO: DE ZAPATA AO ZAPATISMO: Waldo Lao Sánchez – Igor Fuser – Jorge Grespan – Azucena Jaso 14:00 h. (CPJ): EDITORAS DE ESQUERDA NA AMÉRICA LATINA: Marisa Midori – Flammarion Maués – Rogerio Chaves – Sandra Reimão 17:00 h. (AH): O ANARQUISMO NA AMÉRICA LATINA: Edson Passetti – Marcos A. Silva – Ricardo Rugai – Margareth Rago 17:00 h. (AG): A ESQUERDA E O POPULISMO: Maria Helena Capelato – Maria Ligia Prado – Antonio Rago – Fernando Sarti Ferreira 17:00 h. (CPJ): COLÔMBIA: DA “VIOLÊNCIA” À GUERRA SEM FIM: Antonio Carlos R. de Moraes – Yuri Martins Fontes – Ana Carolina Ramos – Pietro Lora Alarcón 19:30 h. (AH): O MARXISMO NO BRASIL: Paulo Arantes – Dainis Karepovs – Armando Boito – Ricardo Musse 19:30 h. (AG): LUTA ARMADA NO BRASIL: UM BALANÇO: Carlos Eugênio Clemente – João Quartim de Moraes – Ivan Seixas – Antonio R. Espinosa 19:30 h. (CPJ): FEMINISMO E SOCIALISMO NA AMÉRICA LATINA: Vanina Biasi – Cecília Toledo – Sara Albieri – Janete Luzia Leite 5ª. feira 13 de setembro 09:00 h. (AH): PIQUETEIROS, FÁBRICAS OCUPADAS, SUJEITOS E MÉTODOS DE LUTA: Néstor Pitrola – Josiane Lombardi – Atenágoras Teixeira Lopes – Rodrigo Ricupero 09:00 h. (AG): A ESQUERDA E O MEIO-AMBIENTE: Francisco del Moral Hernández – Mauricio Waldman – Ana Paula Salviatti – Gilson Dantas 09:00 h. (CPJ): SOCIALISMO E SOCIAL-DEMOCRACIA NA AMÉRICA LATINA: Adalberto Coutinho – Gonzalo Rojas – Jorge Raffo – Claudio Batalha 14:00 h. (AH): A LUTA PELA TERRA NA AMÉRICA LATINA: Gilmar Mauro – Larissa Bombardi – Horacio Martins de Carvalho – Valeria De Marcos 14:00 h. (AG): A FRENTE DE ESQUERDA NA ARGENTINA (E O BRASIL): Luis Mauro S. Magalhães – Pablo Rieznik – Valério Arcary – João Batista Araujo “Babá” 14:00 h. (CPJ): AMÉRICA LATINA: IMUNE À CRISE?: José Menezes Gomes – Plínio de Arruda Sampaio Jr. – Leda Paulani – Ramón Peña Castro 17:00 h. (AH): A CLASSE OPERÁRIA NA HISTÓRIA LATINO-AMERICANA: Ricardo Antunes – Agnaldo dos Santos – Sean Purdy – Mauro Iasi 17:00 h. (AG): ESQUERDA, IGREJAS, DIVERSIDADE SEXUAL E HOMOFOBIA: Laerte – Horacio Gutiérrez – Jean Wyllys – Maria Fernanda Pinto 17:00 h. (CPJ): DILEMAS DA UNIVERSIDADE NA AMÉRICA LATINA: Gladys Beatriz Barreyro – Afrânio Catani – César Minto – João Flavio Moreira 19:30 h. (AH): AMÉRICA LATINA, A CRISE MUNDIAL E A ESQUERDA: Plínio de Arruda Sampaio – Jorge Altamira – Ricardo Canese – Valter Pomar 19:30 h. (AG): DROGAS, NARCOTRÁFICO E CAPITALISMO NA AMÉRICA LATINA: Henrique Carneiro – Julio Delmanto – Rosana Schwartz – José Arbex 19:30 h. (CPJ): A TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO NO SÉCULO XXI: Zilda Iokoi – Lucelmo Lacerda – Valéria Melki Busin – Jung Mo Sung AH: Anfiteatro de História / AG: Anfiteatro de Geografia/ CPJ: Sala Caio Prado Júnior Inscrições On-Line: www.esquerdaamlatina.fflch.usp.br Apoio: GMarx - NEPHE Entrada Franca Serão fornecidos certificados de freqüência Comissão Organizadora: Lincoln Secco – Osvaldo Coggiola – Rodrigo Ricupero – Jorge Grespan – Marcos A. Silva – Francisco Alambert Co-Organização: PROLAM (Programa de Pós-Graduação em Integração da América Latina) - USP

Harém partidário

Autor(es): José Roberto de Toledo O Estado de S. Paulo - 19/03/2012 Por que o governo Dilma carrega uma base parlamentar tão extensa, conflituosa e perdulária quanto uma amante argentina? Só PSOL, PSDB, DEM e PPS praticam oposição de fato e votam contra as proposições governistas com assiduidade. O PV fica a meio termo. Juntos, os oposicionistas mal chegam a uma centena de deputados, menos de 20% da Câmara. Os demais 80% votam tão frequentemente sob a orientação dos prepostos de Dilma que quando não o fazem, mesmo que em algo de menor importância, é notícia. Não faz diferença ganhar por 50 ou 250 votos de margem. Mas custa mais caro. Carregar uma maioria tão inchada requer um guindaste que só se mantém em pé graças a um contrapeso de verbas e cargos. Em tese, uma maioria de 257 votos seria suficiente para o governo aprovar praticamente tudo o que quer na Câmara, já que não há nenhuma reforma constitucional fundamental à vista. As bancadas do PT (85 deputados), PMDB (76) e do bloco PSB-PTB-PCdoB (63) somam 224 votos. Os 33 restantes para a maioria absoluta viriam de partidos quânticos como PSD (47) ou PP (39). Outras siglas que condicionaram o apoio a Dilma no Congresso a ministérios, como PR (36 deputados) e PDT (26), poderiam ser usadas conforme a necessidade - e sem cadeira cativa na Esplanada. Mas todo esse raciocínio cai por terra quando confrontado com um dado da realidade: PT e PMDB estão em rota de colisão eleitoral. O crescimento petista nas eleições deste ano, se ocorrer, tende a desfalcar a bancada peemedebista. Não só porque o PMDB é o partido com maior número de prefeituras (1.181) e, assim, com mais a perder. A história tem sido assim. Embora parceiros na chapa presidencial, as duas siglas têm um passado muito mais de conflito do que de aliança, principalmente nos municípios. Os partidos esparramam sua base municipal enquanto estão no poder. O auge do PMDB foi no governo Sarney, quando o partido mandava e desmandava. Em 1988, os peemedebistas elegeram 1.606 prefeitos, ou 38% das vagas em disputa. Na época, PT e PSDB tinham menos de 1% das prefeituras. Mas a história estava prestes a mudar, à medida que as duas siglas passassem a polarizar a disputa pelo governo federal. Em cada uma das quatro eleições municipais seguintes o poder relativo do PMDB diminuiu, enquanto o do PSDB e, depois, o do PT cresceu. Em 2004, dois anos após perderem a eleição presidencial coligados aos tucanos, os peemedebistas bateram no ponto mais baixo de sua base municipal: 19% das prefeituras. Era preciso mudar a estratégia. Começou a guinada rumo ao PT. O PMDB não se coligou a Lula em 2006, mas tampouco se aliou aos seus rivais do PSDB. Em 2008, petistas e peemedebistas já eram aliados no Congresso e no governo. Resultado: o PMDB voltou a aumentar sua base municipal, que chegou a 22% das prefeituras. Em meio a rusgas e aproximações, as duas siglas formalizaram sua união em 2010, com Michel Temer (PMDB) se tornando vice de Dilma Rousseff. Mas o casamento não ajudou os peemedebistas a expandirem sua base municipal. Ao contrário, nos últimos quatro anos, entre cassações e traições, a tropa peemedebista minguou para 21% dos prefeitos. Toda vez que isso acontece, os cardeais do partido ficam nervosos. É a colcha de retalhos municipalista que cobre as oligarquias estaduais do PMDB e lhes serve de manto protetor em Brasília. Sem a base, a cúpula desaba. Enquanto isso, a base municipal petista segue crescendo. Dobrou em 2004, cresceu 50% em 2008 e passou de 10% das prefeituras. No longo prazo, a aliança PT-PMDB é insustentável. Os conflitos ficarão cada vez mais óbvios com a aproximação das eleições. Resta a Dilma mimar o resto do harém partidário para quando o divórcio chegar.

