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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Anac descarta pedidos para adiar leilão de aeroportos

Agência Brasil 30/01/2012 - 11h40 Anac descarta pedidos para adiar leilão de aeroportos Jorge Wamburg Repórter da Agência Brasil Brasília - A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) confirmou há pouco que o leilão para concessão dos aeroportos de Guarulhos (SP), Campinas (SP) e Brasília à iniciativa privada continua previsto para a próxima segunda-feira (6) e o prazo para a entrega das propostas vai até quinta-feira (2). A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) pediu à Anac, na semana passada, o adiamento do leilão por 30 dias. Na última quinta-feira (26), venceu o prazo para o pedido de impugnação ao edital, que é uma etapa prevista no processo de leilão. A Anac recebeu cinco pedidos de impugnação, que estão sendo analisados, e o resultado será divulgado amanhã (31). O pedido da Cbic foi apresentado em 25 de janeiro e foi o segundo chegar, de acordo com a assessoria da Anac. O primeiro, no dia 13 de janeiro, foi apresentado pela empresa CCR. Ainda segundo a assessoria, os pedidos não estão vinculados ao processo do leilão e a agência informou aos interessados que entendia não haver motivo para adiar o certame. O objetivo do pedido de adiamento feito pela Cbic é ampliar a participação de concorrentes, sob o argumento de que o edital lançado pela Anac sofreu questionamentos há mais de 30 dias por grupos/empresas interessados em participar do leilão, e a resposta, em ata com mais de 500 páginas, foi divulgada pela agência apenas na noite do último dia 23. Edição: Lílian Beraldo

Dez grupos de fora confirmam que vão disputar aeroportos

O Globo 30/01/12 - 22h13 Dez grupos de fora confirmam que vão disputar aeroportos Mas TCU ainda não deu aval para leilão Ronaldo D'Ercole SÃO PAULO E BRASÍLIA - O governo está otimista e pelo menos dez grupos já fecharam acordos com operadores internacionais para participar, no próximo dia 6, do leilão dos aeroportos de Cumbica (Guarulhos), Viracopos (Campinas) e Juscelino Kubitschek (Brasília) — apesar dos cinco pedidos de impugnação do edital encaminhados à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da indefinição do Tribunal de Contas da União (TCU), que ainda não deu sinal verde ao processo. Grandes operadores de aeroportos de países como Estados Unidos, França, Alemanha, Suíça, Espanha e Portugal já fecharam sociedades com construtoras brasileiras, enquanto outros, como a indiana GMR e a turca TUV, ainda negociam parcerias. As propostas financeiras e as garantias dos grupos que participarão do leilão devem ser entregues à Anac na quinta-feira. Até lá, porém, o governo terá de vencer alguns obstáculos. Hoje, até o fim do dia, a Anac divulgará no site oficial um comunicado com o resultado do julgamento de cinco atos de impugnação ao edital — apresentados por empresas que não concordaram com as explicações aos questionamentos que fizeram à Anac e querem mais tempo para atender às exigências do edital e entrar na disputa. A expectativa entre executivos e advogados que acompanham o processo é que a Comissão de Licitação não acate os pedidos. Eles estão certos também de que o governo está preparado para enfrentar uma guerra de liminares caso algum grupo tente barrar a realização do leilão nos tribunais. Segundo fontes, as respostas da comissão de licitação às contestações não deverão implicar alterações no texto do edital. — O edital foi bem maturado e não vai ter muita brecha (jurídica) para contestações — opina o advogado Rodrigo Pinto de Campos, do escritório Aidar SBZ. A Anac recebeu 1.381 questionamentos do setor privado sobre o edital. A ata com as respostas foi publicada no início da semana passada. Mas, se houver contestação judicial, há quem diga que a disputa pode ser prorrogada por um prazo de 30 dias. Um adiamento, agora, observam os analistas, forçaria o governo a postergar a privatização dos terminais do Galeão (Rio), Confins (Belo Horizonte) e Recife/Manaus, cujo processo terá início em março, para que o leilão possa ser realizado ainda este ano. TCU fez ressalvas em dezembro Mas o passo mais delicado para o governo assegurar o leilão do dia 6 será dado na quarta, quando os ministros do TCU se reúnem em plenário para analisar as modificações nos termos econômicos e financeiros do edital, pedidas à Anac em dezembro, e dar seu parecer sobre os aspectos jurídicos e contratuais definidos para o leilão. — O TCU dará a palavra final sobre o edital, dirá se a licitação na forma como foi proposta tem condições de prosseguir ou não — diz a advogada Cristiane Cordeiro von Ellenrieder, sócia do escritório FHCunha, que assessora um grupo que irá ao leilão. Cristiane lembra que o TCU teve pouco tempo para aprovar o edital, da mesma forma que o governo também teve de publicá-lo imediatamente, e nem todas as modificações solicitadas pelo tribunal foram atendidas integralmente. — A reunião é um marco importante, porque em dezembro o TCU já havia aprovado o processo com ressalvas — completa. Apesar dos percalços, o governo está otimista e aposta que o plenário do TCU aprove o edital definitivo. Segundo interlocutores, poderá até haver alguma determinação para que a Anac faça pequenas alterações no texto. Mas apenas retificações que não exijam a prorrogação do leilão, marcado para ocorrer em São Paulo. Sem o aval do órgão, o Executivo não pode prosseguir com a privatização dos terminais. O TCU teria apontado uma série de inconsistências no edital, mas a Casa Civil foi encarregada de discutir com a área técnica do Tribunal as questões apontadas, na tentativa de evitar alterações no cronograma. Mudanças poderiam comprometer as obras da Copa, até 2014. Entre o grupos estrangeiros que correm para se habilitar ao leilão, o indiano GMR avaliou a possibilidade de entrar sozinho na disputa. Operador de quatro aeroportos na Índia, o GMR, agora, estaria próximo de se associar à Invepar, empresa de investimentos em infraestrutura que tem a construtora baiana OAS e fundos de pensão de estatais (Funcef, Petros e Previ) como sócios. Empregados da Infraero questionam Entre as empresas nacionais, a novidade é a associação das construtora Constran com o grupo Triunfo Participações. Eles vão formar um consórcio que ainda contará com a Aeroservice (empresa de projetos para aeroportos) e a Egisavia, uma operadora francesa de aeroportos. — As cinco grandes (CCR, Odebrecht, Queiroz Galvão, Ecorodovias e Invepar) gostariam que não houvesse outros concorrentes no leilão. Mas hoje há 13 grupos interessados e, na pior das hipóteses, esse número vai baixar para dez ou 11 consórcios — diz o executivo de uma empresa envolvida na disputa. Outra possível fonte de problemas para os planos do governo de realizar de qualquer maneira o leilão no dia 6 são os funcionários da Infraero. Na semana passada, empregados da estatal entraram com uma ação popular na 8 Vara de Justiça Federal, em Campinas. Pelo edital, a Infraero será sócia minoritária (com 49% do capital) das concessionárias privadas que vencerem os leilões, e existe a possibilidade de seus funcionários terem uma fatia da sociedade. Mas quem decidirá se os empregados continuarão trabalhando nos aeroportos privatizados serão os concessionários. Caso sejam dispensados, os funcionários da Infraero serão transferidos para outro aeroporto mantido pela estatal.

os funcionários do setor entraram com uma ação popular na 8.ª Vara da Justiça Federal, em Campinas, pedindo a suspensão do processo de concessão.

O Estado de S.Paulo 31 de janeiro de 2012 | 3h 06 Sindicatos vão à Justiça contra leilão de aeroportos EDNA SIMÃO / BRASÍLIA, SILVANA MAUTONE / SÃO PAULO O Estado de S.Paulo O governo começa a enfrentar resistências dos trabalhadores ao leilão de concessão dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília. Na última quinta-feira, os funcionários do setor entraram com uma ação popular na 8.ª Vara da Justiça Federal, em Campinas, pedindo a suspensão do processo de concessão. O leilão para a concessão dos três aeroportos está marcado para a próxima segunda-feira, na Bovespa, em São Paulo. O Tribunal de Justiça Federal informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que ainda não houve decisão sobre o assunto, o que será feito após análise da manifestação da Advocacia Geral da União (AGU), protocolada ontem. Na defesa, a AGU demonstra que a concessão não põe em risco o patrimônio público, como alega a ação popular. Segundo o advogado José Antônio Cremasco, que assina a ação popular, não faz sentido a União conceder os três aeroportos, que são lucrativos, para a iniciativa privada e deixar com a Infraero apenas os deficitários. O advogado critica ainda a liberação de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) de até 80% do investimento total para a vencedora do leilão, assim como a obrigatoriedade de um operador estrangeiro. "Não faz sentido conceder à iniciativa privada os aeroportos mais produtivos e ainda liberar dinheiro do BNDES para estrangeiro", afirmou Cremasco. Nova ação. Além dessa ação popular, a base de Guarulhos do Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina) decide até sexta-feira se também entrará na Justiça pedindo a suspensão do leilão do aeroporto internacional de Guarulhos. O presidente da entidade na região, Francisco Lemos, participou ontem de reunião, em Brasília, com a Infraero. Em dezembro do ano passado, o Sina chegou a fechar um acordo com o governo para assegurar alguns benefícios aos funcionários da Infraero, após o leilão dos aeroportos. Dentre as garantias acertadas estão a estabilidade de cinco anos, limitada ao ano de 2018, e o incentivo financeiro para os trabalhadores da Infraero que migrarem para as concessionárias que vencerem o processo de concessão. Na época, Lemos ressaltou que, mesmo com esse acerto, a categoria era contrária ao leilão dos três aeroportos.

DIGA NÃO A PRIVATIZAÇÃO

 
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A BELEZA NATURAL

 
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terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Leilão: Anac estende prazo de entrega

O Globo Terça-feira, 24 de janeiro de 2012 Leilão: Anac estende prazo de entrega Prorrogação visa a manter data da privatização, marcada para o dia 6 Ronaldo D’Ercole ronaldod@sp.oglobo.com.br ● SÃO PAULO. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) confirmou ontem a prorrogação — do próximo dia 30 para o dia 2 — do prazo final para a entrega dos documentos, garantias e propostas dos grupos interessados em participar do leilão de privatização dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília. A disputa está mantida em 6 de fevereiro, na BM&FBovespa. A mudança deveu-se ao atraso na divulgação, pela própria Anac, da ata de esclarecimentos de questionamentos das empresas ao edital de licitação, que deveria ter acontecido dia 18 e foi postergado para ontem. Segundo a Anac, o atraso ocorreu por causa do elevado número de dúvidas (1.300) apresentadas. Até o início da noite, contudo, os esclarecimentos não haviam sido publicados no site da Anac. A demora forçou a Comissão de Licitação dos aeroportos a estender também a data limite para que as empresas peçam impugnação de pontos ou do próprio edital, caso julguem insuficientes as respostas da agência reguladora. Esse prazo vencia ontem e foi estendido para quinta- feira. E a Anac terá de se manifestar se aceita os pedidos de impugnação até terça-feira. — De qualquer forma vai ficar muito corrido, os prazos são exíguos e eles (Anac e comissão) vão ter que fazer um mutirão. E isso tem a ver com a disposição do governo de fazer o leilão de qualquer maneira no dia 6 — afirmou Marlon Shigueru Ieiri, do escritório FHCunha Advogados, que trabalha no processo para um grupo empresarial. O advogado explicou que, se uma empresa não acatar as justificativas da Anac sobre o edital e tiver seu pedido de impugnação de uma determinada exigência negado, ela poderá ir à Justiça contra o leilão. A Comissão de Licitação estendeu ainda — em um dia, de 2 para 3 de fevereiro — o prazo de divulgação das empresas que entregaram as propostas e o pedido de habilitação, mas não poderão participar do leilão — seja por problemas na documentação ou por não atenderem a exigências do edital. ■

Espanha, governo desiste de privatizar aeroportos

24 de janeiro de 2012 | 3h 10 Governo desiste de privatizar aeroportos O Estado de S.Paulo O governo da Espanha suspendeu os planos de privatizar seus dois principais aeroportos. O novo governo do primeiro-ministro Mariano Rajoy esperava levantar pelo menos 5 bilhões com a privatização dos aeroportos de Madri e Barcelona, como parte dos esforços para diminuir a dívida pública.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Aeroportos: Empreiteiras querem restringir disputa

Valor Econômico 20/01/2012 Por Daniel Rittner | De Brasília Grandes empreiteiras nacionais que se preparam para disputar as concessões de aeroportos advertiram ao governo que a execução de investimentos e o cumprimento dos planos de obras estarão sob risco caso os leilões sejam vencidos por grupos menores. As gigantes da construção já montaram consórcios para participar da disputa e alertaram que o edital abre brechas para "aventureiros" com risco de não honrar os compromissos dos contratos. De certa forma, elas querem o endurecimento das regras do edital, mas preocupam-se com mudanças que levem ao adiamento do leilão. Para uma grande construtora, o prazo de entrega do primeiro lote de obras de expansão dos terminais de passageiros - 18 meses - é "bastante apertado" e qualquer semana de atraso na licitação pode afetar a meta de colocá-los em funcionamento antes da Copa do Mundo. A CCR, que tem Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa como acionistas, fechou parceria com a suíça Flughafen Zurich. Já a Odebrecht acerta os últimos detalhes de um consórcio com a Changi, operadora do aeroporto de Cingapura. A Queiroz Galvão, que vinha conversando com a indiana GMR, segundo fontes do mercado, teria se acertado com a BAA, dona dos principais aeroportos ingleses - incluindo Heathrow (Londres) -, mas hoje controlada pela espanhola Ferrovial. A Secretaria de Aviação Civil e a Anac garantiram que a data do leilão está mantida para 6 de fevereiro A Secretaria de Aviação Civil e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) garantiram ontem que a data do leilão está mantida para 6 de fevereiro. O Tribunal de Contas da União (TCU), que aprovou no mês passado os estudos econômico-financeiros para a concessão dos aeroportos, ainda deve fazer ajustes no edital. Os técnicos do tribunal ainda estudam a possibilidade de exigir mudanças no edital, mas elas são consideradas "marginais" pelo governo. Por isso, na avaliação oficial, não precisariam de um novo prazo de 45 dias para a realização do leilão. "O cronograma está mantido", disse uma fonte envolvida no processo. Na segunda-feira, a Anac pretende dar um dos últimos passos antes do leilão, ao divulgar um relatório com respostas para cerca de 1.300 pedidos de esclarecimentos das empresas. Entre os levantados pelo setor privado, pelo menos dois receberam atenção especial na elaboração do relatório: as restrições às seguradoras e as advertências feitas pelas grandes construtoras nacionais. O questionamento das empreiteiras gira em torno da cláusula do edital que requer a apresentação de uma carta-garantia por parte dos consórcios. A carta, que precisa ser assinada por instituições financeiras, é uma espécie de declaração dos bancos atestando a viabilidade econômica da proposta apresentada no leilão e recomendando a concessão de empréstimos para financiar o plano de obras. Mas a declaração tem como base apenas o valor mínimo de outorga: R$ 3,424 bilhões para Guarulhos, R$ 1,471 bilhão para Viracopos e R$ 582 milhões para Brasília. Se houver ágio que dobre o valor de outorga de um dos aeroportos, por exemplo, a mesma declaração bancária continua valendo, embora a equação financeira do consórcio vencedor tenha mudado em relação ao lance inicial. É contra isso que as grandes empreiteiras, mais robustas e com maior capacidade de investimento, protestam. Para elas, há risco de "aventureiros" apresentarem ágios excessivamente altos e propostas insustentáveis economicamente, mas ratificadas por declarações bancárias que levam em conta a outorga mínima. "Já vimos isso recentemente", afirma um executivo de uma gigante da construção, dando o exemplo da segunda etapa de concessões de rodovias federais, em 2007. As grandes empreiteiras defendem que, após o leilão, os grupos vencedores apresentem uma nova declaração bancária atestando a viabilidade econômica da proposta final - não do lance mínimo. Caso contrário, dizem que as obras poderão ser "empurradas com a barriga" e os materiais empregados na construção de novos terminais poderão ter baixos padrões de qualidade. Empresas menores estão dispostas a trabalhar com taxas de retorno mais baixas nas concessões Na primeira análise que fez das concessões, em dezembro, o TCU defendeu a necessidade de especificações mínimas para os projetos de obras e aquisições de equipamentos, contendo padrão de acabamento e qualidade dos materiais. No entanto, a recomendação do tribunal não foi incorporada nos editais da Anac. Há quem veja na movimentação das grandes empreiteiras uma tentativa de dificultar a estratégia das construtoras menores e de desinflar as perspectivas de ágio nas disputas. O governo aposta na concorrência para aumentar o valor final das outorgas. E avalia que empresas menores normalmente estão dispostas a trabalhar com taxas de retorno mais baixas nas concessões. Outro ponto bastante abordado nos pedidos de esclarecimento é a responsabilidade por eventuais atrasos na entrega das obras. Para erguer um novo terminal de passageiros com capacidade mínima para 7 milhões de passageiro/ano, por exemplo, o futuro concessionário do aeroporto de Guarulhos depende da conclusão dos trabalhos de terraplenagem que são feitos pelo Departamento de Engenharia e Construção (DEC) do Exército. Além dos consórcios encabeçados por grandes empreiteiras, outros grupos estão em fase final de montagem para participar dos leilões: OHL e Aena; Ecorodovias e Fraport; Galvão Engenharia e Flughafen München; Fidens Engenharia e ADC&HAS; Engevix e Corporación América (consórcio vencedor do leilão do aeroporto de São Gonçalo do Amarante). Fontes do mercado afirmavam ontem que outras alianças estavam em estágio avançado de negociação: a Triunfo com a indiana GMR e a Carioca Engenharia com a Aéroports de Paris. Operadoras aeroportuárias como a turca TAV e a mexicana Asur também estariam em busca de parceiros. Por outro lado, a Invepar (que tem como acionistas os principais fundos de pensão estatais) e o trio Delta Construções- JMalucelli - Cowan também estariam de olho em formar consórcios. Na mesma situação estaria o grupo Advent International, dono dos restaurantes Viena e da rede de free shops Dufry.

BNDES financiará até 80% de investimentos em aeroportos

TCU quer que governo reduza significativamente participação da Infraero na sociedade que administrará terminais Henrique Gomes Batista, Geralda Doca e Ronaldo D’Ercole economia@oglobo.com.br ● RIO, BRASÍLIA e SÃO PAULO. O BNDES financiará até 80% dos investimentos que serão realizados nos aeroportos que devem ser privatizados em fevereiro — Guarulhos, Brasília e Viracopos (Campinas). O banco divulgou ontem as condições especiais para o empréstimo aos vencedores, que terão seis meses de carência e prazo total de pagamento de até 240 meses. O banco, contudo, não financiará o valor da outorga — o prêmio que a ser pago ao governo federal por quem assumir os terminais. Embora o limite total do financiamento seja de 80%, poderá chegar a 90% dos itens financiáveis. Até 70% do financiamento do banco serão indexados pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), hoje em 6% ao ano e uma das mais baixas do país. O restante terá outros indexadores. A remuneração básica do BNDES será de 0,9% ao ano, acrescida da taxa de risco, que pode variar de 0,46% a 3,57% ao ano. Além dos investimentos, o BNDES pode conceder um “empréstimo- ponte”, que terá como custo a remuneração básica do BNDES, de 0,9% ao ano, acrescido de TJLP mais 1% ao ano, e de uma taxa de risco de crédito. O financiamento dos investimentos terá prazo de utilização de até 84 meses, com seis meses de carência. O financiamento será estruturado em parcelas com base nas características dos investimentos. Os juros serão pagos trimestralmente durante a carência. O prazo total do financiamento, incluindo o empréstimo- ponte, será de 180 meses para os aeroportos de Guarulhos e Brasília, e de 240 meses para o terminal de Campinas. Leilão pode ser adiado para depois do dia 6 Já o Tribunal de Contas da União (TCU) quer que o governo reduza significativamente a participação da Infraero na sociedade que vai administrar os aeroportos, fixada em 49% no edital. Este, além de outros problemas, é um dos motivos que podem levar ao adiamento do leilão dos três terminais, marcado para o próximo dia 6. Oficialmente, os órgãos do governo envolvidos mantêm a data, mas, nos bastidores, fala-se da necessidade de reabertura do prazo, diante dos problemas detectados pelo TCU no edital. No relatório aprovado pelo TCU em dezembro, o ministro Aroldo Cedraz já havia feito recomendação para que o governo reavaliasse a participação da Infraero, sob pena de prejudicar a eficiência na nova empresa na gestão dos aeroportos. Embora o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, tenha adiantado que o governo não seguiria a sugestão, como confirmado no edital, uma fonte afirma que a Casa Civil pode ser obrigada a ceder. Há várias negociações com o TCU para contornar os impasses, evitando, assim, atrasar o leilão. Segundo o relatório do TCU, o modelo proposto pelo governo, de administração pública e privada, pode atrapalhar o processo decisório da nova empresa e a eficiência buscada. Os rumores de adiamento do leilão causaram estranheza entre os representantes de alguns dos consórcios que se preparam para a disputa. Marlon Shigueru Ieiri, do escritório FHCunha Advogados, se surpreendeu porque todos os estudos prévios foram aprovados pelo TCU antes da publicação do edital. A Fidens, construtora mineira que se associou à americana ADC&HAS informou que “não tem conhecimento deste assunto”, e reiterou que está preparada. Também causou inquietação o adiamento da divulgação das respostas aos questionamentos ao edital encaminhados à Anac. Elas deveriam ter sido publicadas na quarta-feira, mas foram adiadas para segunda-feira. ■

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Leilão dos três principais aeroportos do país pode ser adiado

Segundo fonte,TCU teria apontado inconsistências no edital de privatização de Guarulhos, Viracopos e Brasília Geralda Doca O aeroporto de Brasília é o segundo mais cobiçado pelos grupos privados, atrás apenas de Guarulhos ARQUIVO BRASÍLIA — O governo corre o risco de adiar o leilão dos aeroportos de Guarulhos, Brasília e Viracopos (Campinas), marcado para o dia 6 de fevereiro, em São Paulo, e esperado com grande expectativa pelo setor privado. A mudança no prazo pode ocorrer, porque o Tribunal de Contas da União (TCU) viu "várias inconsistências" no edital, conforme relatou uma fonte, que poderiam prejudicar a formulação das propostas e restringir a concorrência. Segundo a fonte, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) terá que fazer as correções determinadas pelo Tribunal e publicar um novo edital, o que resultará na reabertura do prazo. Pela lei de licitações, o leilão só pode ser realizado 45 dias após sua publicação. Também pesam inúmeras dúvidas do setor privado sobre os editais. A Anac recebeu em torno de 1.100 questionamentos e ainda não conseguiu publicar a ata com as perguntas e as respostas. Terminou no último dia 13 o prazo para pedir esclarecimentos ao órgão regulador. Oficialmente, o TCU evita comentar os problemas do documento, alegando se tratar de um tema polêmico. Há ainda a preocupação do Tribunal de não ser responsabilizado pelo adiamento do leilão, diante da necessidade urgente de ampliar a infraestrutura aeroportuária, tendo em vista os eventos da Copa do Mundo em 2014 e das Olimpíadas, em 2016. Secretaria confirma leilão no dia 6 de fevereiro O assunto foi discutido em reunião terça-feira no TCU, com representantes do Executivo. O ministro relator do processo, Aroldo Cedraz, disse ao GLOBO que pretende colocar o assunto em votação na pauta do plenário da Casa uma semana antes do prazo previsto (dia 6 de fevereiro). A aprovação do edital definitivo pelo TCU é uma exigência para que o governo siga em frente com o processo de privatização dos três aeroportos. O aval dado em dezembro às concessões tratou apenas da modelagem econômica e financeira (lances mínimos e prazo da concessão). Segundo fontes, um dos pontos colocados pelo TCU diz respeito à entrada das companhias aéreas na disputa, principalmente aquelas que têm participação em empresas administradoras de aeroportos no exterior. O texto permite às empresas participarem da concorrência com até 2% do capital. O TCU entende que, da forma como está redigido, o texto permite uma participação maior das empresas aéreas. Uma alta fonte do Tribunal confirmou que esse percentual está sendo recalculado e será alterado. A preocupação do governo em fixar um percentual mínimo foi evitar conflito de interesses. Na minuta do edital, era permitido apenas 1%, mas o Executivo fez uma pequena elevação, porque poderia deixar de fora administradores importantes, como a alemã Fraport. A Secretaria de Aviação Civil (SAC) informou, nesta quarta-feira, que o leilão está mantido para o próximo dia.6. Fontes do setor se queixaram da exigência que obriga o novo administrador aeroportuário ser sócio do consórcio vencedor (em até 10%) e exige experiência em pelo menos cinco milhões de passageiros. Para essas fontes, isso vai restringir a concorrência no leilão, pois somente a Infraero preenche este requisito. Guarulhos, um dos mais rentáveis da rede da Infraero, é o aeroporto que desperta o maior apetite do setor privado, seguido de Brasília. Viracopos, por sua vez, precisa de pesados investimentos e de tempo para receber voos de outros terminais.