Vencedor de Viracopos apresenta sua defesa

Folha de São Paulo São Paulo, sábado, 17 de março de 2012 Vencedor de Viracopos apresenta sua defesa Odebrecht contestou resultado do leilão DE SÃO PAULO O consórcio Aeroportos Brasil, vencedor do leilão da concessão do aeroporto de Viracopos, em Campinas, apresentou ontem à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) sua defesa à contestação da Odebrecht sobre o resultado do certame. A Odebrecht, derrotada no leilão, entrou com um pedido de eliminação do consórcio alegando que o grupo não cumpriu todas as exigências do edital. Uma delas diz respeito à participação de 20% da operadora francesa Egis Avia, uma das participantes do consórcio, em aeroportos com mais de 5 milhões de usuários por ano. No recurso, a Aeroportos Brasil alega que basta que a consorciada pertença ao grupo econômico que administra o aeroporto. No próximo dia 30, a agência deve publicar sua decisão sobre o caso.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Egis é o foco de contestação da Odebrecht

Autor(es): Por Fábio Pupo e Daniel Rittner | De São Paulo e Brasília Valor Econômico - 08/03/2012 Executivos do consórcio liderado por Triunfo Participações e Investimentos e UTC Participações estão envolvidos em uma força-tarefa para apresentar ao governo documentos que comprovem sua qualificação para assegurar a concessão do aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). Essa é a prioridade da empresa depois do leilão de 6 de fevereiro, quando a sociedade arrematou o projeto e levantou dúvidas sobre sua capacidade operacional e financeira. As desconfianças geraram um recurso do segundo colocado na disputa, o consórcio liderado pela Odebrecht - único a questionar o resultado do leilão - que contesta a operadora francesa Egis, integrante da sociedade vencedora. Apesar da desconfiança do mercado, os executivos do consórcio Novas Rotas (do qual a Odebrecht Transport tem 80% e a operadora Changi, de Cingapura, tem 20%) não contestam a capacidade financeira da Triunfo. São outras duas as linhas de argumentação usadas no recurso, ambas direcionadas à Egis (com 10% no consórcio, enquanto Triunfo e UTC têm 45% cada). Uma das questões levantadas é em relação aos documentos apresentados pela francesa. É argumentado que a empresa deixou de apresentar papéis necessários, como certidões trabalhistas, do INSS, de regularidade tributária e financeira. No caso das estrangeiras, era necessário apresentar equivalentes a esses documentos e a Egis teria dito que eles não existiram na França. Para o Novas Rotas, os documentos existem naquele país e deveriam ser apresentados. Outra argumentação do consórcio liderado pela Odebrecht diz respeito à movimentação da operadora Egis. O edital exigia que a empresa operasse em pelo menos um aeroporto com 5 milhões de passageiros ao ano. No caso da Egis, apenas um de seus terminais ultrapassava o número, e ainda um onde ela tem uma posição minoritária. No entanto, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) já havia esclarecido que, mesmo com participação minoritária nesses aeroportos, as empresas estariam habilitadas para a disputa. O consórcio vencedor rebate as argumentações e diz que atendeu os requisitos do edital. "Por esta razão, sua proposta foi homologada pela ANAC em 17 de fevereiro, após criteriosa análise da documentação dos sócios por parte do órgão", diz texto enviado via assessoria de imprensa. No governo, fontes dizem que, embora os investimentos nos aeroportos precisem de celeridade, o caso de Viracopos é o que menos demanda urgência pela realização da Copa do Mundo de 2014, por não ser uma cidade-sede. Por isso, é avaliado que, se houver um pequeno atraso (devido à troca dos concessionários), não será "dramático" para a infraestrutura do setor. Fontes também asseguram que a comissão de licitação fará a análise com a independência, sem ingerência do Planalto ou de grupos econômicos. No Palácio do Planalto, é comentado que a própria presidente Dilma Rousseff teria "estranhado" o resultado de Viracopos, principalmente por causa da presença da Triunfo. O governo tem certa desconfiança em relação à empresa devido a sua dívida. Também causaram desconforto declarações do presidente da Triunfo, Carlo Bottarelli, de que os investimentos seriam reduzidos em relação ao previsto inicialmente pelo governo e de que os aportes só seriam acionados no caso de a demanda de movimentação ser alcançada. A Triunfo reconhece que tem dívida elevada (a relação dívida líquida sobre Ebitda já está em 3,32, sendo que especialistas defendem 3,5 como um limite saudável para o setor). Mas para os executivos da empresa, isso não é problema pois a Triunfo teria - com a entrada da Infraero na sociedade que administrará o aeroporto, conforme previsto em edital - uma participação reduzida de 45% para apenas 22,5%. Com isso, seus aportes nos próximos dois anos no projeto seriam de apenas R$ 100 milhões. O aeroporto de Viracopos, diz a companhia, não será responsável por aumentar seu endividamento. O mesmo, no entanto, não é possível dizer sobre outros projetos da empresa. A alavancagem aumentará ainda mais antes de começar a diminuir e a empresa já cogita emissão de mais ações na bolsa. Paralelamente à estreia no setor aeroportuário, a Triunfo anunciou há poucos dias a entrada em um novo empreendimento. Desta vez, trata-se de um porto em Manaus (Amazonas). Dependendo do modelo de negócios a ser adotado nesse projeto, a alavancagem da empresa poderia sofrer mais pressões. Apesar de ter sido comprado por apenas R$ 4,5 milhões, o investimento em um projeto como o de um porto pode ultrapassar facilmente 100 vezes esse valor. Segundo fontes da companhia, no entanto, ainda não foi definido o destino desse novo projeto.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Sem medo de ser (in)feliz: o dia em que o PSOL se aliou ao PSDB

Postado em: 6 mar 2012 às 23:50 | Artigos do editor Para defender a tese da “esquerda verdadeira”, um dos argumentos destacados pelo PSOL é o da total e irrestrita independência da sigla. Mas a partir de agora, na cartilha da ‘esquerda autêntica‘ é preciso eliminar o tópico que trata de alianças partidárias sob qualquer égide. Luis Soares, Pragmatismo Politico Fundado e formado por dissidentes petistas, o PSOL tem utilizado, desde o princípio, o próprio PT como parâmetro comparativo para externar os seus métodos e as suas práticas. Na empreitada pouco racional, e, portanto, não muito bem sucedida que objetiva descaracterizar o PT como um partido de massas e representante genuíno de uma frente progressista, a agremiação de Plínio de Arruda, Heloísa Helena, Baba e cia., não cansa de bradar aos quatro extremos que são eles, e ninguém mais, os baluartes da autêntica esquerda brasileira. Para confirmar tal tese, um dos argumentos utilizados pelos psolistas é o da total e irrestrita independência da sigla. Razão de orgulho, estampado em palavras, gritos de guerra e residente nas mentes dos partidários e simpatizantes do partido que se julgam aptos a vislumbrar uma cartilha imaginária com as definições exatas sobre o significado do que é ser de esquerda no Brasil. Das definições mais incisivas, a independência partidária, repetimos, é destaque incontestável. De modo que, por esta ótica, até aliar-se ao PT seria constrangedor. Leia mais A verdade nua e crua sobre as Eleições 2012: vícios e viciados Assassinato da língua: “Padrão Globo de qualidade” extermina a voz brasileira Jornal desmascara Yoani Sánchez e revela como blogueira frauda seguidores nas Redes Sociais Acontece que em meados de fevereiro, foi notícia e circulou pelas redes sociais uma reunião entre o pré-candidato do PSOL à prefeitura de Macapá e lideranças do PSDB do Estado do Amapá. Registre-se: o PSOL teve a oportunidade de compor com outras frentes da esquerda (frentes da esquerda autêntica, como chamam) local, mas optaram por um outro caminho. O PSOL foi além. Não apenas desprezou a composição com partidos com os quais teoricamente se identifica (PCB, PSTU), mas reuniu-se à portas fechadas com o PSDB, nas presenças do empresário Michel JK e do latifundiário Jorge Amanajás. Quem são e como agem os representantes do PSDB do Amapá O PSDB no estado do Amapá tem a mesma prática dos governos FHC e Alckmin. Criminalizam os movimentos sociais e massacram as classes menos abastadas. O partido é representado pelo deputado e empresário Michel JK, e pelo ex-presidente da Assembleia Legislativa, Jorge Amanajás, entre outros. Jorge Amanajás é o mais legítimo representante do agronegócio no estado, é um grande latifundiário e pesa contra ele