CCR busca parceria para licitação de aeroportos brasileiros

Mercado&Eventos 18/01 - 08:28 O Grupo CCR anunciou esta semana a entrada no setor aeroportuário, depois que a assembléia geral extraordinária de acionistas aprovou a mudança do objeto social da companhia. Na ocasião também foi aprovada a compra da participação acionária pertencente aos controladores da companhia, as construtoras Andrade Gutierrez e Camargo Correa, nos aeroportos internacionais de Equador, Costa Rica e Curaçao por US$ 214,5 milhões. Juntos, os três aeroportos atendem a 10,3 milhões de passageiros por ano e têm um faturamento anual estimado em US$ 180 milhões. Com a compra desses ativos, o grupo já teria condições de atender o edital dos leilões de aeroportos que prevê que os consórcios tenham como sócio um operador estrangeiro de aeroportos, com no mínimo 10% de participação. A companhia quer participar da licitação de três aeroportos brasileiros que serão licitados em 6 de fevereiro: Guarulhos, Viracopos e Brasília. Apesar do atendimento do pré-requisito, a CCR está negociando a formação de um consórcio com a operadora internacional suíça Zurich. “A gente já estaria liberado da participação de um sócio estrangeiro, mas a gente acha que faz mais sentido nesse caso um sócio, até porque você precisa ter gente com expertise e que conheça o negócio. A nossa opção é nesses três projetos ainda estar com um operador", afirmou Renato Vale, presidente do Grupo CCR. Zurich e CCR definem até o dia 22 de janeiro se participam em conjunto dos leilões e ainda em quais licitações devem participar. A data limite para a apresentação das propostas é no dia 30 de janeiro. Segundo Vale, o foco do braço aeroportuário da CCR é a América Latina. Ele não descartou, no entanto, a participação na privatização dos aeroportos da ANA, operadora aeroportuária estatal de Portugal e da Aena, operadora aeroportuária da Espanha. A CCR passa a concentrar todas as operações aeroportuárias de Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez. A empresa pagará US$140 milhões por 45,5% no aeroporto de Quito; US$50 milhões pela compra de 48,8% no San José, ambos da Camargo Corrêa; e US$24,5 milhões por 40,8% no de Curaçao.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Noticias O Estado de S.Paulo 17 de janeiro de 2012 | 22h 43 Aeroporto de Cumbica tem fila de aviões até fora do pico em São Paulo Passageiros tiveram de esperar mais de três horas para decolar; chuva e inspeção seriam causas Nataly Costa - O Estado de S.Paulo SÃO PAULO - Um "engarrafamento" de aeronaves provocou transtornos para quem viajou na tarde desta terça-feira, 17, a partir do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo. Pelo menos 26 voos programados para sair entre 12h50 e 16h sofreram atrasos em cascata, formando uma fila de espera para decolar que deixou passageiros dentro dos aviões por mais de três horas. As justificativas são duas: o mau tempo e uma inspeção de rotina da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) nas pistas de Cumbica, que teria prejudicado o andamento das decolagens. Congonhas também ficou fechado durante a tarde por causa da chuva. O voo 3360 da TAM para Belo Horizonte foi um dos que ficaram horas na fila para decolar mesmo quando a chuva já não era mais empecilho. O avião, que deveria ter saído de Cumbica às 12h55, só decolou mais de três horas depois, às 16h13. O avião chegou a se posicionar para a decolagem na cabeceira da pista, mas retornou por causa do mau tempo em rota. Uma hora depois, uma van foi buscar passageiros idosos que estavam se sentindo mal dentro da aeronave. Com fome, algumas pessoas abordaram os comissários para pedir comida, mas só havia saquinhos de amendoim de 30 gramas. Já depois das 15h, o comandante chegou a pedir um "incremento" no serviço de bordo, que não chegou a tempo. Justificativa. Questionadas, TAM e Infraero deram versões diferentes para o transtorno. A empresa disse que, além da chuva, uma inspeção realizada pela Infraero no sistema de pistas de Cumbica entre 11h e 15h teria atrapalhado as decolagens nesse intervalo. A Infraero diz que realiza inspeções rotineiras nas pistas de Cumbica às 6h, 13h, 19h e 1h, fora do horário de pico, e que as de hoje aconteceram "dentro da normalidade". Diz ainda que essas vistorias são especialmente importantes em dias de chuva, como hoje. Mas o gargalo de infraestrutura foi determinante para prolongar ainda mais o transtorno dos passageiros: antes das 15h, que é considerado um horário tranquilo, todas as 75 posições de estacionamento de aviões estavam ocupadas e havia outras dez aeronaves paradas nas pistas de taxiamento, esperando na "fila" a autorização de decolagem. Desinformação. Não somente os voos da TAM foram prejudicados. A Gol afirma que as más condições meteorológicas causaram a "suspensão temporária" das operações nos aeroportos de São Paulo. Pelo Twitter, uma passageira da companhia, Mariana Camargo (@macamargo7), questionou: "Alguém sabe por que os aviões da Gol não estão saindo de Cumbica, mas os outros estão?". DanielMuller (@danielmullercvm) relatava "caos total no Aeroporto de Guarulhos". A Infraero disse que, durante o período de fila, algumas poucas aeronaves conseguiram decolar e os pousos aconteciam normalmente - o problema de mau tempo era maior na pista de decolagem do que na de pouso. Assistência. Dias como hoje mostram o descaso das companhias em relação à Resolução 141 da Agencia Nacional de Aviação Civil (Anac). Passageiros do voo 3360 da TAM passaram três horas dentro do avião sem assistência - a resolução diz que, em casos de atraso superior a duas horas, a empresa aérea é obrigada a fornecer facilidades de comunicação (como ligação telefônica), acesso à internet e alimentação. A empresa não se manifestou. A Gol diz que presta a assistência necessária de acordo com a Resolução 141, mas ressalta também que "alterações de horários de voos em virtude de más condições climáticas são procedimentos, embora indesejados, às vezes necessários em operações aéreas para garantir a segurança de seus clientes e colaboradores". sobe ________________________________________ Folha de São Paulo São Paulo, quarta-feira, 18 de janeiro de 2012 A 2,5 anos da Copa, aeroportos operam acima da capacidade Investimento da estatal Infraero bateu recorde no ano passado, mas não deu conta do aumento da demanda Viracopos (Campinas) foi a unidade que mais cresceu no ano passado, com um movimento quase 40% maior MARIANA BARBOSA DE SÃO PAULO Lalo de Almeida - 16.dez.2011/Folhapress Fila de passageiros no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP) No primeiro ano do governo Dilma, o investimento da Infraero foi recorde (R$ 1,145 bilhão), mas não foi suficiente para desafogar os aeroportos mais congestionados. Em 6 dos 16 aeroportos tidos como prioritários para a Copa de 2014, a demanda ficou acima da capacidade: Campinas, Guarulhos, Congonhas, Santos Dumont, Brasília e Cuiabá. Em julho, quando fez uma atualização de capacidade, incorporando novos investimentos e cálculos, a Infraero contava quatro aeroportos acima do limite. Entraram Santos Dumont e Campinas. Juntos, esses seis aeroportos operam com um excesso de capacidade de 12 milhões de passageiros -equivalente à capacidade de Congonhas. Viracopos, em Campinas, foi o que mais cresceu em 2011. Com alta de 38,9%, alcançou 7,54 milhões de passageiros. O aeroporto começou o ano com capacidade para 3,5 milhões de viajantes e terminou com 6,8 milhões. Além de uma mudança no cálculo e outras melhorias, Viracopos ganhou um terminal provisório de R$ 5,5 milhões. Apesar de quase duplicar a capacidade, a demanda ainda foi 11% superior. Santos Dumont fechou 2011 com alta de 9%, com 8,52 milhões de viajantes. A capacidade de 8,5 milhões não teve alteração ao longo do ano. BEM ALÉM Maior do país, o aeroporto de Guarulhos cresceu 11,6%, alcançando 29,9 milhões de passageiros -20,34% acima da capacidade. No início do ano, os Terminais 1 e 2 de Guarulhos comportavam 20,5 milhões de passageiros. Com a inauguração de uma sala de embarque remota (que está subutilizada), novas posições de passaporte e de raio-X, entre outras melhorias, a capacidade subiu para 24,9 milhões. A inauguração do Terminal 4, programada para novembro de 2011, ficou para fevereiro. O terminal vai ampliar a capacidade do aeroporto em mais 5,5 milhões. Com 31,4 milhões de capacidade, se o crescimento de 2011 se repetir em 2012, o aeroporto continuará operando acima do limite. Nos casos de Guarulhos, Campinas e Brasília, adequar a infraestrutura à demanda e à projeção de crescimento para a Copa caberá ao consórcio que vencer o leilão de concessão, em 6 de fevereiro. Os aeroportos de Vitória (ES), Goiânia (GO) e Cuiabá (MT) também foram contemplados com módulos provisórios. Em Cuiabá, único dos três que servirá a Copa, o investimento foi insuficiente. A capacidade cresceu 26,31%, para 2,4 milhões (26,31%), enquanto a demanda subiu 19,54%, para 2,551 milhões. sobe ________________________________________ Folha de São Paulo São Paulo, quarta-feira, 18 de janeiro de 2012 Movimento de passageiros no país cresce 15,5% DE SÃO PAULO O movimento de passageiros cresceu 15,52% no Brasil em 2011, mostram dados antecipados para a Folha pela Infraero. Foram registrados 179,5 milhões de embarques e desembarques, domésticos e internacionais. O número se refere aos 66 aeroportos administrados pela estatal -97% do total nacional. Os dados mostram que, refletindo o desempenho da economia, o setor aéreo reduziu o ritmo de expansão no segundo semestre. No acumulado de janeiro a junho, o movimento cresceu 19,74%. Apesar da desaceleração, a alta de 2011 é expressiva e se dá sobre uma base alta, que foi o crescimento de 21,95% em 2010, afirma João Marcio Jordão, diretor de aeroportos da Infraero. Segundo Jordão, o fato de que não houve caos aéreo no fim do ano é uma demonstração de que os investimentos foram adequados. "As estruturas modulares nos permitiram ampliar a capacidade mais rapidamente, enquanto as obras maiores e definitivas estão em execução", diz ele. "Mas não registramos problemas em nenhum aeroporto no fim de ano, período em que há um volume muito grande de passageiros em poucos dias." Na opinião do Jordão, a inauguração do Terminal 4 em Guarulhos "vai melhorar muito o nível de conforto do aeroporto". (MB) sobe ________________________________________ Jornal do Brasil 17/01 às 09h06 Airbus registra recorde histórico de encomendas Agência AFP O construtor aeronáutico europeu Airburs registrou em 2011 1.419 encomendas de aparelhos, uma cifra recorde para a indústria. Com os 1.419 aviões encomendados (deduzidos os cancelamentos), frente aos 805 pedidos da americana Boeing, a Airbus reivindica 64% do mercado em 2011, mas prevê ocupar em 2012 50% do mercado. A Airbus espera por uma alta contínua da demanda devido ao aumento do tráfego aéreo. O construtor europeu já entregou uma cifra recorde de 534 aparelhos em 2011, ficando à frente da Boeing pelo nono ano consecutivo, anunciou o diretor comerical do grupo, John Leahy. O volume de negócios para o ano passado foi de 140,5 bilhões de dólares, o que representa em valor 54% do mercado mundial. sobe ________________________________________ Valor Econômico 18/01/2012 Novo terminal do aeroporto de Guarulhos deve ficar pronto sábado Por André Borges | De Brasília O futuro Terminal 4 do Aeroporto de Guarulhos: contrato de R$ 87 milhões previa entrega da obra no fim de 2011 Com cerca de mil funcionários divididos em três turnos de trabalho, a Delta Construção garantiu à Infraero que vai entregar neste sábado, dia 21, o novo terminal do aeroporto internacional de Guarulhos, em São Paulo. Essa é a data limite para que a construtora cumpra o contrato firmado com a estatal. Se não cumprir, será multada. Após dez dias para ajustes operacionais, a Infraero promete que no início de fevereiro Cumbica terá um novo terminal em operação. A entrega das obras do Terminal 4 - embora só existam até hoje os terminais 1 e 2 - coloca fim a um contrato conturbado. Em julho do ano passado, o projeto foi contratado em regime de urgência pela Infraero, portanto, sem licitação. O argumento usado para justificar o acordo foi a demanda projetada para as festas de fim de ano, as quais, segundo a Infraero, poderiam causar um caos em Cumbica se o novo terminal não entrasse em operação. O fato é que o projeto não foi entregue para o fim do ano e a Infraero teve de "se virar no braço", como definiu o presidente da estatal, Gustavo Vale. O contrato firmado com a Delta é de R$ 85,75 milhões. Segundo a Infraero, o atraso na obra foi resultado de um incidente ocorrido em dezembro, quando parte da cobertura do terminal caiu e a empresa foi obrigada a trocar toda a estrutura. "As obras passaram por um acidente de percurso, mas no fim tudo deu certo. No início de fevereiro o aeroporto já terá esse novo terminal em pleno funcionamento", diz João Márcio Jordão, diretor de aeroportos da Infraero. O novo terminal, diferentemente dos chamados "puxadinhos", tem uma estrutura definitiva. Segundo a Delta Construções, na área de embarque foram instalados 34 balcões de check in, dez portões de embarque e seis portões de checagem de segurança com equipamentos de raio X, além de esteiras de bagagem. A área de desembarque tem três posições para entrega de bagagens. O terminal foi equipado com cinco elevadores e dois estacionamentos, com capacidade para 600 veículos. A estrutura foi erguida no antigo terminal de cargas da Vasp, que era ocupado para guardar cargas detidas ou abandonadas. Para aproveitar a estrutura do local, a Infraero decidiu que fará o mesmo tipo de intervenção no hangar da Transbrasil, que fica ao lado da estrutura da Vasp. Dessa vez, no entanto, a intenção é passar o projeto para o concessionário que vencer o leilão de Cumbica, programado para 6 de fevereiro. A decisão da Infraero de contratar uma empreiteira sem realização licitação causou polêmica. Auditores do Tribunal de Contas da União (TCU) questionaram a escolha da Delta Construções para tocar as obras, já que a empresa não acumulava experiência nesse tipo de projeto. A empresa não comenta o assunto. Em setembro do ano passado, a Justiça Federal em São Paulo chegou a determinar a paralisação da obra. A Infraero, no entanto, conseguiu reverter a decisão e as obras foram retomadas. A concessão do aeroporto de Guarulhos prevê a construção de seu terceiro terminal. A previsão da Infraero é de que a estrutura esteja em operação já em 2014, com capacidade inicial de receber 7,5 milhões de passageiros por ano. Quando for concluído, sua capacidade saltará para até 18,8 milhões de pessoas, anualmente. Em 2010, o aeroporto teve crescimento de 23% no volume de passageiros sobre o ano anterior, recebendo 26,8 milhões de pessoas. No ano passado o volume chegou a 31,5 milhões de passageiros. sobe ________________________________________ Valor Econômico 18/01/2012 Airbus fecha 2012 como líder na área comercial Por David Pearson The Wall Street Journal, de Hamburgo, Alemanha A Airbus manteve sua posição como maior construtora de aviões comerciais no ano passado, mas reconheceu que em 2012 a história será diferente, com o duopólio que a europeia tem com a americana Boeing na indústria mundial de aviões ficando mais equilibrado. Graças a uma constante alta no seu ritmo de produção, a Airbus entregou 534 aviões de mais de 100 assentos no ano passado, um recorde e uma alta de 4,7% em relação a 2010, além de ter ficado 12% acima dos 477 aviões que a Boeing produziu, disse o diretor-presidente da Airbus, Tom Enders. A empresa, controlada pela holding European Aeronautic Defence & Space Co., obteve um total bruto de 1.608 pedidos no ano passado, um novo recorde do setor que deixou a Boeing para trás com 921 pedidos. Os números se traduzem numa fatia de 64% do mercado mundial para a Airbus e de 36% para a Boeing. Excluindo-se cancelamentos de pedidos, a Airbus ainda ficou bem à frente, com 1.419 contra 805 da Boeing. Em termos de receita, a Airbus também ficou na frente. Seu total bruto de pedidos chegou a US$ 168,8 bilhões, enquanto o líquido ficou em US$ 140,5 bilhões. A EADS "é uma história de crescimento e uma máquina de dinheiro" graças à alta dos pedidos de aviões comerciais e a um aumento nos preços, disse o diretor-presidente do grupo de aeronáutica e defesa, Louis Gallois. A EADS terá uma alta "significativa" na lucratividade em 2012, disse ele, auxiliada pela queda nas perdas com o programa Airbus A380 e a aceleração da produção. A EADS deve divulgar os resultados anuais de 2011 dia 8 de março. Contudo, a alta em pedidos causada pelo interesse de companhias aéreas de adquirir a nova versão mais econômica do jato de porte médio A320 vai perder força em 2012, disse o diretor operacional da Airbus, John Leahy. Ele disse que por enquanto não há problemas com financiamento de aviões, muito embora alguns fornecedores, especialmente franceses, tenham fechado as portas. Mais da metade das entregas para este ano estão com financiamento garantido, disse Leahy, alguns por meio de endividamento e alguns com caixa das próprias companhias aéreas. Mesmo que a demanda enfraqueça este ano, a Airbus e a Boeing vão continuar a dominar o mercado de jatos grandes, disse Leahy. "Nossa meta é permanecer um duopólio estável com fatia de mercado entre 60% e 40%, e eu prevejo que em 2012 nós cairemos para cerca de 50%, provavelmente até menos", disse ele. Com um acúmulo de pedidos de 4.437 aviões no fim do ano, em comparação com os 3.771 da Boeing, a Airbus entende que está bem protegida contra uma possível desaceleração do tráfego aéreo mundial. Ela está planejando aumentar as entregas em 2012 para cerca de 570, principalmente devido ao aumento da produção da família A320 de jatos médios de um corredor, que tem vendido bem. Embora a Airbus tenha ficado com 70% do segmento de aviões menores, com 100 a 200 poltronas, a Boeing levou três quartos do mercado mundial de jatos com entre 275 e 375 lugares. sobe ________________________________________ Diário do Nordeste 18.01.2012 EM 2011 5,64 milhões de passageiros passaram pelo Pinto Martins Com esse fluxo de passageiros, o aeroporto já superou em 50% a capacidade de atendimento FOTO: JOSÉ MARIA MELO Apesar do volume, O ritmo foi bem menor que o verificado em anos anteriores Enquanto aguarda as obras de ampliação do terminal, prometidas pela Infraero há mais de um ano, o Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza, segue expandindo a movimentação de passageiros, mas em ritmo bem menor do que o registrado em anos anteriores. Em 2011, o terminal computou movimentação de 5.649.604 passageiros, número 11,37% superior ao anotado em 2010; quando passaram por Fortaleza 5.072.785 de usuários. O incremento vem impulsionado pelas rotas domésticas, que cresceram 11,84%, em 2011, com movimentação de 4.843.311 passageiros, o que reflete a política turística adotada nos últimos anos pela Secretaria Estadual do Turismo (Setur) e pelo próprio Ministério do Turismo. No novo modelo, que privilegia o mercado interno desde de 2008 - ano da crise financeira global - os voos internacionais foram responsáveis pelo aumento de 1,34% no número de passageiros embarcando e desembarcando na Capital cearense. No ano passado, a movimentação de passageiros internacionais somou 232.550 pessoas, ante 229.474, em 2010. A média de viajantes por mês em 2011 girou em torno de 470.800. Perseguindo os períodos de alta estação de férias, os meses mais movimentados do ano passado foram janeiro, com 568.427 passageiros, seguido de julho, com 565.922; e dezembro com 510.468 viajantes. Já a movimentação de aeronaves cresceu 5,25%, registrando 65.853 pousos e decolagens no aeroporto de Fortaleza. "Voo rasante" Os dados divulgados ontem, pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) mostram um crescimento "rasante" na movimentação de passageiros no Pinto Martins em 2011, sobre o ano anterior, se comparado com o incremento anotado em 2010 sobre 2009. Nesse período, a movimentação de passageiros domésticos e internacionais no aeroporto de Fortaleza saltou de 3.987.752 em 2009, para 4.843.311 no ano seguinte, registrando uma alta de 20,44%, quase o dobro dos 11,37% computados em 2011. Mercado interno Estatísticas reveladas pela Infraero confirmam a política de incentivo aos voos domésticos, ante os internacionais. No Ceará, de 2008 para 2011, a movimentação de passageiros domésticos no Aeroporto Pinto Martins aumentou 68%, passando de 3.222.883 pessoas em 2008, para 5.417.054, no ano passado. No mesmo período, o trânsito de passageiros internacionais recuou, em vez de crescer. Em 2011, circularam no Pinto Martins 232.550 viajantes internacionais, número 4,26% menor do que os 242.908 anotados em 2008, há quatro anos. Da mesma forma, o número de aeronaves de companhias estrangeiras aterrissando no Ceará também vem diminuindo ano a ano. No ano passado, taxiaram 1.831 aviões internacionais no Pinto Martins, fluxo 2,24% inferior aos 1.873 verificados em 2010 e 41% menor do que as 3.103 aeronaves que transitaram pelas pistas do aeroporto de Fortaleza, em 2008. A queda no número de voos charters (fretados) é um indicador desse arrefecimento nos aeroportos do Estado. Neste mês, estão sendo esperados pousos de 156 voos charters na Capital cearense, o que representa um "mergulho" de 26%, ante os 211 deste tipo registrados em igual intervalo de 2011. O secretário do Turismo do Ceará, Bismarck Maia, confirma essa tendência de redução nos charters. Segundo ele, a frequência desse tipo de voo deve cair ainda mais, tendo em vista o elevado custo para as operadoras de turismo. Conforme disse, as grandes operadoras, a exemplo da CVC, estariam adotando como estratégia para redução de despesas a utilização de assentos em aviões de carreira, em vez dos voos fretados. De acordo com ele, voos regulares trazem turistas de maior nível, do que os charters. Compensação Em compensação à queda no fluxo de aviões estrangeiros no Estado, o número de aeronaves domésticas cresceu 5,47% no ano passado, subindo de 60.697, em 2010 para 64.022, número 41% maior do que os 44.600 aviões de bandeiras estrangeiras que taxiaram em Fortaleza, em 2008. No Brasil, estão sendo esperadas 70 milhões de viagens domésticas, nestes meses de dezembro, janeiro e fevereiro de 2012. CARLOS EUGÊNIO REPÓRTER sobe ________________________________________ Mercado&Eventos Super jumbo A380 da Singapore Airlines passa a servir Nova York 17/01 - 17:33 O A380 da Singapore Airlines começou a operar ontem (16/01) no aeroporto JFK de Nova York. O voo inaugural saiu do JFK no dia 16 de janeiro as 20h10 (horário local). A maior aeronave comercial do mundo traz à região a única Suíte Dupla, uma cabine privativa equipada com uma cama de casal para dois passageiros, além de poltronas, sistema de entretenimento e opções de refeição de qualidade em todas as classes. sobe ________________________________________ Mercado&Eventos Anac autoriza Trip a operar voo direto entre Recife e Maceió 17/01 - 17:26 A Trip Linhas Aéreas recebeu autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para operar novos voos entre Recife (PE) e Maceió (AL). Serão duas frequências diárias ligando as cidades de forma direta, sendo uma pela manhã e outra à tarde. Com a nova frequência, a rota intra- nordeste da companhia terá o seguinte roteiro: Salvador (BA) – Aracaju (SE) – Recife (PE) – Maceió (AL) – Recife (PE) – Natal (RN). O voo começa a operar no dia 29 de janeiro. sobe ________________________________________ Mercado&Eventos Azul comemora um ano em João Pessoa com 36 mil clientes transportados 17/01 - 15:09 A Azul Linhas Aéreas comemora hoje (17/01) o aniversário de um ano da sua base de João Pessoa, na Paraíba. A cidade foi o 29º destino a ser atendido pela companhia. Hoje são cerca de 36 mil Clientes transportados, com uma média de 6 mil embarques e desembarques realizados pela companhia mensalmente. Desde o início das operações, já foram realizados 774 pousos e decolagens. A Azul opera uma frequência diária e direta entre o Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto, em João Pessoa, e o Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, São Paulo, e dois voos com escala no Rio de Janeiro (Galeão). sobe ________________________________________ Mercado&Eventos Azul inicia venda de passagens para 7ª frequência Curitiba-Campinas 17/01 - 12:56 A Azul Linhas Aéreas Brasileiras iniciou a venda de passagens para a sétima frequência de voo entre o Aeroporto Afonso Pena, em Curitiba (PR), e o Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP). As operações terão início em 1º de fevereiro e serão realizados com jatos Embraer 190 e 195. Com preços a partir de R$ 99,90 entre os destinos, as passagens podem ser adquiridas no site www.voeazul.com.br, na Azul Center (4003-1118) ou diretamente nas lojas da Azul. Os preços estão sujeitos à disponibilidade de assentos. sobe ________________________________________ Mercado&Eventos Avianca terá 20 voos diretos diários operados no Rio em 2012 17/01 - 11:38 Por: Anabel Moutinho Em 2012, a Avianca vai ter vinte voos diretos diários operados no Rio. Será acrescentado mais um voo na ponte aérea Santo Dumont- São Paulo, em março, totalizando nove; um para Florianópolis; um para Recife; dois para Brasília; dois para Guarulhos; dois para Belo Horizonte e três para Salvador. O único voo que saia do Santos do Dumont para Salvador vai ser transferido para o Galeão, o que mostra a política da companhia apontada pelo VP Comercial e Marketing da Avianca, Tarcisio Gargioni: “Vamos centrar nossas operações para operar com consistência”. Tarcisio Gargioni esteve hoje (17/01) no Hotel Marina Palace, Rio de Janeiro para segundo ele “um encontro de amigos com os agentes. Bater um papo que já estava devendo”. O encontro na capital carioca segue, segundo Gargioni, a política da companhia, para este ano, de focar no Rio de Janeiro, principalmente no aeroporto Galeão. O voo para Brasília ganha como novidade a troca da aeronave Folker por um Airbus A319. Isso demonstra outra política da companhia para os próximos anos. “Vamos praticar preços similares à concorrência, mas oferecendo maior conforto. Compensamos o preço praticado na quantidade de passageiros”, destacou Gargioni. A empresa é a única companhia aérea brasileira a ter classificação A no Selo Anac em conforto de poltronas. Sobre a possibilidade de novos destinos, o VP afirmou que em 2012 a Avianca vai se centrar em melhorar os serviços aonde já opera e vê, por enquanto, como única possibilidade de novo destino saindo do Rio de Janeiro, a cidade de Maceió. Para 2012 é esperado pela companhia um aumento de 65% da oferta de assentos, em 2011, foi de 37%. Em relação ao tráfego doméstico a expectativa é de crescimento de 84% contra os 38% alcançados em 2011. No Rio de Janeiro os vinte voos diários vão representar uma média de 750mil passageiros por ano dos 5,4 milhões esperados no país para 2012. Até 2015, a Avianca fez uma previsão de investir R$2,7 bilhões. Tarcisio Gargioni encerrou: “Agradeço a presença de vocês, porque se não estivermos juntos não vamos a lugar nenhum”. O evento contou com a presença de cerca de 60 agentes. sobe ________________________________________ Panrotas Publicada em 17/1/2012 17:58:00 Terminal 4 (GRU) terá apenas uma aérea – Gol ou Tam Vista aérea do aeroporto de Guarulhos (foto Infraero) O Terminal 4 do aeroporto de Guarulhos, cujas obras devem ser finalizadas neste sábado (dia 21), será explorado apenas por uma única aérea nacional. O terminal fica na antiga área de carga da Vasp. Segundo a assessoria de imprensa da Infraero, a estatal que controla o aeroporto enviou dois convites – um para a Gol e outro para a Tam. “A decisão deve ser tomada em até dez dias, ou seja, até o final do mês”, diz a assessoria ao Portal PANROTAS. Esse novo espaço terá área de 12,2 mil m² e toda infraestrutura para receber as operações de embarque e desembarque doméstico; além de dois novos estacionamentos para veículos com cerca de 790 vagas e um novo sistema viário para acesso ao terminal de logística e ao Terminal 4. Os investimentos soma cerca de R$ 85,7 milhões e ampliarão a capacidade do aeroporto em mais 5,5 milhões de passageiros por ano. Claudio Schapochnik sobe ________________________________________ Panrotas Publicada em 17/1/2012 10:22:00 Gol amplia voos do Rio para Navegantes e Goiânia A Gol anunciou incremento na sua malha de voos entre o Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e Goiânia (passando a não operar apenas aos sábados) e Navegantes (com frequência diária). “Nossa operação a partir de Goiânia e Navegantes confere melhor custo-benefício que as viagens por ônibus interestaduais, tanto no tempo de viagem, que chega ser até 19 horas menor, como nas tarifas”, destaca o diretor de Planejamento da aérea, Rodrigo Alves. Rhaiane Sodré sobe ________________________________________ Panrotas Publicada em 17/1/2012 08:54:00 Base da Azul em CWB comemora três anos de operação A Azul comemorou no último sábado (dia 14) o aniversário de três anos da base de São José dos Pinhais, perto de Curitiba, onde fica o aeroporto internacional Afonso Pena. A cidade foi a quinta cidade a ser atendida pela companhia. Hoje são cerca de 600 mil passageiros transportados e uma média de 54 mil embarques e desembarques realizados pela companhia mensalmente. Desde o início das operações em Curitiba, a Azul já realizou 11,2 mil pousos e decolagens. A Azul opera seis frequências diretas entre o aeroporto Afonso Pena e o aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). A cidade também é servida com três voos diários para Porto Alegre e duas frequências para São José dos Campos (SP). No Estado, a companhia também faz voos para Foz do Iguaçu, Maringá, e no próximo mês, terá frequências para Londrina. Para mais informações: www.voeazul.com.br. Danilo Teixeira Alves