acusações de grilagem de terras. Já Michel JK é um grande empresário, dono de uma rede de lojas em todo o estado, e ambos apoiaram o atual prefeito de Macapá, também preso em 2011 sob a acusação de corrupção Apenas para explicitar o reducionismo imposto e que de nada serve ao debate político, vejamos: se “quem se alia ao PMDB de Sarney não é de esquerda”, como costumam afirmar, como definir então quem se alia ao PSDB de FHC e Aécio? O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), ex-petista, e que liderou o Congresso Estadual do PSOL no ano passado, já chegou a defender publicamente uma aliança com o PPS – partido que atua alinhado ao PSDB e ao DEM no Congresso Nacional. Randolfe chegou a rasgar elogios à Roberto Freire. Este último, diga-se, acometido por um anti-petismo/lulismo patológico que o fez perder-se no tempo e no espaço, a ponto de considerar em José Serra figura mais relevante do que Lula na política brasileira contemporânea e no processo histórico político. A partir de agora, na cartilha da ‘esquerda autêntica‘ é preciso eliminar o tópico que trata de alianças partidárias sob qualquer égide. Aguardemos os próximos capítulos. Ou os próximos tópicos a serem excluídos. Pragmatismo Político procurou o deputado Ivan Valente, presidente nacional do PSOL, para tratar das alianças em curso no estado do Amapá. No entanto, não houve resposta. Com informações de Almir Brito, de Macapá

sexta-feira, 2 de março de 2012

Políticos com contas desaprovadas não poderão concorrer nas eleições de 2012, decide TSE

março 2nd, 2012 O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu hoje (1º), por maioria de 4 votos a 3, que os políticos com contas desaprovadas não poderão concorrer nas eleições de 2012. Os ministros endureceram a regra das eleições de 2010, que declarava quite o candidato que prestava contas, independentemente de elas serem aprovadas ou não. A quitação eleitoral é uma exigência para obtenção do registro para concorrer a um cargo. O julgamento começou no dia 14 de fevereiro, com o voto do relator Arnaldo Versiani, que queria manter a regra mais branda aplicada em 2010. Ele foi seguido pelos ministros Gilson Dipp e Marcelo Ribeiro, para quem a lei é clara ao exigir apenas a prestação de contas. “O tribunal não pode fazer interpretação extensiva”, disse Ribeiro. A divergência foi aberta pela ministra Nancy Andrighi, que defendeu a aprovação das contas como condição para a obtenção do registro. “Entendo que não se pode considerar quite com a Justiça Eleitoral candidato que teve as contas desaprovadas porque isso tiraria a razão de existir da prestação de contas. A prestação de contas seria apenas uma mera formalidade, sem repercussão na situação jurídica do candidato”. Para Andrighi, o candidato que foi negligente e não observou a legislação não pode ter o mesmo tratamento do candidato que cumpriu seus deveres. “A aprovação das contas não pode ter o mesmo efeito da desaprovação”, resumiu. Seu entendimento foi acompanhado pelos ministros Marco Aurélio Mello, Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski. “Tratar igualmente aqueles que têm contas aprovadas e desaprovadas feriria a mais não poder o principio da isonomia”, disse Lewandowski. Os ministros não definiram, no entanto, o prazo para que a desaprovação de contas interfira no registro. Atualmente, a Corregedoria do TSE tem o registro de 21 mil políticos que tiveram as contas desaprovadas em eleições anteriores. A dúvida é se um candidato que teve contas desaprovadas em 2008, por exemplo, poderia obter o registro para concorrer em 2012. Ficou definido que a rejeição de contas relativas às eleições de 2010 deixa o político não quite, e que as outras situações serão analisadas caso a caso. Fonte: Agência Brasil

Clipping

O Estado de S.Paulo 02 de março de 2012 | 3h 03 Cumbica: passageiros ficam 8h dentro de avião Cerca de 30 pessoas que resolveram deixar o voo da TAM ainda tiveram suas bagagens enviadas por engano para Londres NATALY COSTA - O Estado de S.Paulo Oito horas. Foi o tempo que o voo TAM 8084, de São Paulo a Londres, ficou na pista do Aeroporto de Cumbica, com passageiros dentro. Na maior parte do tempo eles ficaram sem água, comida e informações precisas. Uma das passageiras, a editora de livros Tayla Tzirulnik, de 29 anos, contou que o voo estava marcado para 22h50 de quarta-feira. No check-in, ela foi informada do atraso por "questões de tripulação". Recebeu voucher para jantar e foi orientada a passar pela imigração e esperar o voo. "Por volta das 23h, começou o embarque, mas logo veio um aviso de que o avião precisava passar por manutenção. Comissários não sabiam de nada, mas afirmaram ter recebido ligações da TAM à tarde avisando de que o voo só sairia às 23h50." Às 4h20, todos permaneciam presos no avião. Sem água ou comida, algumas pessoas passaram mal. "Disseram que a possibilidade de decolar era mínima, porque o aeroporto de Londres não receberia mais o voo por causa do horário", disse Tayla. O jantar começou a ser servido. Minutos depois, funcionários de solo da TAM foram até o avião dizer que quem quisesse poderia descer e pegar as malas de volta. Entre 4h30 e 5h30, cerca de 30 pessoas deixaram o avião, acompanhados de funcionários. Tayla e o resto do grupo tiveram a saída do Brasil cancelada e foram para a esteira esperar as bagagens. Um funcionário avisou que as malas chegariam em breve, mas, às 6h40, nada. "Foi quando a mesma pessoa nos disse que as malas não seriam devolvidas. O voo tinha saído às 6h20 com nossa bagagem dentro". O próximo voo da TAM para Londres só sairia ontem à noite e Tayla embarcou mais cedo, por conta própria, em outra empresa. "Vou a um show em Liverpool e já perdi passagem de trem e hotel. Não posso perder também o show." A TAM disse que o avião tinha manutenção prevista porque havia batido em pássaro e "o voo já havia sido reprogramado para decolar às 2h, não no horário original". Mas, por causa de um problema técnico imprevisto, a aeronave passou por nova manutenção e o voo decolou às 6h15. A empresa diz ter solicitado aos passageiros que "aguardassem a bordo" e "sistemas de comunicação e entretenimento da aeronave ficaram disponíveis". A Agência Nacional de Aviação Civil diz que pode multar a TAM em até R$ 7 mil por passageiro. O valor total pode chegar a R$ 1,7 milhão. sobe ________________________________________ O Estado de S.Paulo 01 de março de 2012 | 15h 05 Infraero quer aeroportos em áreas com maior demanda RICARDO BRITO - Agencia Estado BRASÍLIA - O presidente da Infraero, Antonio Gustavo Matos do Vale, afirmou hoje que, depois da privatização dos aeroportos de Guarulhos, Campinas (Viracopos) e Brasília, é necessário discutir a realização de novas estruturas aeroportuárias em cidades que contam com forte demanda. Na saída da audiência pública na Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado, Vale citou como exemplo Porto Alegre (RS), Recife (PE) e Salvador (BA), Belo Horizonte (MG) e São Paulo (SP) como capitais em que, nos próximos dez anos, deverão ser construídas novas pistas nos aeroportos já existentes ou erguer novos aeroportos. Já neste semestre, segundo Vale, o governo vai decidir o que fazer com a capital gaúcha. O Exército finaliza este mês um estudo para saber a viabilidade econômica de se fazer uma nova pista no Aeroporto Salgado Filho. Além das recorrentes dificuldades climáticas, o maior problema lá, segundo o presidente da Infraero, é que o aeroporto não comporta o recebimento de aviões de carga. O aeroporto conta com uma capacidade de operação de 12 milhões de passageiros ao ano, embora passem por lá apenas 7,8 milhões de passageiros. Com a nova pista, se esta for a decisão, a capacidade subirá para 17,8 milhões. Vale defendeu para o aeroporto um modelo de concessão que misture o projeto do Aeroporto de São Miguel do Amarante (RN), o primeiro a ser repassado para a iniciativa privada no País, e as três concessões realizadas no mês passado pelo governo. Contudo, o ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, limitou-se a dizer que o governo estuda quais serão os aeroportos que poderão ser privatizados futuramente. "Isso (novas concessões) é uma coisa que está sendo discutido dentro do governo. Assim que tiver novidades, nós comunicaremos", afirmou. Bittencourt disse apenas que os recursos que a União vai receber das três concessões deste ano, cerca de R$ 1 bilhão, serão utilizados de forma prioritária para melhorar a aviação regional do País. A ideia é, com esses recursos, aumentar de 130 para 200 o número de aeroportos que recebem voos regulares. O País conta com 720 aeródromos públicos. sobe ________________________________________ O Estado de S.Paulo 01 de março de 2012 | 13h 30 Azul firma parceria com McDonald's AE - Agencia Estado SÃO PAULO - A Azul Linhas Aéreas e o McDonald''s firmaram uma parceria para oferecer cupons de desconto em passagens aéreas da companhia para os clientes da rede de fast food. A partir desta quinta-feira, os clientes que comprarem uma McOferta ganharão um carimbo em uma cartela promocional da Azul. Após completá-la com três carimbos, eles poderão trocá-la por um desconto no valor de R$ 50 para utilizar na compra de passagens aéreas. A Azul distribuiu 5 milhões de cartelas em toda a rede McDonald''s. A promoção é válida até 1º de abril ou o término do estoque de cartelas. Para receber o voucher, o cliente deve enviar a cartela com três carimbos pelo correio para uma caixa postal específica. Depois, em até 20 dias, receberá por e-mail o voucher de desconto, que poderá ser usado até 30 de novembro de 2012. O desconto vale para qualquer voo da Azul. sobe ________________________________________ Folha de São Paulo São Paulo, sexta-feira, 02 de março de 2012 'Superavião não é compatível com Cumbica' Qatar Airways vê demanda para A380, de 514 passageiros, mas descarta usá-lo no Brasil por falta de infraestrutura Com abertura de dois novos destinos, investimento total da companhia no país sobe para R$ 2,56 bilhões GABRIEL BALDOCCHI ENVIADO ESPECIAL A DOHA No embalo de um forte ritmo de crescimento, a Qatar Airways prevê um plano de expansão para o Brasil com duas novas rotas. A empresa prevê uma elevada demanda no país, capaz de comportar voos com o superjumbo A380, o maior avião de passageiros do mundo, com capacidade de transportar mais de 500 pessoas. Problemas de infraestrutura nos aeroportos, entretanto, vão impedir que a companhia inclua a aeronave da Airbus nos voos ao país. "Há demanda para o A380. Se eu mandar um A380 com 514 passageiros, as filas vão ser ainda maiores e os meus passageiros vão ficar desapontados. Então, no momento eu acho que o aeroporto em São Paulo não é compatível", diz o presidente-executivo Akbar Al Baker. O uso do modelo no Brasil foi autorizado pela Infraero no ano passado em resposta a uma solicitação da Emirates Airlines, que ainda acerta os últimos detalhes para o início das atividades. Segundo o diretor de aeroportos da Infraero, João Marcio Jordão, a operação do A380 é possível em alguns horários e depende de adaptações -reforço da Polícia Federal, por exemplo. "Não estou dizendo que a infraestrutura está adequada, estou dizendo que, com gestão, é possível", afirma Jordão. NOVAS ROTAS A ampliação da companhia no país inclui um voo direto para o Rio de Janeiro, previsto para o próximo ano. A data depende da entrega de aviões. Há a previsão de um novo destino, em negociação, mas o nome da terceira cidade não foi divulgado. A expansão eleva o investimento total da empresa para US$ 1,5 bilhão (R$ 2,56 bilhões) no Brasil. A Qatar Airways opera hoje um voo diário para São Paulo e tem acordo de compartilhamento com a Gol. "O mercado brasileiro é muito importante para nós. Há muitas oportunidades no Oriente Médio para empresários brasileiros e, ao mesmo tempo, para nossa indústria no Brasil", diz Al Baker. As novas rotas ao Brasil integram um acelerado ritmo de expansão. A companhia, que tem 50% do capital na mão do governo, vem crescendo em média 30% ao ano. Só em 2011, 15 rotas foram inauguradas, para um total de 112 destinos atuais. A empresa tem pedidos para 250 aviões e prevê mais nove cidades neste ano. O jornalista GABRIEL BALDOCCHI viajou a convite da Qatar Airways e do Ritz-Carlton. sobe ________________________________________ Folha de São Paulo São Paulo, sexta-feira, 02 de março de 2012 Infraero afirma que capitais vão precisar de novos aeroportos Demanda exigirá mais terminais em Salvador, Recife, Porto Alegre e Rio Branco, diz empresa DIMMI AMORA DE BRASÍLIA As cidades de Porto Alegre (RS) e Rio Branco (AC) terão nos próximos anos que receber novos aeroportos. A informação foi dada pelo presidente da Infraero, Gustavo do Vale, em audiência pública no Senado ontem. Para ele, Salvador (BA) e Recife (PE) também precisarão de novas unidades em dez anos e Confins (MG) e Curitiba (PR) necessitarão de duplicação das pistas. O motivo é igual para quase todos: o grande crescimento da demanda previsto para os próximos anos. O único da lista que tem problemas operacionais é o de Rio Branco. "A pista é um verdadeiro tobogã", afirmou o presidente da estatal, explicando que ela tem desníveis causados pelo terreno e que, provavelmente, não será possível fazer outra no mesmo lugar. Já em Porto Alegre, o problema são obstáculos para a ampliação da pista atual. Vale também disse que São Paulo vai precisar de um terceiro aeroporto, já que a expectativa é que, em 2030, a demanda supere em 30 milhões de passageiros a capacidade dos dois atuais, mesmo com as ampliações. Vale e o ministro da Secretaria da Aviação Civil, Wagner Bittencourt, foram convocados pelo Senado para explicar as concessões dos aeroportos de Guarulhos (SP), Campinas (SP) e Brasília (DF). O ministro apresentou dados mostrando que nos últimos dez anos houve crescimento médio de 12,5% ao ano no número de passageiros, que chegou a 180 milhões em 2011. Segundo ele, a previsão é que o número continue crescendo, já que a atual média de viagens por habitante ao ano, de 0,3, está bem abaixo da média nos países desenvolvidos, de 1,7. Para suportar o crescimento da demanda, Bittencourt afirmou que a Infraero vai continuar investindo em aeroportos, com recursos da ordem de R$ 1,5 bilhão ao ano de impostos e receitas das novas concessões. sobe ________________________________________ Folha de São Paulo São Paulo, sexta-feira, 02 de março de 2012 Passageiros afirmam ter ficado em voo parado por 7 h TAM nega e diz que eles ficaram em avião por 3 h DE SÃO PAULO Passageiros de um voo da TAM rumo a Londres disseram ter sido retidos por mais de sete horas dentro da aeronave no aeroporto de Guarulhos. A empresa nega; diz tê-los mantido no avião por três horas. O voo deveria ter saído às 22h20 de quarta, mas ficou no solo até as 6h37 de ontem. Segundo a TAM, um pássaro atingiu o avião no voo anterior, adiando o embarque para as 3h. Só aí os passageiros entraram no avião, afirma. Ao tentar decolar, um problema, não informado, exigiu nova manutenção, diz a TAM. Passageiros disseram à CBN que só às 5h um grupo pôde sair do avião. Segundo a TAM, desembarcar e embarcá-los de novo levaria muito tempo. Havia 238 pessoas no voo, que chegou a Londres às 17h30 (Brasília). A Anac notificou a TAM, que pode levar multa de até R$ 1,7 milhão. sobe ________________________________________ Folha de São Paulo 01/03/2012 - 23h00 Força Aérea e Marinha buscam avião que caiu no mar no Chile DA EFE, EM SANTIAGO A Força Aérea e a Marinha do Chile iniciaram nesta quinta-feira uma busca intensa para encontrar um pequeno avião que caiu nesta quinta-feira no mar, com sete ocupantes a bordo, no Golfo de Corcovado, a 1.400 km de Santiago. Fontes da Direção Geral de Aeronáutica Civil disseram aos jornalistas que se trata de um pequeno avião da empresa Aerohein, que realizava uma viagem da ilha Melinka até a localidade de Quellón, na ilha de Chiloé. O comandante dos Carabineiros (Polícia Militar do Chile), Daniel Zalinovic, declarou a uma emissora de televisão que o aparelho acidentado é uma Piper Navajo, que iniciou sua viagem às 11h50 na hora local (mesmo horário de Brasília) e seu último contato foi verificado seis minutos depois. "A viagem entre Melinka e Quellón dura entre 15 e 20 minutos e até agora não houve contato com ninguém do avião e é por isso que iniciamos a busca", afirmou o chefe policial. Zalinovic antecipou que a busca pode ser dificultada pelo clima adverso, que impera na região em que caiu a aeronave. O ministro da Defesa, Andrés Allamand, explicou nesta tarde aos jornalistas que na busca do avião acidentado trabalham quatro aeronaves, cinco navios e 200 membros das Forças Armadas. Allamand declarou que a busca continuará até as 21h desta quinta e será retomada durante as primeiras horas de sexta-feira. A emissora 'Radio Quellón' informou que entre os passageiros da aeronave estavam um empresário da indústria do salmão, seu filho e mergulhadores de sua empresa, enquanto o general da Terceira Brigada Aérea da Força Aérea do Chile, Juan González, identificou o piloto como Ricardo Hein. sobe ________________________________________ Jornal do Brasil 01/03 às 18h28 Concessão de aeroportos pode resultar em nova tarifa de companhias aéreas Agência Brasil Brasília - O