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

CLIPPING 10.01.2012

O Estado de S.Paulo
Concessões vão exigir aporte extra da Infraero
Estatal vai precisar de mais R$ 403 milhões para Guarulhos, Viracopos e Brasília
10 de janeiro de 2012 | 3h 04
EDNA SIMÃO, RENATO ANDRADE / BRASÍLIA
O Estado de S.Paulo

O governo federal terá de fazer uma injeção adicional de R$ 403 milhões nas empresas que serão constituídas após a concessão dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília para garantir a participação acionária de 49% no negócio. O leilão está marcado para 6 de fevereiro.

A previsão inicial da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) era de entrar com R$ 195,8 milhões. Porém, as alterações no edital de leilão dos aeroportos após avaliação do Tribunal de Contas da União (TCU) fizeram com que o desembolso previsto saltasse para R$ 598,8 milhões.

O aumento do aporte da Infraero será necessário porque o TCU elevou em mais de três vezes o capital social mínimo, ou seja, o montante necessário para se constituir e iniciar as atividades da nova empresa enquanto ela não tiver recursos suficientes para se sustentar.

Na minuta do edital de concessão, o capital mínimo exigido para os três aeroportos era de R$ 399,6 milhões. Esse valor, no entanto, teve uma alta de mais de 200%, atingindo R$ 1,2 bilhão. No caso do Aeroporto de Guarulhos, passou de R$ 191,5 milhões para R$ 543,3 milhões.

A situação se repete em Viracopos, cujo montante subiu de R$ 125,97 milhões para R$ 435,5 milhões, e em Brasília, de R$ 82,1 milhões para R$ 243,25 milhões. Uma fonte do governo avalia que o TCU quer impedir a entrada de empresas "aventureiras" no negócio.

Por exigência dos editais de concessão, os três aeroportos terão de ser operados por sócios estrangeiros. Os grupos privados que forem disputar o leilão terão de contar com um operador com pelo menos cinco anos de experiência em aeroportos com trânsito de mais de 5 milhões de passageiros por ano.

Preço mínimo. Além da mudança no capital social do futuro concessionário, o TCU também determinou outras alterações. O preço mínimo do leilão praticamente dobrou. O valor total dos três aeroportos passou de R$ 2,9 bilhões para R$ 5,5 bilhões.

O lance mínimo para o leilão do Aeroporto de Guarulhos, por exemplo, passou de R$ 2,3 bilhões para R$ 3,4 bilhões. O governo aposta que haverá competição pelos aeroportos, o que deve garantir um preço final das outorgas acima dos valores fixados nos editais.

A elevação do preço mínimo foi baseada na revisão dos valores de investimentos a serem feitos pelos futuros concessionários, que foram reduzidos, em média, em 25%.

Agora estão previstas aplicações de R$ 16,2 bilhões para o período de concessão que varia de 20 a 30 anos, sendo R$ 4,7 bilhões em Guarulhos, R$ 8,7 bilhões em Viracopos e R$ 2,8 bilhões em Brasília.

Até a Copa do Mundo de 2014, os vencedores do leilão terão de aplicar R$ 2,9 bilhões. Originalmente, a previsão era de investimentos de R$ 21,3 bilhões, sendo R$ 4,2 bilhões até a Copa do Mundo de 2014.

Atrasos. A ideia inicial do governo federal era licitar os três aeroportos em 22 de dezembro do ano passado. Como houve atraso no cronograma - provocado, por exemplo, pelas alterações no edital para atender às recomendações do TCU -, o leilão foi adiado para fevereiro.

A mudança na data já faz com que algumas obras sejam adiadas. Esse é o caso do segundo terminal de passageiros do Aeroporto de Guarulhos, que será construído no galpão da Transbrasil.

Essa obra terá de aguardar até fevereiro para ser iniciada. Isso porque, se o governo realizasse uma licitação agora, demoraria, pelo menos, três meses para que o empreendimento começasse a sair do papel. Com isso, o governo não quis arcar com esse investimento, que será feito pelo vencedor do leilão.
sobe
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O Estado de S.Paulo
TAM mantém liderança do mercado doméstico em novembro
09 de janeiro de 2012 | 11h 43
REUTERS

A TAM manteve a liderança do mercado doméstico de aviação em novembro, apesar de perder participação no comparativo anual, segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Aviação Civil, nesta segunda-feira.

De acordo com a agência reguladora, em novembro a companhia tinha participação de mercado de 40,22 por cento, contra 42,98 por cento do mesmo período do ano anterior. O indicador que mede preço de passagens, yield, enquanto isso, apresentou recuo sobre outubro, informou a companhia aérea.

No acumulado de 2011, a TAM tem 41,22 por cento do mercado, enquanto no mesmo período de 2010 a companhia tinha 42,62 por cento.

Já a Gol -cujos dados ainda não incluem a participação da WebJet, adquirida em julho de 2011- mostrou participação de 36,28 por cento, abaixo dos 37,76 por cento do mesmo mês de 2010. No ano, a Gol tem 37,65 por cento do mercado, contra 39,91 por cento dos onze primeiros meses de 2011.

Entretanto, se for levada em conta a participação de mercado da WebJet em novembro de 5,87 por cento, a Gol teria 42,15 por cento do mercado.

A Azul se manteve na terceira posição em participação no mercado doméstico, com 9,25 por cento, contra 7,24 por cento em novembro de 2010. No ano, a fatia cresceu de 5,86 para 8,45 por cento.

Ainda segundo a Anac, a demanda por voos domésticos no Brasil cresceu 9,62 por cento em novembro em relação ao mesmo mês de 2010, enquanto a oferta de assentos, no mesmo período, cresceu 10,37 por cento.

A taxa de ocupação nos voos ficou em 67,05 por cento, contra 67,51 por cento em novembro do ano anterior.

No acumulado do ano, por sua vez, a demanda mostra avanço de 16,63 por cento, enquanto a oferta avançou 13,33 por cento. A taxa de ocupação subiu de 68,17 por cento nos onze primeiros meses de 2010 para 70,16 por cento no mesmo período do ano passado.

MERCADO INTERNACIONAL

De acordo com a Anac, a TAM se manteve líder no mercado internacional em novembro com 88,53 por cento de participação, acima dos 86,67 por cento registrados no mesmo mês de 2010.

No acumulado do ano, a companhia tem 88,02 por cento do mercado, contra 86,91 por cento do mesmos onze meses do ano anterior.

A Gol, por sua vez, teve 10,01 por cento do mercado internacional em novembro, contra 12,82 por cento obtido no ano anterior. No ano, houve recuo de 12,95 por cento para 10,70 por cento.

De acordo com a Anac, a demanda por voos internacionais cresceu 4,44 por cento em novembro na comparação anual, enquanto a oferta avançou, no mesmo período, 3,37 por cento. A taxa de ocupação, por sua vez, subiu de 74,20 por cento para 74,97 por cento.

(Por Carolina Marcondes)
sobe
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O Estado de S.Paulo
Quatro voos da Iberia em São Paulo são cancelados por greve
Paralisação dos pilotos da companhia espanhola já está no terceiro dia
09 de janeiro de 2012 | 10h 38
Solange Spigliatti, do estadao.com.br

SÃO PAULO - Quatro voos da companhia aérea Iberia que chegariam e partiriam de São Paulo entre hoje e quarta-feira (11), foram afetados pela greve dos pilotos em protesto contra o lançamento de uma companhia de baixo custo, a Iberia Express. A greve já está no terceiro dia.

No Brasil, foram cancelados os voos IB-6820 São Paulo-Madrid, com partida às 21h35 do dia 8 e que tinha horário previsto de chegada às 10h40 desta segunda-feira, e o IB-6821 Madrid-São Paulo, que partia da Espanha às 11h55 desta segunda e deveria chegar às 20h05 no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.

Os mesmos voos serão afetados nos dias 10 e 11 de janeiro. No dia 10, será cancelado o voo IB-6820 São Paulo-Madrid, com partida às 21h35, e no dia 11, o IB-6821 Madrid-São Paulo, que partiria da Espanha às 11h55.

A companhia, que cancelou mais de 200 voos neste período, está oferecendo aos usuários uma alternativa de transporte "que leve o passageiro ao seu destino com a maior brevidade possível".
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O Estado de S.Paulo
Iberia cancela 109 voos na Espanha devido à greve
Este é o terceiro dia da paralisação de pilotos em protesto contra o lançamento de uma companhia de baixo custo, a Iberia Express
09 de janeiro de 2012 | 9h 40
Gabriel Bueno, da Agência Estado

SÃO PAULO - A companhia da Espanha Iberia Líneas Aereas cancelou 109 voos nesta segunda-feira, no terceiro dia de uma greve de pilotos em protesto contra o lançamento de uma companhia de baixo custo, a Iberia Express. A Iberia cancelou 46 voos nacionais e 63 internacionais hoje, mas uma porta-voz da companhia disse que não havia mais problemas com seu cronograma.

A ação é o terceiro dia de greve pelo mesmo motivo e ocorre após dois dias de braços cruzados em dezembro. A Iberia foi forçada a cancelar mais de 400 voos ao longo dos três dias de paralisações.

A companhia aérea convocou uma reunião com o sindicato dos pilotos, Sepla, amanhã, em uma tentativa de evitar um quarto dia de paralisação dos pilotos, marcado para esta quarta-feira.

O Sepla afirma que a nova empresa viola regras trabalhistas, ao separar as operações dos voos da companhia sem a aprovação do sindicato, porém a empresa rejeita a acusação. A Iberia é o braço espanhol do International Consolidated Airlines Group, terceiro maior grupo do setor no mundo em receita. As informações são da Dow Jones.
sobe
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Jornal do Brasil
09/01 às 18h09
TAM, Infraero e o caos aéreo
Jornal do Brasil
Humberto Viana Guimarães

A falta de investimentos na infraestrutura aeroportuária – novos aeroportos, construção de novos terminais e pistas, instrumentos modernos de navegação tipo ILS e mais controladores de vôo – é só uma parte do caos aéreo.