ministro da Secretaria Nacional de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, confirmou hoje (1º) que as companhias aéreas devem começar a pagar uma tarifa pelas conexões aos administradores dos aeroportos que foram leiloados recentemente. Ele participou de audiência pública conjunta das comissões de Infraestrutura e de Defesa do Consumidor do Senado e esclareceu que a chamada tarifa hub está prevista no contrato de concessão dos aeroportos de Brasília, Guarulhos, em São Paulo, e Viracopos, em Campinas (SP). Segundo o ministro, esses aeroportos são pontos de distribuição de voos e muito utilizados em conexões, serviço que atualmente não é cobrado. Ele admitiu que as empresas que detêm a concessão dos terminais poderão passar a cobrar uma tarifa das companhias aéreas. Wagner Bittencourt também explicou aos senadores que o objetivo das concessões foi propiciar investimentos nesses terminais sem aumento de custos para os passageiros. Além disso, segundo ele, o governo quer que no futuro os aeroportos possam definir os preços das tarifas sem a mediação da Empresa de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) – que atualmente define os preços por tabela. Com isso, a expectativa é que aumente a concorrência e os preços caiam no futuro. O ministro também voltou a explicar que os valores arrecadados com a concessão da administração dos aeroportos para o setor privado serão utilizados nos aeroportos de pequeno e médio porte. O governo quer estimular a aviação regional por meio da Infraero, que é sócia dos consórcios vencedores e administra outros 63 terminais em todo o país. sobe ________________________________________ Jornal do Brasil 01/03 às 10h22 Aeroportos do Rio tiveram o maior número de queixas no Carnaval Jornal do Brasil Brasília Balanço do Conselho Nacional de Justiça divulgado nesta quinta-feira revela que os juizados especiais instalados nos dois aeroportos do Rio de Janeiro — Santos Dumont e Tom Jobim (Galeão) — foram os que registraram o maior número de reclamações durante os quatro dias de Carnaval (18 a 21 de fevereiro). O juizado do Santos Dumont recebeu 129 reclamações, das quais apenas 10 resultaram em acordo entre as partes, enquanto no do Galeão houve 77 ocorrências, com 23 acordos. As operações dos juizados especiais instalados nos aeroportos do Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso e Distrito Federal começaram em julho de 2010. Neste Carnaval, em todos eles, foram formalizadas 276 reclamações, das quais 51 (18,47%) resultaram em acordos. As principais causas das ocorrências no período carnavalesco continuaram a ser a prática de overbooking (número de passagens vendidas superior ao de assentos), atrasos, cancelamento de vôos e falta de informação, além de extravio, violação e furto de bagagens. No Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP), o juizado especial recebeu 27 queixas, que resultaram em apenas um acordo. Outro aeroporto paulista, o de Congonhas, registrou nove casos, e nenhum acordo. Em Brasília, o juizado do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitscheck recebeu 25 reclamações, com 10 acordos. O objetivo da instalação dos juizados especiais nos aeroportos é prevenir problemas, e buscar a conciliação nos conflitos entre empresas aéreas, consumidores e prestadores de serviço. Nos juizados, o passageiro pode registrar suas queixas sem a necessidade de sair do aeroporto e de constituir advogado. Quando não há acordo, as partes envolvidas têm a alternativa de buscar solução para o problema via processo judicial. sobe ________________________________________ Valor Econômico 02/03/2012 Quatro capitais do país poderão ter novos aeroportos Por Daniel Rittner | De Brasília Pelo menos quatro capitais brasileiras poderão exigir a construção de novos aeroportos para driblar restrições técnicas ou sustentar o crescimento da demanda nos próximos dez anos. Os casos mais urgentes são o de Porto Alegre e o de Rio Branco, mas a decisão de erguer novos empreendimentos depende de estudos ainda em andamento, segundo a Infraero. O presidente da estatal, Gustavo do Vale, afirmou ontem que Salvador e Recife enfrentam dificuldades para ampliar suas pistas atuais e a solução também pode acabar sendo a transferência da infraestrutura existente nessas duas cidades. De acordo com Vale, o aumento da demanda fará com que a região metropolitana de São Paulo possa ter um déficit de 30 milhões de passageiros na capacidade aeroportuária "entre 2032 e 2040", mesmo com os investimentos em expansão previstos para Guarulhos e de Viracopos. "Nos próximos cinco anos, temos que pensar em novo aeroporto em São Paulo", disse o presidente da estatal. A declaração pode tirar do congelador a ideia de um aeroporto em Caieiras (SP), embora a Secretaria de Aviação Civil tenha deixado claro que não há preferência pelo projeto apresentado pela Camargo Corrêa e pela Andrade Gutierrez. "Não há nenhum candidato", afirmou o secretário-executivo do órgão, Cleverson Aroeira. Nos casos de Porto Alegre e de Rio Branco, a expectativa de Vale é de uma decisão ainda neste ano sobre a necessidade de novos aeroportos. Na capital gaúcha, o Exército entrega à Infraero, até o fim do mês, o projeto básico para a ampliação da pista em 900 metros. A pista deverá passar dos 2.400 metros atuais para 3.300 metros, o que requer investimento de R$ 170 milhões, no mínimo. Ocorre que uma nova norma do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), prevista para entrar em vigência no dia 17, pode "prejudicar a plena operacionalidade" da pista, segundo Vale. O maior prejuízo seria às operações de cargas. Há cerca de 400 obstáculos - como edifícios - na aproximação dos aviões, reduzindo o espaço útil da pista, ou tornando a obra inviável com o gasto em desapropriações. Por isso, "já passou da hora" de a capital gaúcha ter um novo aeroporto, diz. O governo gaúcho tem estudos avançados para esse projeto, batizado provisoriamente de Aeroporto Internacional 20 de Setembro, com área total de 25 quilômetros quadrados, suficiente para até três pistas, e localizado entre os municípios de Portão e Nova Santa Rita, na região metropolitana de Porto Alegre. Para o presidente da Infraero, se houver decisão favorável ao novo aeroporto, "podemos fazer a construção e a administração em parceria com o setor privado". Vale mencionou, como exemplo, o aeroporto de São Gonçalo do Amarante, nas proximidades de Natal, em que a Infraero banca a construção da pista e o terminal de passageiros será construído e administrado por um consórcio privado - a empreiteira brasileira Engevix e a operadora argentina Corporación América. O outro caso crítico é o de Rio Branco, onde a pista é "um verdadeiro tobogã", segundo o presidente da Infraero. Ela tem passado por reformas para corrigir a inclinação, que é motivo de reclamações das empresas aéreas. A estatal fez um convênio com o governo do Acre para a realização de estudos geológicos e desenvolvimento de projeto básico de engenharia para a construção de uma nova pista - dessa vez de concreto, material mais caro que o asfalto reforçado para pousos e decolagens de aeronaves. Se os estudos apontarem que essa pista também ficaria em um terreno de argila sedimentar, a melhor alternativa pode ser a construção de novo aeroporto. Para atender ao crescimento da demanda futura, Vale afirmou que há a necessidade de novas pistas em Confins e em Curitiba, mas que existe espaço suficiente nesses casos e não se pensa na construção de novos aeroportos. Em audiência pública na Comissão de Infraestrutura do Senado, para discutir o recente leilão de aeroportos, o ministro Wagner Bittencourt reiterou que a intenção do governo é usar o dinheiro das outorgas na expansão da infraestrutura para a aviação regional. A Secretaria de Aviação Civil estima que o novo fundo setorial, já criado e prestes a ser regulamentado, deverá receber cerca de R$ 1 bilhão por ano com o pagamento de outorga pelas concessionárias vitoriosas no leilão dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília. Bittencourt defendeu o ágio médio de 347% e os consórcios vencedores. "Se todo mundo tivesse dado um ágio de 3% e outro de 600%, poderia haver dúvidas sobre a qualidade do negócio", afirmou. Ele aposta no aumento das receitas comerciais nos três aeroportos, mas ressaltou que a Anac será rigorosa na fiscalização. "Se o edital não for cumprido, se o contrato não for cumprido, providências serão tomadas." sobe ________________________________________ ZERO HORA 02 de março de 2012 SALGADO FILHO Infraero tem dúvidas sobre ampliação de pista Presidente da estatal avalia que