Tudo isso é fruto da incompetência das autoridades federais que, não obstante os sistemáticos discursos de campanha, logo se esquecem do que prometeram, após as eleições. Quem não se lembra do famoso 3º aeroporto de SP prometido pelo ex-ministro Jobim em 2007 e que não saiu do papel?

Afinal, por que as autoridades iriam se preocupar com os problemas do cidadão comum, se elas viajam sem pagar nada nos seus jatinhos e helicópteros e não enfrentam as filas e mazelas dos passageiros que pagam a passagem com o suor de seu trabalho?

Se já não bastasse essa total inércia das nossas autoridades, ainda temos que enfrentar a desorganização da maioria das companhias aéreas, hoje concentradas no duopólio TAM/GOL (sem falar no ridículo serviço de bordo com barrinhas de cereal e amendoim torrado!).

Relato a mais recente experiência que vivi, no dia 21 de dezembro de 2011, quarta-feira, quando estava voltando do Peru pela empresa TAM, voo JJ 8067. Por mais incrível que possa parecer, a viagem entre Lima e Guarulhos, de quase cinco horas, foi feita nos mesmos moldes dos voos internos, ou seja, num avião Airbus A-320 com poltronas apertadas sem espaço para as pernas, como se estivéssemos numa lata de sardinha! Faço essa observação, visto que o voo de ida, no dia 18/12, foi num avião Boeing 767-300 da empresa Lan Chile, muito mais confortável.

Pois bem, o mais curioso, para não dizer ridículo estava por vir. Como eu estava sentado na poltrona 14A (corredor), dei-me conta de que a fileira 13 tinha muito mais espaço que a minha. A poltrona 13A estava ocupada por um senhor que, segundo ele, devido a problemas de circulação, teve que pagar US$ 47,00 (quarenta e sete dólares) para ter mais espaço. Faço constar que as duas poltronas ao lado dele estavam vazias.

Iniciado o voo, descobri que as passageiras que estavam sentadas ao meu lado eram esposa e filha do passageiro que havia pagado por mais espaço. Conversamos com a chefe das comissárias da classe econômica e perguntamos a ela se não haveria a possibilidade de as duas passageiras irem juntas na fileira 13, já que as duas poltronas estariam todo o tempo desocupadas e não haveria nenhum custo adicional para a TAM.

Com a peculiar empáfia como se fosse a dona da TAM, disse de forma clara que, se a esposa e a filha quisessem mais espaço, deveriam ter pago por ele quando fizeram o check-in e que ela não liberaria os dois assentos vagos. Um absurdo, pois não estávamos pedindo que alguém trocasse os seus folgados assentos por outros apertados, mas, sim, que se pudessem ocupar aqueles que permaneciam vazios. E assim transcorreu a viagem com a família separada, como resultado da prepotência e por pura falta de amabilidade da chefe das comissárias. Pergunto: que tipo de treinamento têm estes funcionários?

Vamos em frente, pois tenho algo mais para contar. Antes de chegar ao local de controle da Polícia Federal, lá na frente estava uma funcionária com um jaleco da Infraero que aos berros gritava como se estivesse numa liquidação de fim de feira livre: “brasileiros à direita, estrangeiros à esquerda”. Não seria mais correto que ela tivesse sido treinada para que se postasse logo na entrada do salão e com voz baixa orientasse os passageiros como proceder?

Passada esta etapa, fui para o embarque para Salvador no voo JJ-3170, feito num avião Airbus A-321, conforme está no e-ticket. Vi no painel que o embarque seria no portão 1B, ou seja, pelo remoto (onde não existe finger, aqueles corredores pelos quais embarcamos diretamente no avião e o transporte até a aeronave é feito por ônibus, pois os aeroportos já estão totalmente saturados). Não é preciso dizer que o salão de embarque no térreo estava entupido, pois lá há outras duas portas, a 1A e 1C.

Não obstante ter 61 anos e poder usar a preferência, os anos de experiência me ensinaram como são estes embarques – não há nenhum controle –, e assim preferi ir no último ônibus. Quando desembarquei do mesmo, confesso com toda pureza d’alma que vi a cena mais desrespeitosa, absurda e patética em todos esses 55 anos que viajo de avião.

Às 23h15, havia uma fila de mais de 100 pessoas (e outras tantas dentro de duas vans) esperando para embarcar sob um vento frio e cortante e, ainda por cima, respirando o ar poluído oriundo das descargas (havia outros aviões na proximidade) de querosene das APU (do inglês Auxiliary Power Unit, aquela pequena turbina que fica na parte traseira dos aviões e que serve para gerar energia enquanto o avião está parado).

Por que a TAM não fez um embarque rápido e não procedeu como normalmente é usual nos aeroportos onde não existem fingers e o embarque e desembarque são feitos pelas portas dianteira e traseira? Ou será que a Infraero, que tem uma receita de mais de US$ 1 bilhão por ano, não tinha outra escada para ajudar no embarque?

O caos aeroportuário e o despreparo das empresas aéreas, da Infraero e da Anac já são rotina para o cidadão comum. A Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016 serão uma ótima oportunidade para mostrar para o mundo como a nossa realidade é totalmente diferente dos discursos oficiais.

* Humberto Viana Guimarães, engenheiro civil e consultor, é formado pela Fundação Mineira de Educação e Cultura, com especialização em materiais explosivos, estruturas de concreto, geração de energia e saneamento.
sobe
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Jornal do Brasil
09/01 às 17h29
Azul vende passagens por R$ 59,90 para trechos nacionais
Portal Terra

A partir desta terça-feira (10), a companhia aérea Azul passa a vender passagens por R$ 59,90 por trecho. Segundo a operadora, a promoção é válida para novos destinos operados e novas frequências que serão atendidas. A passagem com preço menor pode ser comprada até dia 24.

Segundo a empresa, os bilhetes promocionais poderão ser usados para viagens entre os dias 1º de fevereiro e 31 de março em voos diretos operados pela Azul.

A compra pode ser feita pelo site www.voeazul.com.br , pelo telefone 4003-1118 (em todo o Brasil) ou nas lojas da Azul.

Confira os trechos com promoção

Londrina - Campinas
Bauru - Campinas
Palmas - Goiânia
Curitiba - Foz do Iguaçu
Belo Horizonte (Confins) - Uberaba
Belo Horizonte (Confins) - Rio de Janeiro (Galeão)
Belo Horizonte (Confins) - Campinas
Curitiba - Porto Alegre
Curitiba - Maringá
Campo Grande - Maringá
Cuiabá - Campo Grande
Belém - São Luis
Porto Alegre - Navegantes
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Valor Econômico
10/01/20120 - 00:01
American deve quase US$ 1 bi ao BNDES
Por Francisco Góes | Do Rio

A recuperação judicial da American Airlines (AA), uma das maiores empresas de aviação comercial dos Estados Unidos, interessa diretamente a um grande credor brasileiro - o BNDES. O banco financiou mais de 200 aviões da Embraer, modelos 135, 140 e 145, à aérea americana, que recebeu as aeronaves brasileiras entre 1998 e 2002. Estimativas de mercado apontam que cerca de US$ 900 milhões, ou 30% do valor inicial do financiamento do BNDES à American, ainda precisam ser pagos pela companhia. Os outros 70%, ou US$ 2,1 bilhões dos cerca de US$ 3 bilhões financiados pelo banco, segundo as projeções do setor, foram quitados.

É sobre essa parte da frota com empréstimos vigentes que vão se concentrar, nos próximos meses, as negociações entre American e BNDES e que também vão envolver a Embraer. O processo está no início e ainda não há registro de default, o que significa parcela vencida e não paga. Até entrar em recuperação judicial em 29 de novembro do ano passado, amparada pelo Capítulo 11 da Lei de Falências dos Estados Unidos, a American vinha cumprindo religiosamente os compromissos com o BNDES.

Fontes do setor aeronáutico dizem que o Capítulo 11 dá segurança ao BNDES de que outros credores não terão tratamento privilegiado em relação ao banco na renegociação das dívidas. As primeiras reuniões de negociação ainda serão marcadas. O pagamento dos próximos vencimentos, em 2012, depende dessas negociações. Ao entrar em recuperação judicial, a empresa ganhou esse direito da corte junto aos seus credores e fornecedores.

Nas negociações, existe, porém, a possibilidade de o BNDES ter que assumir, como credor, parte das aeronaves da Embraer hoje em poder da American para recolocar estes aviões no mercado, seja com empresas de leasing, seja com companhias aéreas. Até hoje houve somente um caso de default que obrigou o BNDES a retomar a aeronave financiada e recolocá-la no mercado. Um observador disse que esse é um indicador de que a carteira do banco para o setor aeronáutico é saudável, com boa geração de receitas e de margens, apesar dos riscos. Nessa carteira, há mais de 40 companhias, entre empresas aéreas e de leasing financiadas pelo banco. O BNDES informou, via assessoria de imprensa, que tomou conhecimento da recuperação judicial da American Airlines, foi contatado pela empresa e está em negociação. O banco não faz outros comentários sobre o caso, nem cita valores envolvidos.

O ponto de partida da negociação entre American, BNDES e Embraer será a proposta da aérea aos credores nem seu plano de reestruturação. O banco, segundo fontes próximas das negociações, sente-se confortável por considerar que o processo de reorganização da aérea vai permitir à empresa sentar com todos os credores e apresentar um plano de negócios para o futuro. Uma fonte disse que o BNDES também conta com garantias extras, além das aeronaves, no financiamento. O pedido de proteção, feito à Corte de Falências do distrito sul de Nova Iorque, partiu da AMR Corporation, controladora da American Airlines e da American Eagle.

Em comunicado aos credores e locadores de aeronaves, em 29 de novembro de 2011, o vice-presidente de desenvolvimento corporativo e tesoureiro da companhia, Beverly Goulet, reconheceu que a empresa não podia se dar ao luxo de manter todos os aviões atuais nas suas frotas nem da American Eagle nas taxas atuais. A American considerou, na ocasião, não ter alternativa a não ser negociar reduções substanciais no custo das aeronaves retidas. E admitiu que durante um período garantido pela Lei de Falências planejava pagar o aluguel e a parte principal e juros de hipotecas somente de uma parte da frota de aeronaves.

A análise da empresa de que precisará reestruturar a frota considera as encomendas de novos aviões feitas à Boeing e Airbus. Está claro que a empresa tem necessidade de acelerar a renovação de aeronaves. Como resultado, não deverá requerer todas as aeronaves atualmente em poder da companhia. Segundo sua informação, a frota combinada soma 900 aeronaves. Os modelos 135, 140 e 145 da Embraer, com capacidade de 37 a 50 passageiros, são aeronaves que têm nicho em rotas menores para substituir turbo-hélices, disse fonte do setor.

No início, as mais de 200 aeronaves adquiridas da Embraer tinham o financiamento atrelado à American Eagle. Depois o contrato financeiro e as aeronaves foram transferidos para a controladora. Daí que hoje o devedor do BNDES seja diretamente a companhia aérea americana. "Hoje as aeronaves da Embraer são de propriedade da American, não estão em leasing", disse uma fonte.

O vice-presidente da Embraer para o mercado de aviação comercial, Paulo César de Souza e Silva, disse que a American tomou a decisão de pedir proteção ao Capítulo 11 da Lei de Falências porque tinha o maior custo entre as chamadas "majors" do setor e era a única, entre essas grandes companhias americanas, que ainda não havia seguido esse caminho. Em 2010, United e Continental, anunciaram acordo de fusão.

Para Souza e Silva, quando sair da recuperação, a American deverá ter um custo bem mais baixo, em linha com as demais empresas, e poderá competir e investir de forma a se tornar novamente uma das principais companhias aéreas do mundo. "Ainda não sabemos ao certo quantas aeronaves regionais permanecerão na sua frota [da AA], mas acreditamos que seja a maioria. Poderá haver também novas oportunidades de negócios, com jatos maiores, como os E-Jets [da Embraer]. Teremos que aguardar para saber os planos da AA", disse o executivo em e-mail enviado ao Valor.

A American reconheceu no comunicado aos credores de 29 de novembro que a substancial desvantagem de custos da empresa em relação aos principais concorrentes, os quais também reestruturaram dívidas e custos via Capítulo 11, tornou-se cada vez mais insustentável devido o impacto acelerado da incerteza econômica global. Esse cenário, apontou, resulta em instabilidade de receita, preços de combustíveis voláteis e crescentes e intensificação dos desafios de competitividade.

Fontes do setor aeronáutico não acreditam que a American Airlines vá desaparecer. Pelo contrário, apostam que a empresa poderá sair mais forte do processo de reorganização pelo qual deverá apresentar um plano de negócios que tende a incluir a devolução de aeronaves alugadas e a renegociação de contratos da frota própria.
sobe
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Valor Econômico
10/01/2012 - 00:01
Fabricante busca apoio de banco público
Por Francisco Góes | Do Rio

As dificuldades da American Airlines, empresa que tem na frota modelos dos principais fabricantes de aeronaves, coincidem com as incertezas no cenário econômico internacional. O cenário de crise econômica deve levar as agências oficiais de crédito à exportação da Europa, Estados Unidos, Canadá e Brasil a darem um maior apoio às vendas de aeronaves comerciais da Airbus, Boeing, Bombardier e Embraer em 2012 como ocorreu depois da crise de 2008.