poderá ser necessário construir novo aeroporto em Porto Alegre Em audiência no Senado, o presidente da Infraero, Gustavo do Vale, disse que o projeto do Exército para ampliar a pista do aeroporto Salgado Filho mostrará se é viável expandi-la. A obra é esperada há pelo menos 15 anos. O estudo, apesar de o Exército garantir que entregou, ainda não está com a estatal em Porto Alegre. Conforme Vale, ainda neste semestre o governo vai decidir o que fazer com o terminal da capital gaúcha. Para o executivo, a ampliação da pista de 2.280 metros para 3,2 mil metros melhoraria a situação do aeroporto por um período curto, mas logo se tornaria limitada em razão do aumento de demanda, e não há espaço para a construção de outra, já que a cidade cercou o Salgado Filho. Em Porto Alegre, o superintendente do aeroporto Salgado Filho, Jorge Herdina, disse que desconhece a possibilidade do projeto de ampliação da pista ser suspenso: – São coisas que precisam ser feitas paralelamente. Um novo aeroporto pode levar até 15 anos para entrar em operação. Não recebi nenhuma orientação de que o plano de ampliar a pista poderia ser suspenso. O segundo terminal mais problemático do país Ainda conforme Vale, uma opção seria começar imediatamente o projeto de um novo aeroporto na região metropolitana da capital gaúcha. A proposta já foi lançada e apresentada em Brasília ainda no ano passado. Na audiência no Senado, o presidente da Infraero apontou o terminal de Porto Alegre como o segundo mais problemático do país – o que pode determinar a construção de um novo nos próximos 10 anos. – Um aeroporto demora oito anos para ser concebido e construído. Certamente nesse tempo o atual de Porto Alegre não vai comportar a demanda, mesmo com a pista ampliada, e será necessário um novo – afirmou Vale. Na frente da capital gaúcha, a situação mais problemática está em Rio Branco, no Acre. Vale classificou a atual pista do aeroporto como “um verdadeiro tobogã”. Segundo o dirigente, a pista tem desníveis causados por problemas no terreno que fazem com que seja necessário uma equipe permanente de manutenção no local. Para o presidente, o mais provável é que a cidade também tenha de receber um novo terminal. BRASÍLIA Multimídia Uma longa novela sobe ________________________________________ Diário do Nordeste 02.03.2012 Aeroporto de Juazeiro aumenta fluxo em 97% ELIZÂNGELA SANTOS REPÓRTER As obras de construção dos Módulos Operacionais prosseguem, o que vai ampliar as áreas de embarque e desembarque de passageiros - ELIZÂNGELA SANTOS Juazeiro do Norte. Praticamente duplica a movimentação de passageiros no Aeroporto Orlando Bezerra de Menezes, neste Município, em virtude do aumento de voos desde o segundo semestre do ano passado. O crescimento na movimentação de passageiros em quase 97% no período de alta estação em janeiro de 2012, em relação ao mesmo período do ano passado, segundo a superintendência do aeroporto, coloca o equipamento entre os que registraram maior crescimento no País. O fluxo diário no local é de 3.600 pessoas. Ano passado, neste mesmo período, estavam em operação quatro voos, destinados a Fortaleza e São Paulo. O início desde ano, já se somam nove voos, mais que o dobro do mesmo período do ano passado. Foram 46.723 passageiros que embarcaram e desembarcaram na cidade neste período. O aeroporto recebe passageiros não apenas do Cariri, mas de cidades de Estados vizinhos como o Pernambuco e a Paraíba. E o mês de fevereiro deste ano, mesmo passando o período da alta estação, com movimentação recorde de janeiro, surpreende, segundo o superintendente do Aeroporto, Roberto Germano de Sousa. Com o mês praticamente fechado, já são mais de 60% de movimentação de passageiros em relação ao ano passado. Em fevereiro de 2012 foram 33.985 passageiro. No ano passado, foram 20.526. Por conta desse crescimento, em outubro do ano passado, depois de várias reivindicações da sociedade e intervenção do Ministério Público federal, foi iniciada a construção dos Módulos Operacionais (MOPs), ampliando a área de embarque e desembarque em 1000 metros quadrados, com o embarque numa área de 600m² e o desembarque ocupando um espaço de 400 m². A área correspondente a esses espaços hoje é de 950 m². De acordo com o superintendente, a obra está sendo realizada dentro do prazo previsto e não haverá atrasos para entrega, no dia 31 deste mês. Com isso, a capacidade anual de lotação passará para mais de 500 mil passageiros, o que já está praticamente no limite da realidade atual de lotação. Essa nova realidade, com os novos módulos, num investimento da Infraero de R$ 2,8 milhões, fará com que o aeroporto regional tenha capacidade para dois pousos simultâneos. As operações acontecem com dificuldade para cada pouso. Pela manhã não tem acontecido vôos para Fortaleza, em virtude das reformas no Pinto Martins. Com isso, um vôo com destino a São Paulo, que ocorria por Fortaleza, está sendo realizado direto para o Estado Paulista. Os outros vôos são destinados a São paulo, Salvador, Brasília, a maioria deles via Capital do Estado, grande parte à noite. Em virtude do grande aumento de vôos destinados ao Cariri, desde o ano passado, que o aeroporto passou a ter funcionamento 24 horas. Várias adequações já foram feitas no local, no sentido de otimizar o espaço, inclusive na área comercial, embarque e desembarque, desde a vinda das novas empresas. Com a construção dos Módulos Operacionais, a área comercial do aeroporto, conforme o superintendente, ficará bem mais ampla, com adequações da atual sala de embarque. Uma parte da pista também está sendo recuperada. De acordo com Roberto Germano, o crescimento no número de voos para a cidade deve-se, principalmente, ao aumento de viagens aéreas no Brasil. Mas, no caso de Juazeiro do Norte, há questões relacionadas ao turismo religioso e negócios, além da instalação e crescimento das universidades. Dessa forma, o público tem sido favorável, além do crescimento da classe média na região. O Aeroporto Orlando Bezerra de Menezes fechou o ano passado com movimento 40% acima de 2010. Foram quase 340 mil embarques e desembarques à terra do Padre Cícero. 2011, que começou com apenas quatro voos, fechou com dez. No último dia 9 de dezembro, foram implantados de forma permanente mais dois voos. Crescimento 3,6 mil passageiros passam a cada dia pelo Aeroporto de Juazeiro, que está em obras de ampliação para atender à demanda Mais informações Aeroporto Orlando Bezerra de Menezes, Avenida Virgílio Távora, 4000, Bairro Aeroporto Juazeiro do Norte - Cariri (88) 3572.0700 / 3572. 2118 sobe ________________________________________ O Povo - CE 01/03/2012 - 15h41 Infraero defende critério da privatização de aeroportos "Quem administra um aeroporto de 5 milhões tem toda competência para administrar aeroportos ainda maiores", disse o presidente da Infraero O presidente da Infraero, Antonio Gustavo Matos do Vale, defendeu nesta quinta-feira, 1º, o critério adotado pelo governo no processo de privatização dos aeroportos de Brasília, Guarulhos e Campinas (Viracopos), de habilitar apenas os concessionários que já tenham operado terminais com fluxo anual acima de 5 milhões de passageiros. Durante audiência na Comissão de Infraestrutura do Senado, o senador Francisco Dornelles (PP-RJ) disse estar apreensivo em relação a esse critério, tendo em vista que o potencial do aeroporto de Brasília chegará a 50 milhões de passageiros. "Quem administra um aeroporto de 5 milhões tem toda competência para administrar aeroportos ainda maiores", afirmou o presidente da Infraero. Para Vale, acima desse patamar, não faz muita diferença para o operador aeroportuário o tamanho do fluxo de passageiros. Ele disse que a maior dificuldade para o operador está em resolver com "competência" os serviços nos horários de pico dos aeroportos. O presidente da Infraero citou, como exemplo, que "qualquer administrador" aeroportuário sabe que é mais difícil, em horários de pico, operar o Aeroporto de Guarulhos do que o de Goiânia. "Nós nem iríamos exigir os 5 milhões", afirmou. Ele ressaltou ainda que, se fosse aumentar o patamar para 10 milhões de passageiros por ano, a concorrência seria restrita para 50 a 60 operadores em todo o mundo. O diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marcelo Guaranys, também defendeu o "corte" em 5 milhões. Para Guaranys, quem administra um aeroporto neste patamar já sabe administrar um aeroporto com certa complexidade. sobe ________________________________________ O Liberal - PA 01/03/2012 - 16h17 Lixo e urubus podem ser causas de acidentes na aviação paraense Redação Portal ORM Problemas com o meio ambiente podem ser a principal causa de acidentes aéreos. Por este motivo, alguns vereadores se reuniram com integrantes da Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), nesta quinta-feira (1º), no Aeroporto Internacional de Belém. A grande quantidade de lixo no entorno do aeroporto foi o assunto mais debatido durante a conversa. Para o vereador Carlos Augusto, a Infraero é responsável não só pelo lixo que se acumula nos muros do órgão, mas por toda a sujeira encontrada em um raio de dois quilômetros do aeroporto. 