A maior participação dessas agências no financiamento à exportação de aeronaves costuma ocorrer em momentos de falta de liquidez, quando os bancos privados restringem o acesso às linhas comerciais de financiamento. Em 2009 e 2010, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) participou com 27% e 50%, respectivamente, nas vendas de aeronaves comerciais da Embraer. Em 2008, a participação do banco no apoio às exportações da empresa havia sido de 15%. E em 2011 ficou em 36%.



No caso da Airbus, Boeing e Bombardier o apoio do Estado também cresceu após a crise de 2008. Em 2011, o BNDES-Exim, braço de exportações do BNDES, financiou as vendas de aeronaves comerciais da Embraer com um pouco mais de US$ 1 bilhão. O BNDES financia diretamente os compradores das aeronaves da Embraer.

Paulo César de Souza e Silva, vice-presidente executivo da Embraer para o mercado de aviação comercial, disse que entre 2004 e 2007 a empresa não precisou se financiar com o BNDES e utilizou como fontes linhas de bancos comerciais, investidores e companhias de leasing. O executivo disse que a atratividade da aeronave também ajuda a explicar uma maior ou menor dependência das empresas aéreas dos financiamentos dos bancos oficiais.

Silva reconheceu que a crise tende a aumentar a participação das agências de crédito à exportação nas vendas de aeronaves, caso do BNDES no apoio à Embraer, das agências europeias - Hermes, ECGD e Coface - à Airbus, do U.S. Exim à Boeing e da EDC à Bombardier. "No começo de 2011, a situação não era essa, mas o cenário na Europa se complicou. Bancos alemães, ingleses e franceses que financiavam aeronaves se retiraram do mercado, que está mais seco [em termos de linhas de crédito]", disse o executivo da Embraer.

Ele afirmou que a empresa está sempre olhando a diversificação das linhas de financiamento e, nesse contexto, tem prestado mais atenção à Ásia, em geral, e à China, em particular. "Com o crescimento dos países emergentes, a Embraer analisa também contar com fontes de recursos que podem vir dos países asiáticos."

Marc Meloche, vice-presidente de operações estruturadas da Bombardier, concorda que a crise tende a colocar mais estresse para os bancos comerciais financiarem aeronaves. "Como consequência, a expectativa é de que as agências de crédito à exportação preencham essa lacuna [deixada pelos bancos comerciais]", disse Meloche. Ele afirmou que os dados do apoio da EDC à Bombardier são confidenciais e disse desconhecer as estimativas de mercado que apontam para percentuais de participação da agência de crédito canadense nas vendas da Bombarider acima de 80% desde 2009.

Meloche vê um efeito dominó em relação aos custos dos financiamentos uma vez que as agências oficiais de crédito à exportação usam os bancos comerciais como referência para os seus termos e condições de financiamento. À medida em que as linhas comerciais se tornam mais caras, o crédito dado pelas agências também tende a subir.

Ele afirmou que o acordo setorial aeronáutico, no âmbito da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), passou por revisão em 2011. O acordo fixa termos e condições para operações de crédito. E fixa compromissos segundo os quais as agências têm que cobrar um juro mínimo representativo de uma média dos custos de mercado praticados na ocasião do financiamento.

A Boeing informouo, por e-mail, que o apoio do U.S. Exim à empresa em 2011 deve ter ficado em cerca de US$ 12 bilhões. Em 2010, esse valor foi de US$ 7,9 bilhões. A empresa ainda não divulgou previsões sobre 2012, mas disse que com os crescimentos nas taxas de produção de aeronaves (da Boeing e da Airbus) o apoio das agências de crédito à exportação deve ser maior este ano do que foi em 2011.

A Boeing continua a ver forte demanda para as aeronaves comerciais da empresa e informou que mantém carteira recorde de pedidos, com 3.771 unidades. Já a Airbus mostrou-se confiante que o mercado de aviação comercial vai sustentar o crescimento da empresa nos próximos anos apesar do enfraquecimento do ambiente macroeconômico, em especial das economias europeias. O financiamento de curto prazo, segundo a Airbus, está plenamente assegurado. A empresa disse que as agências de crédito à exportação têm permitido à aviação comercial ter aeronaves mais modernas e eficientes do ponto de vista ambiental.
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O Povo - CE
09/01/2012 - 18h23
Transporte aéreo doméstico cresce cerca de 17% no acumulado de janeiro a novembro de 2011
Em relação à oferta, o crescimento ficou em 14,31%
Anac

A demanda por transporte aéreo em rotas domésticas cresceu 9,62% em novembro do ano passado em relação a novembro de 2010, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira, 9, pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). No acumulado de janeiro a novembro de 2011, o crescimento da demanda doméstica ficou em 16,63% se comparado ao mesmo período de 2010.

Em relação à oferta, o crescimento ficou em 14,31%. Nas rotas internacionais feitas por empresas brasileiras, o aumento da demanda por voos domésticos foi 5,91% e o da oferta, 6%, na comparação com o mesmo período do ano passado.

Segundo a Anac, as empresas Gol e TAM mantêm a liderança no mercado doméstico, com 40,22% e de 36,28%, respectivamente. No mercado internacional, as duas companhias responderam por 98,54% da participação de empresas brasileiras no transporte aéreo, dos quais 88,53% da TAM e 10,01% da Gol.

A taxa média de ocupação dos voos domésticos de passageiros alcançou 67,05% em novembro de 2011. No acumulado de janeiro a novembro de 2011, o aproveitamento médio no mercado doméstico foi 70,16%, ou seja, 2,91% maior em relação ao mesmo período de 2010.
O mesmo índice nos voos internacionais de passageiros operados por empresas brasileiras alcançou 74,97% em novembro. No período de janeiro a novembro de 2011, o aproveitamento acumulado foi 79,02%, ou seja, 3,30% superior ao mesmo período de 2010.

Agência Brasil
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Diário de Pernambuco
Piloto se fere em pouso forçado em Conceição das Alagoas
Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
09/01/2012 | 11h39 | Minas Gerais


Reprodução/TV Alterosa

O piloto de um avião modelo Cessna ficou ferido em um pouso forçado em Conceição das Alagoas, no Triângulo Mineiro. Imagem: Reprodução/TV Alterosa
Reprodução/TV Alterosa

O piloto de um avião modelo Cessna ficou ferido em um pouso forçado em Conceição das Alagoas, no Triângulo. Foi no início da noite deste domingo em uma zona rural na área da fazenda Bosque Belo.

Segundo a Polícia Militar, o piloto saiu do Mato Grosso e estava a caminho do Paraná quando desceu no aeroporto de Uberaba para abastecer. Assim que levantou voo, a aeronave teve uma pane no motor.

O piloto, que estava sozinho, teve apenas ferimentos leves e permanece internado em observação no hospital São Domingos.

Da TV Alterosa
sobe
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Diário do Pará
Terça-feira, 10/01/2012, 03h33
Aeroporto volta a funcionar normalmente

Uma das pistas do Aeroporto Internacional de Belém voltou a operar normalmente ontem. A pista foi interditada após um problema na noite de domingo passado, quando um avião da companhia aérea TAM teve problemas na aterrissagem (os pneus traseiros estouraram causando a derrapagem da aeronave).

Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), o incidente causou o atraso de cinco voos no domingo e as decolagens precisaram ser realizadas através da pista auxiliar.

Ainda segundo a Infraero, a aeronave foi retirada da pista por volta de 22h50 do domingo.

Ontem, os voos já estavam totalmente normalizados no aeroporto de Belém.

A Infraero informou que a aeronave que teve problemas foi recolhida para o pátio do aeroporto, onde aguarda por fiscalização, que é de responsabilidade da companhia aérea. A reportagem tentou contato com a empresa, mas não obteve sucesso.

Na ocasião do incidente, a TAM esclareceu, através de nota, que em decorrência das chuvas da tarde de domingo, a aeronave teve os pneus danificados durante o acionamento dos freios ao pousar em Belém.

Segundo a TAM, não houve registro de feridos durante o incidente (havia 60 passageiros na aeronave).

(Diário do Pará)
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Jornal de Turismo
TAM reforça voos de fim de semana a partir de Congonhas
Seg, 09 de Janeiro de 2012 16:32

A TAM Linhas Aéreas inicia neste mês novos voos durante o fim de semana como parte do remanejamento da malha aérea doméstica da companhia. A partir do aeroporto de São Paulo/Congonhas, as novas frequências têm como destino Vitória (ES) e duas cidades na região Sul: Joinville (SC) e Londrina (PR).

De São Paulo para Vitória, o novo voo, operado por um Airbus A319, decola aos sábados, às 22h01, e tem chegada prevista para as 23h41. No sentido inverso, aos domingos, a sua saída está programada para as 7h28, com chegada às 9h27.

Para Joinville, aos domingos, um novo voo decola de Congonhas às 8h44 e chega ao seu destino final às 9h39. Na rota inversa, sai de Joinville no mesmo dia às 10h20 e chega a São Paulo/Congonhas às 11h15. A nova frequência também é operada por um Airbus A319.

Já para Londrina, um novo voo já está em operação aos domingos. Neste dia, um Airbus A320 parte de São Paulo/Congonhas às 10h28 e chega à cidade paranaense às 11h26. Na sequência, retorna no mesmo dia para a capital paulista às 11h56, com chegada programada para as 12h54 em Congonhas.

As passagens para os novos voos já estão disponíveis para vendas no site www.tam.com.br, pelo call center (4002-5700, para as capitais, ou 0800 570 5700, para todo o Brasil), via agentes de viagens e lojas da TAM nos aeroportos.

Veja abaixo as novas frequências, expressas em horário de Brasília:


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Jornal de Turismo
KLM oferece guias de viagens personalizados para seus clientes
Seg, 09 de Janeiro de 2012 16:00

Sempre focada em oferecer o melhor aos clientes antes, durante e após sua viagem, a companhia aérea holandesa KLM inova mais uma vez e oferece o Guia de Viagem KLM. Trata-se de um roteiro exclusivo, personalizado e gratuito onde o viajante pode escolher um destino, listar seus interesses e criar uma programação a partir de suas preferências pessoais.

A partir do dia 10 de janeiro de 2012, o internauta poderá acessar o hotsite KLM City Guide, selecionar uma cidade, escolher três categorias (lojas, parques, teatros, músicas etc) e dentro de cada uma delas selecionar quatro indicações de programas imperdíveis. O guia de bolso será impresso e entregue gratuitamente no endereço cadastrado. Entre os destinos oferecidos, estão 63 cidades nos cinco continentes, com opções de passeios que vão de Moscou à Manila.

O KLM City Guide é mais uma ação que incentiva os passageiros e clientes ao redor do mundo a interagirem ativamente com a companhia, como aconteceu anteriormente com outras campanhas de sucesso, como o KLM Surprise - por meio das redes sociais a KLM verificou hábitos e gostos de passageiros e os surpreendeu no aeroporto com presentes exclusivos; Luggage Tag - envio de etiquetas de bagagem personalizadas; Tile & Inspire - os fãs do Facebook aplicaram suas fotos em um azulejo de porcelana Delft com uma mensagem inspiradora, as melhores propostas estamparam um avião da companhia; Painel KLM - manifestação artística na região central de São Paulo (SP), assinado pelo artista Daniel Melim; e KLM Passaporte - aplicativo para iPhone onde o usuário cria vídeos inspiradores com seus registros de viagem.

Central de Reservas KLM:www.klm.com.br
Capitais e regiões metropolitanas: 4003-1888
Demais localidades: 0800 888 1888
Call center do Programa de Fidelidade Flying Blue: 0800 891 8640
sobe
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Jornal de Turismo
Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP) abre novo estacionamento
Seg, 09 de Janeiro de 2012 15:13

O Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP) abriu um novo estacionamento de veículos, com 316 vagas. Trata-se do primeiro dos quatro bolsões que serão disponibilizados aos passageiros e usuários do aeroporto. Os outros três estão com as obras em andamento. Todos serão operados por uma empresa contratada por licitação.

A área aberta nesta semana de estacionamento possui tarifa diferenciada para permanência de longa duração. Os usuários que deixarem seus veículos por até cinco horas pagarão uma tarifa de R$ 12,00; de cinco a oito horas, R$ 17,00; a diária será de R$ 25,00. O bolsão está localizado no Setor 4 do aeroporto e conta com transporte gratuito até os terminais de embarque e desembarque durante as 24 horas de funcionamento.

Em relação às outras três áreas, elas serão abertas até fevereiro e uma delas, vizinha ao bolsão recém-aberto, tamb ém será destinada aos veículos de longa permanência. As duas unidades restantes serão instaladas no Setor 2 e vão atender ao Terminal 4, destinado a embarque e desembarque de passageiros.

Ao todo, os quatro novos bolsões acrescentarão 1.468 vagas de estacionamento ao complexo aeroportuário. "Essas novas estruturas oferecem uma opção inédita nos aeroportos brasileiros, que é a tarifa diferenciada para a longa permanência de veículos. Quando todos os bolsões forem concluídos, Guarulhos terá 5.248 vagas para veículos, garantindo mais conforto e espaço para os usuários", destacou o superintendente do Aeroporto de Guarulhos, Antonio Montano.
sobe
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Jornal de Turismo
Gol investe no interior de São Paulo com novo voo para Bauru
Qui, 05 de Janeiro de 2012 16:05

Gol, a maior companhia aérea baixo custo baixa tarifa da América Latina, inaugura mais uma opção de voo entre Bauru e São Paulo. A empresa acaba de anunciar que a nova operação terá origem no aeroporto de Congonhas, na capital paulista, e começará no dia 15 de janeiro.

“Essa é nossa segunda opção de frequência entre as cidades e seu grande atrativo é o horário, pois o público corporativo da região, que busca mais flexibilidade em nossa malha, vem crescendo”, destaca Eduardo Bernardes, diretor Comercial da Gol.

“Nossos principais objetivos são inovar e trazer comodidade nas viagens de avião, que tem se tornado casa vez mais populares em nosso País. Esse trabalho tem produzido efeitos positivos para o setor como um todo”.
sobe
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Mercado&Eventos
Verão de recordes: viagens domésticas ultrapassarão 70 milhões
09/01 - 19:31

Anteriormente, o Ministério do Turismo divulgou uma projeção de que 68 milhões de viagens seriam realizadas por brasileiros dentro do país durante o verão. Entretanto, os números se mostram 3% superiores aos projetados. Dezembro, janeiro e fevereiro de 2012 devem somar mais de 70 milhões de viagens domésticas. Em 2011, o indicador registrou 60 milhões de viagens nacionais realizadas no mesmo período.

De acordo com o Departamento de Estudos e Pesquisas (Depes) do MTur, a revisão da projeção deve-se ao incremento do turismo doméstico verificado durante o Réveillon deste ano. “Em destinos tradicionalmente visitados por estrangeiros, como Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Salvador (BA), Recife (PE), Fortaleza (CE) e Florianópolis (SC), a presença dos brasileiros foi expressiva. Esse número vem ganhando volume ano a ano”, analisa o diretor do Depes/MTur, José Francisco Salles Lopes. Para o diretor, o aumento dos desembarques domésticos no período de verão foi fortemente impactado pela alta de dezembro.

Considerando a projeção do MTur e o valor médio da tarifa aérea no Brasil em 2011 - estimado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em R$ 255,89 com base na variação janeiro-setembro - os viajantes brasileiros que embarcaram em aviões no ano passado injetaram aproximadamente R$ 2,21 bilhões na economia brasileira, considerando apenas o custo da passagem aérea. Se considerarmos o gasto médio per capita de R$ 900,00, dos brasileiros em viagens no Brasil, teremos mais R$ 71 bilhões diretamente gerados pelo turismo no país em 2011.
sobe
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Mercado&Eventos
Trip foca na Região Norte
09/01 - 16:46

Importante polo de integração de toda a região Norte do Estado, Montes Claros continuará no foco da Trip em 2012 e o número de passageiros transportados deve seguir aumentando, devido ao lançamento de novos voos. O mais recente tem como destino Salvador na Bahia. Em 2011, quase 60 mil passageiros embarcaram de Montes Claros (MG) com a TRIP Linhas Aéreas, para 78 rotas no Brasil inteiro.

Além do terminal central da Pampulha, em 2011 a TRIP lançou novas opções de voos de Montes Claros para o Aeroporto Internacional de Confins possibilitando conexões rápidas para as maiores cidades do Brasil. E para ampliar ainda mais a conectividade dos voos que partem de Montes Claros a companhia disponibilizou uma inédita e exclusiva ligação terrestre entre os dois aeroportos da capital do estado, realizada em um confortável ônibus. Este serviço permite aos montesclarenses ainda mais opções de voos para as maiores cidades do país: Manaus (AM), Goiânia (GO), Maceió (AL), a ilha de Fernando de Noronha e várias outras. Os trechos Montes Claros – Belo Horizonte e Montes Claros – Salvador têm tarifas promocionais a partir de R$ 99,90.
sobe
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Mercado&Eventos
Copa Airlines comemora seis meses de operação em Porto Alegre
09/01 - 16:01

Após seis meses de operações em Porto Alegre (RS), a Copa Airlines comemora o sucesso e inicia a operação de um voo diário na alta temporada (até 25 de fevereiro de 2012) para a Cidade do Panamá. A companhia estreou em céus gaúchos em dia 16 de junho de 2011, com quatro frequências semanais – às segundas, terças, quintas e sextas-feiras. “Os passageiros do Sul ganharam mais uma opção de viagem e descobriram os fascínios da América Central, do Caribe e do norte da América do Sul, sem a necessidade de se deslocar até o movimentado aeroporto de Guarulhos”, disse o gerente geral da Copa Airlines para o Brasil, Marcos Calixto.

O voo CM 822 parte à 1h32 do Aeroporto Internacional Salgado Filho, com chegada no Aeroporto Internacional de Tocumen (no Panamá), às 6h50. A rota é operada por modernos aviões Boeing 737-700 Next Generation, com capacidade para 124 passageiros, sendo 12 na classe executiva e 112 na econômica.
sobe
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Mercado&Eventos
Taca inicia 2012 com novas rotas
09/01 - 13:57

A Taca Airlines começou o ano com três novas rotas. A companhia passou a ter voos diários de Lima e de Cusco com destino a Puerto Maldonado. Ambos tiveram início no dia primeiro de janeiro. Além disso, a partir de hoje (09/01) a empresa passa a operar a rota Cusco-Arequipa três vezes por semana (segundas, terças e sextas). Essas novas frequências fazem parte do projeto Rotas Peruanas da companhia, que visa consolidar as rotas domésticas da empresa.
sobe
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Panrotas
Publicada em 9/1/2012 14:15:00
Turkish quer voo entre GRU e BUE e amplia operações

O aumento de frequências da Turkish Airlines no começo de 2011 para o Brasil teve incremento de 65% na oferta de assentos. Tal mudança refletiu também nos planos da aérea, que pretende oferecer mais uma operação para o País.

“Vivemos uma grande expansão este ano e temos mais para 2012, com o início dos voos para Buenos Aires”, disse o diretor da Turkish para o Brasil, Atagun Kutluyuksel. A empresa espera autorização para estender o voo Istambul-São Paulo (GRU) até Buenos Aires. Com isso, planeja, também, oferecer a rota São Paulo-Buenos Aires para os brasileiros.

Recentemente, a empresa anunciou o início dos voos em codeshare com a Tam. Com o acordo bilateral, cada uma das empresas poderá comercializar assentos em determinados voos operados pela parceira.

EXPANSÃO
A companhia aumentou o número de cidades atendidas e de frequências. Na Espanha, passou a servir mais cinco cidades. Na Itália, ao todo, são seis cidades servidas com voos diretos a partir de Istambul.

“O foco em 2012 serão a Ásia e a África”, antecipa Kutluyuksel. A Turkish Airlines planeja oferecer mais voos e incluir novos destinos na malha aérea destes continentes.

Biaphra Galeno
sobe
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Panrotas
Publicada em 9/1/2012 13:22:00
Grupo AF-KLM transporta 75,7 mi de paxs em 2011


Um dos Airbus A340 da frota da Air France no aeroporto Charles de Gaulle, perto de Paris (foto divulgação Grupo Air France-KLM)

NOTÍCIA DO PRESSTUR, PARCEIRO EDITORIAL DO PANROTAS EM PORTUGAL

As companhias aéreas do Grupo Air France-KLM, incluindo a Martinair, transportaram 75,7 milhões de passageiros em 2011, com os voos intra-europeus, incluindo os domésticos, a somarem 68,4% do total ou 51,8 milhões, mais quatro milhões que em 2010, e os intercontinentais, 31,6% ou 22,9 milhões, em alta de um milhão.

De acordo com os dados de tráfego publicados mensalmente pelo grupo, o número de passageiros apenas cresceu em todos os setores de rede, à exceção das rotas do setor África e Médio Oriente, que sofrem o impacto da instabilidade em vários países do norte da África e Médio Oriente.

O setor Europa, incluindo os voos domésticos, foi o que mais cresceu, tendo um aumento de 8,4% ou quatro milhões de passageiros, o que também se deve ao fato de 2010 ter sido um ano de várias perturbações, a mais forte das quais a decorrente da presença da nuvem de cinzas expelida por um vulcão na Islândia, que provocou o fecho do espaço aéreo de vários países em alguns dias de abril e maio.

Para o conjunto do ano de 2011, de acordo com os dados que o grupo publica mensalmente, o setor de voos intercontinentais que mais cresceu foi o das ligações com o continente americano, no qual houve um aumento do número de passageiros em 7,4% ou cerca de 663 mil, para 9,6 milhões.

Seguiram-se os aumentos de 5,6% ou 309 mil passageiros nas rotas da Ásia Pacífico, para 5,8 milhões, cujo crescimento foi afetado pelos acontecimentos de março passado no Japão (forte sismo seguido de tsunami e crise nuclear na central de Fukushima) e de 5,7% ou 175 mil passageiros nas rotas do Caribe e Oceano Índico, para 3,2 milhões.

No setor África e Médio Oriente, 2011 saldou-se por uma queda de 2,1% ou cerca de 114 mil passageiros, para 5,2 milhões.

De acordo com estes dados, em 2011 aumentou o peso das rotas europeias no total de passageiros, em 0,8 ponto percentual, para 68,4%, e em voos intercontinentais apenas as rotas das Américas mantiveram a participação que tinham em 2010, de 12,7% do total de passageiros.

Esta evolução decorre de 79,6% do aumento de passageiros nas companhias do grupo ter sido nos voos intra-europeus, enquanto contributo dos voos intercontinentais foi de 20,4%, com 13,1% nas ligações transatlânticas.

Da Redação
sobe
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Panrotas
Publicada em 9/1/2012 12:47:00
Korean Air lança website em português



A Korean Air introduziu a versão em português no website da empresa. A companhia sul-coreana voa três vezes por semana entre Los Angeles (Estados Unidos) e São Paulo (GRU).

“Agora os passageiros podem reservar voos, verificar o seu crédito de milhagem e utilizar outros serviços da Korean Air on-line em português, bem como em coreano e em inglês”, explica Paulo de Oliveira, da Gerência de Vendas Brasil.

“Os serviços web da Korean Air agora estão disponíveis em nove idiomas diferentes, incluindo coreano, inglês, japonês, mandarim (simplificado e tradicional), francês, alemão, russo e português.”

Para acessar o site em português, clique aqui.

Claudio Schapochnik
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Panrotas
Publicada em 9/1/2012 10:26:00
Emirates lança serviço de entrega de bagagem em Dubai

A Emirates lançou o serviço delivery de bagagem, válido para os passageiros que chegarem ao Terminal 3, no Aeroporto Internacional de Dubai. Com a novidade, os clientes poderão ter sua bagagem entregue em qualquer endereço nos Emirados Árabes Unidos por meio de uma taxa.

O serviço pode ser contratado através de qualquer agente de bagagem da Emirates no hall de desembarque após a imigração. O pagamento é feito somente em dinheiro, e a taxa não é reembolsável. As entregas são feitas de duas a três horas após a solicitação.

Rhaiane Sodré
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Portal Terra
10/01/2012 - 08h08
Tráfego de passageiros da LAN cresce 15,9% em 2011

Santiago - A chilena LAN, uma das maiores companhias aéreas da América Latina, registrou alta de 15,9 por cento em seu tráfego de passageiros em 2011, apoiada principalmente pelo bom desempenho de suas operações domésticas nos países onde opera.

A LAN, que espera fechar no fim deste trimestre sua fusão com a brasileira TAM, informou nesta segunda-feira que o aumento anual no tráfego foi estimulado pelo transporte doméstico, que cresceu 23,7 por cento, enquanto que o internacional avançou 12,6 por cento.

A empresa, com sede em Santiago, tem operações na Argentina, na Colômbia, no Chile, no Equador e no Peru, além de unidades de negócios de cargas no Brasil e no México.

O tráfego de cargas teve um aumento interanual de 11,3 por cento em 2011.

"O tráfego e a capacidade de carga cresceram graças à chegada de dois aviões Boeing 767F em dezembro de 2010 e janeiro de 2011 que foram destinados para estimular o crescimento dos mercados da América Latina, da costa oeste dos Estados Unidos e do México", explicou a LAN em comunicado.

A LAN planeja investir mais de 5 bilhões de dólares entre 2011 e 2014 para ampliar a sua frota de aviões.

O agressivo plano de expansão da LAN ganhará mais força com a aquisição da TAM, o que tornará a companhia um dos dez maiores grupos aéreos do mundo.

A LAN, uma das poucas companhias aéreas classificadas com grau de investimento, afirmou que em dezembro seu tráfego de passageiros cresceu 13,6 por cento devido ao forte desempenho de suas operações domésticas, que avançaram 31,5 por cento, em linha com o crescimento da capacidade.