'A nossa preocupação não é só com o lixo nas ruas que ficam ao lado do aeroporto, mas por todo o resíduo nas proximidades do local, como no bairro do Bengui, Tapanã. Pois o acúmulo desse material causa aparecimento de urubus, o que é um grande problema para a aviação de Belém', explica. Quando questionado sobre o assunto, o superintendente da Infraero, Samuel Sales, informou que o órgão trabalha para intensificar a fiscalização na área. 'A resolução deste problema está evoluindo, porém, é necessário educar a população para que não jogue detritos nas ruas', ressalta. De acordo com o coordenador regional de meio ambiente da Infraero, Franney Carvalho, o órgão já trabalha nesta fiscalização. 'Nós iniciamos a fiscalização diária da coleta de lixo na semana passada, ou seja, vamos intensificar ainda mais', diz. A reportagem do Portal ORM percorreu as ruas dos bairros do Bengui e Val de Cans e fotografou o acúmulo de resíduos e entulhos, o que realmente ocasiona o aparecimento de urubus nas proximidades do aeroporto. Urubus em meio ao lixo e entulhos na Estrada do Bagé, no bairro de Val de Cans, em Belém sobe ________________________________________ Paraná-online 01/03/2012 - 19:20 Anac abre prazo para recurso contra vencedores de leilão AE - Agência Estado A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) abriu hoje o prazo para que os grupos que participaram do leilão dos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília possam entrar com recursos para tentar desqualificar os consórcios vitoriosos. Um dos grupos que participaram da concorrência pediu vista dos documentos dos vencedores na Anac, mas ainda não decidiu se entrará com algum recurso. O período para enviar as contestações à autarquia se encerra na próxima quarta-feira, dia 7. "Nossos advogados foram lá, pegaram a documentação e estamos aqui analisando (os documentos) de todos os aeroportos", diz o advogado Marlon Shigueru Ieiri, sócio do escritório FHCunha, que assessora um dos grupos que participaram do leilão, realizado no último dia 6. Segundo ele, nessa etapa, as empresas que acabaram não levando nenhum dos três aeroportos vão procurar brechas nas propostas ou na documentação das concorrentes e, se encontrada alguma irregularidade, deverão entrar com recursos. Os grupos deverão procurar pontos frágeis dos vencedores e podem contestar a capacidade financeira dos vencedores e o cumprimento, por elas, da exigência da participação de uma operadora com experiência na movimentação de grande fluxo de passageiros, entre outros pontos. Ieiri lembra ainda que, além da possibilidade de submeter recursos, os grupos não vitoriosos podem entrar com ações na Justiça caso constatem alguma ilegalidade na documentação dos consórcios que arremataram os aeroportos. sobe ________________________________________ Estado de Minas 02/03/2012 07:45 Passageiros ficam reféns das rodovias com voos suspensos em três aeroportos Indefinição da Anac com relação a três aeroportos mineiros deixa estudantes, turistas e empresários reféns das rodovias Pedro Rocha Franco O universitário de Diamantina terá de esperar um pouco mais para encontrar os pais na capital; o empresariado de Patos de Minas, no Alto Paranaíba, terá de enfrentar mais de cinco horas de carro para se deslocar até BH, problema semelhante ao do turista que deseja ir para São João del-Rei. Diante da indecisão da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) quanto à suspensão dos voos comerciais dos aeroportos das três cidades, passageiros ficaram na mão e com poucas opções de deslocamento. Quem estava acostumado a chegar ao destino em menos de uma hora vai ter de se contentar com as estradas por algum tempo. A falta de brigadas de incêndio treinadas, entre outras exigências, está no centro da polêmica que culminou na suspensão. Sem a possibilidade de optar pelo trajeto pelo ar, a alternativa para aqueles que vão de Belo Horizonte para Patos de Minas é passar mais de cinco horas em estradas, cruzando as BRs 262 e 354. O prejuízo é considerado grande para a economia da cidade, tida como importante polo para a região. O secretário municipal de Governo, Marcos André Alamir, afirma que a maioria dos viajantes são empresários dos setores leiteiro e de grãos, profissionais liberais e servidores públicos de órgãos federais. “Espero o retorno dos voos comerciais para a cidade o mais rápido possível. O prejuízo para a economia é muito grande. Apesar de o número de passageiros ser pequeno em relação a grandes aeroportos, ajuda a girar os recursos”, afirma Alamir. Rumando para Diamantina, muitas vezes os aviões se encontravam abarrotados nos últimos anos, com a presença de universitários e dois tipos de viajantes: os interessados em descobrir as belezas da cidade histórica e aqueles que iam em busca de tratamento médico. A demanda era tão grande que a prefeitura tentava uma ligação diária com a capital. “Afeta demais. É um voo muito importante para a cidade. A universidade tem mais de 10 mil alunos e atende até pessoas de cidades maiores”, afirma o diretor da Associação Comercial de Diamantina, Leonardo Pinheiro. Apesar do prejuízo, ele concorda com os riscos de não se ter uma brigada de incêndio e critica a lentidão da administração do aeroporto em tomar as providências necessárias para compor a equipe. “A brigada nunca funcionou. A administração teve três anos para resolver e não fez nada”, diz ele. Fachada do aeroporto de Diamantina, um dos três que estão com voos suspensos em Minas A decisão sobre a reativação dos voos nos três aeroportos do interior de Minas deve ser tomada na próxima reunião da diretoria da Anac, marcada para terça-feira. Até lá, eles permanecem com funcionamento restrito, o que significa que apenas os voos em operação estão autorizados e novas demandas devem ser analisadas depois de definido se o plano de trabalhos proposto pela Secretaria Estadual de Transportes e Obras Públicas (Setop) será aceito e, com isso, as administradoras dos aeroportos terão mais prazo para criação das brigadas de incêndio. Espera Acontece que não há mais voos autorizados. Em janeiro, a agência reguladora encaminhou ofício à Trip Linhas Aéreas, única a operar nos três municípios, comunicando a obrigatoriedade do pedido de cancelamento de seus voos, o que foi feito de prontidão. Com isso, a Anac não precisou suspender pousos e decolagens, sendo necessário apenas sinalizar o “funcionamento restrito” das unidades, segundo nota enviada pela agência. A restrição significa que novas autorizações só serão emitidas depois da definição da diretoria. Como a companhia foi orientada a pedir cancelamento das antigas, não há mais rotas para os três destinos. Com isso, essas cidades devem ficar sem aeroporto por pelo menos um mês. Se a Anac se definir por aceitar o plano de trabalho do governo de Minas, a companhia aérea precisará de aproximadamente 15 dias para obter nova autorização e, depois disso, serão necessários mais 15 dias para a retomada das operações – período usado para planejamento e venda de passagens. “Temos todo interesse em solucionar o problema. A gente quer voar. São mercados importantes e contribuem não só com a venda de passagens, mas com a integração da rede de conexão da companhia”, afirma o diretor de Marketing da Trip, Evaristo Mascarenhas de Paula, ressaltando que somando São João del-Rei, Patos de Minas e Diamantina, a empresa atua em 12 cidades mineiras e tem escolha estratégica no estado. sobe ________________________________________ Estado de Minas 02/03/2012 07:47 Aeroporto de Confins vai ganhar mais 49 novas lojas Geórgea Choucair - Estado de Minas A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) aprovou ontem nova distribuição das áreas comerciais do Aeroporto Internacional de Tancredo Neves, em Confins. O terminal vai ganhar 49 lojas, passando de 105 para 154 unidades. Em metros quadrados, o espaço total dos empreendimentos comerciais saltará de 5,97 mil para 7,85 mil. O destaque nas mudanças está no segmento de alimentação, que vai passar de 15 para 30 pontos. O terraço panorâmico do aeroporto vai ser transformado em praça de alimentação, com a presença de diversos restaurantes e foco especial na culinária mineira. O piso intermediário, onde ficam as áreas de embarque, vai ganhar lojas com oferta maior de serviços e conveniências. O perfil dos concessionários que a Infraero vai levar ao aeroporto será definida através de uma consulta pública ao mercado, que vai pautar as licitações. O aeroporto terá maior oferta comercial do artesanato local, e terá lanchonete popular e lojas de departamento. “Nosso objetivo é diversificar a oferta de produtos e serviços aos diversos perfis de usuários e passageiros”, comentou o superintendente da Regional Sudeste da Infraero, Mário Jorge de Oliveira. Além de Confins, os aeroportos do Galeão (RJ) e de Salvador (BA) também já tiveram a revisão das áreas comerciais aprovadas. Outros 13 aeroportos que vão ter destaque na Copa do Mundo também vão sofrer mudanças nas áreas comerciais. Estrutura Depois de concluída a privatização dos aeroportos de Guarulhos, Campinas (Viracopos) e Brasília, o governo federal deverá voltar atenções para a melhoria da estrutura aeroportuária em cidades que tiveram forte crescimento de demanda nos últimos anos. Segundo o presidente da Infraero, Gustavo do Vale, o aeroporto de Confins vai precisar de nova pista de decolagem nos próximos 10 anos. O mesmo deve ocorrer com Curitiba. Enquanto isso, outros quatro municípios (Rio Branco, Porto Alegre, Salvador e Recife) precisarão de novos aeroportos nesse período. A previsão do governo é de que a capacidade de passageiros de Confins ultrapasse a marca de 20 milhões de passageiros em 2020, mas o terminal segue fora da lista de privatizações. (Com PRF) sobe ________________________________________ Jornal de Turismo Qui, 01 de Março de 2012 15:42 TAM lança web check-in para voos entre Brasil e México A TAM Linhas Aéreas acaba de lançar mais uma facilidade para seus clientes: o serviço de web check-in para voos com destino ao México. A partir de agora, os passageiros podem fazer o check-in para suas viagens entre os dois países de uma maneira rápida e fácil, no conforto de suas residências ou de seus escritórios. Para fazer o check-in online, o cliente deve acessar o site www.tam.com.br e clicar na aba “web check-in”, localizada no topo superior esquerdo da página. Para ter acesso a esse serviço, é necessário ter em mãos a data do voo e o número da reserva ou do e-ticket. O prazo para realizar o check-in pela internet é de 72 horas a duas horas antes do voo. Caso não precise despachar bagagem, o passageiro deve se apresentar, com uma hora de antecedência, diretamente no portão de embarque. Para despachar bagagem, é preciso chegar duas horas antes do horário da decolagem e dirigir-se ao balcão exclusivo para atendimento de clientes com web check-in. Atualmente, é possível realizar o check-in online para voos regulares domésticos ou internacionais (de ida e volta) entre o Brasil e a América do Sul, o México, Paris, Milão e Londres. TAM no México Desde outubro do ano passado, a TAM opera voos diários ligando os dois países, com três classes de serviço (Primeira Classe, Executiva e Econômica). O voo JJ 8112 decola diariamente de São Paulo às 9h25 e pousa na capital mexicana às 15h (horário local). Na rota inversa, o voo JJ8113 parte da Cidade do México às 17h25 (horário local) e chega à cidade brasileira às 6h55. sobe ________________________________________ Jornal de Turismo Qui, 01 de Março de 2012 15:13 Voo da TAP que liga Porto Alegre a Lisboa chega a 60 mil passageiros transportados Sérgio Nery, Lisboa “O voo da TAP entre Lisboa e Porto Alegre mudou a perspectiva do turismo no Rio Grande do Sul”. A afirmação de Luis Fernando Moraes, presidente da Anseditur (Associação Nacional de Secretários e Dirigentes de Turismo das Capitais e destinos Indutores) mostra a importância e o sucesso da frequência que já transportou, em menos de um ano, 60 mil passageiros. No total, foram 276 voos ligando a capital Portuguesa, Lisboa, e a capital do Estado brasileiro de Rio Grande do Sul. Estima-se que o voo permitiu incremento de 130% do mercado entre Portugal e Porto Alegre. A taxa média de ocupação dos voos foi, nos últimos nove meses, de 83%, o que faz dele o voo de melhor desempenho que a TAP faz para o Brasil. Apesar dos números positivos, Moraes lembra que é preciso equilibrar a origem do fluxo desses passageiros, para intensificar o turismo de Porto Alegre e de todo o estado. “O nosso desafio é fazer com que mais europeus cheguem a Porto Alegre por esse voo, já que hoje o maior numero de passageiros são oriundos do Rio Grande do Sul”, destaca. Nesse período, o setor turístico do estado teve que se mexer e buscar preparar produtos turísticos para absorver essa demanda vinda da Europa. “O Rio Grande do Sul passou a olhar a Europa como mercado emissor a partir dessa frequência. Tivemos que repensar os produtos turísticos para vende-los para a Europa e esse exercício esta cada vez mais maduro, com experiências de Enoturismo e Turismo Cultural” disse Moraes. sobe ________________________________________ Mercado&Eventos 02/03 - 08:20 MT promove incentivos para ampliar oferta aérea Por: Natália Strucchi e Leila Melo, de Lisboa Mato Grosso está disposto a crescer sua participação no turismo brasileiro. O governo do Estado adotou uma médida de estímulo para a entrada de companhias aéreas. De acordo com Teté Bezerra, secretária de Turismo do Mato Grosso, aquelas empresas que abastecerem no aeroporto de Cuiabá terão um desconto de 50% em ICMS. "Esse benefício é válido desde que essa empresa opere outro destino do Mato Grosso, além de Cuiabá", explicou a secretária, em entrevista em vídeo. De acordo com ela, essa iniciativa permite que o destino seja utilizado como hub aéreo e um aumento de voos partindo da capital mato grossense. "Hoje, já temos a chancela para operar voos internacionais e as obras de ampliação do aeroporto de Cuiabá já foram licitadas", destacou. Teté Bezerra revelou que há muitas empresas interessadas em levar voos para Cuiabá, especialmente charteres. "Estamos trabalhando junto com a Embratur nesse processo e queremos, inclusive, criar vários canais de comunicação com a América do Sul. Afinal, Mato Grosso está localizada a 700 km da fronteira da Bolívia e fica bem próximo de países como Chile, Colômbia e Peru", lembrou. Participando pela primeira vez como secretária de Turismo do MT da BTL, a executiva confirmou a participação em 15 feiras de turismo em parceria com a Embratur. "Ao mercado português mostramos que temos potencial turístico diferenciado em nosso Estado. Ele é baseado pelo ecoturismo e pela sustentabilidade. O turista internacional quer conhecer aqueles locais ainda preservados e que possibilite um contato com a natureza", acrescentou. No campo da infraestrutura, Teté Bezerra comentou que o Estado está priorizando a estruturação dos destinos encontrados no entorno de Cuiabá para atender a Copa do Mundo. Em 2014, a capital irá receber quatro jogos. "Estamos investindo R$ 250 milhões em recursos do BNDES para a construção de estradas, recuperação de patrimônio histórico e revitalização do Parque da Chapada dos Guimarães. Buscamos alcançar uma área localizada em um raio de 200 km de Cuiabá", disse. O grande desafio da Secretaria, segundo Teté, é transformar os atrativos naturais da região - amazônia, cerrado e pantanal - em produtos turísticos. sobe ________________________________________ Yahoo! Notícias 02/03/2012 - 08:26 Falha no sistema de check-in da TAM provoca filas em aeroportos Agência O Globo Por O Globo com Bom Dia Brasil e CBN SÃO PAULO - Uma falha no sistema de check-in da TAM provoca filas no aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, na manhã desta sexta-feira. Segundo a Infraero, antes das 6h, o check-in é feito manualmente, com papel e caneta. As filas já chegam nos balcões de check-in da Gol. O mesmo problema ocorre no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Segundo as primeiras informações, o sistema utilizado nos computadores da empresa teria caído em todo o país. Procurada, a TAM ainda não se manifestou sobre o problema. Notificação da Anac A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) notificou a TAM por conta do atraso de quase oito horas no voo, com destino a Londres, na Inglaterra, na quinta-feira. O voo 8084, previsto para decolar às 22h50 do Aeroporto de Guarulhos, partiu às 6h37. O embarque começou com atraso, pouco depois da 1h, e os passageiros tiveram que esperar dentro da aeronave por seis horas, enquanto os técnicos faziam uma manutenção não programada. A TAM pode ser multada em até R$ 7 mil por passageiro.