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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Dom Bruno Gamberini, Arcebispo Metropolitano de Campinas, assinou as seguintes nomeações para a Arquidiocese de Campinas

Dom Bruno Gamberini, Arcebispo Metropolitano de Campinas, assinou as seguintes nomeações para a Arquidiocese de Campinas:

* Igreja Menino Jesus de Praga
Reitor: Dom Mauro de Souza Fernandes (OSB)

* Paróquia Coração de Maria
Pároco: Padre Wilson Denadai

* Paróquia Nossa Senhora das Dores
Pároco: Monsenhor João Luiz Fávero

* Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe
Pároco: Padre Carlos José Nascimento

* Paróquia Sagrada Família
Administrador Paroquial: Padre José Alexandre Missio
Vigário Paroquial: Padre Rogério de Andrade Penha

* Paróquia Sant´Ana - Sousas
Pároco: Padre Paulo Roberto Emiliano

* Paróquia Sant´Ana - Sumaré
Pároco: Cônego Elisiário César Cabral

* Paróquia Santa Clara
Administrador Paroquial: Padre Jonas Barbosa da Silva

* Paróquia Santa Cruz
Pároco: Padre Bruno Alencar Alexandroni

* Paróquia Santo Antônio - Indaiatuba
Administrador Paroquial: Padre João Paulo da Silva

* Paróquia São Geraldo Magela
Pároco: Padre Alexandre Souza e Silva de Moura

* Paróquia São José - Elias Fausto
Auxiliar Paroquial: Diácono Ronaldo Temoteo da Silva

* Paróquia São Marcos, O Evangelista
Administrador Paroquial: Padre Marco Antonio Amstalden

* Paróquia São Miguel Arcanjo
Auxiliar Paroquial: Diácono Erisvaldo Pedro da Silva

* Paróquia São Paulo Apóstolo - Campinas
Pároco: Monsenhor Roberto Lourenço Fransolin

* Paróquia São Pio X
Auxiliar Paroquial: Diácono Alessandro Aparecido Tavares

* Capela das Irmãs Dominicanas (Santa Cruz)
Capelão: Padre Francisco de Assis Júnior

* Ano Sabático
Padre Luiz Roberto Benedetti e Padre Luiz Roberto Teixeira Di Lascio

* Estudo na Faculdade de Direito Nossa Senhora da Assunção
Padre Thiago Ruiz Bernardo

A posse nos novos padres e diáconos será no dia 1º de fevereiro de 2011 ou em datas próximas a esse dia.



Assessoria de Comunicação



EXPEDIENTE:

Linha Direta - Versão Eletrônica
Publicação da Assessoria de Comunicação da Arquidiocese de Campinas - SP
Assessor:
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Jornalistas:
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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

PIB cresce 0,5% no terceiro trimestre, diz IBGE

Em relação ao mesmo período do ano passado, a variação foi de 6,7%
Sabrina Lorenzi, iG Rio de Janeiro | 09/12/2010 09:01

Compartilhar: Tweet Facebook Apesar do desaquecimento da produção industrial, o consumo acelerado resultou em um crescimento econômico de 0,5% no terceiro trimestre em comparação com o segundo. Em relação ao mesmo período do ano passado, quando a base comparativa ainda refletia sequelas da crise econômica internacional, o aumento do Produto Interno Bruto (PIB) alcançou 6,7%. No segundo trimestre, o PIB avançou 1,2% em relação ao primeiro. No acumulado no ano, a economia acumula crescimento de 8,4%.


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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga neste momento as Contas Nacionais Trimestrais, que revelam o desempenho do conjunto de riquezas produzidas no País. O PIB somou R$ 937,216 bilhões entre julho e setembro, impulsionado pelos investimentos e pelo consumo das famílias. Entre os setores produtivos, o maior avanço partiu dos serviços.

A demanda das famílias avançou 1,6%, enquanto os investimentos cresceram 3,9% no terceiro trimestre. Os gastos do governo, segundo o IBGE, ficaram estagnados, sem crescimento no período.

A desaceleração da economia brasileira já era esperada por analistas, com base nos indicadores previamente divulgados de indústria e agropecuária. De fato, o IBGE confirmou nesta quinta-feira a retração nestes setores. O PIB industrial recuou 1,3%, e a agropecuária, 1,5% no mesmo período. Já os serviços, responsáveis por 68% do PIB, avançaram 1%, impedindo uma retração do Produto.

O PIB é cálculado sob duas óticas: da oferta e da demanda. Pelo lado de quem compra, o PIB é formado pelo consumo das famílias, por gastos do governo e pelos investimentos das empresas, medidos pela Formação Bruta de Capital Fixo. Nesta conta acrescenta-se as exportações e as importações são descontadas. A compra de bens e serviços no exterior, portanto, pesa negativamente no cálculo do PIB.

Já pela ótica de quem vende, o PIB é composto pelos setores da indústria, agropecuária e de serviços. O setor responde pela maior parcela do que é ofertado no País.

O Banco Central, por meio do Índice de Atividade Econômica (IBC-BR), estimou um avanço de 0,35% do PIB entre julho e setembro e o trimestre anterior. Já o Itaú Unibanco projetou alta de 0,2% do PIB no mesmo período, como reflexo de ajustes no setor industrial.

fonte: IG

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Diálogos de um Petista em Ação: Campanha ganha força na Região Metropolina de Camp...

Diálogos de um Petista em Ação: Campanha ganha força na Região Metropolina de Camp...: "Em Campinas quem coordena nossa Campanha é o companheiro Alencar que foi presidente do Sindicato Nacional dos Aeroportuários e profundo conh..."

Diálogos de um Petista em Ação: Registro de Agenda

Diálogos de um Petista em Ação: Registro de Agenda: "No lançamento da Campanha da Companheira Ana Perugini outro dia em Campinas- Essa dobrada Janio/Ana tem o apoio da Presidente do PT Daniela..."

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Saldo líquido de empregos supera marca de dez milhões desde 2003

Comércio e serviços foram os que apresentaram o melhor desempenho no período, segundo dados do Caged

Ilton Caldeira, iG São Paulo | 15/07/2010 05:10

O dinamismo vigoroso da atividade econômica nos últimos anos contribuiu para o forte crescimento do mercado de trabalho no Brasil e o aumento da formalização da mão de obra. Com a divulgação hoje dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o País vai ultrapassar a marca de 10 milhões de empregos líquidos (o saldo total de admissões e dispensas de empregados, sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho) criados desde 2003.

Até o mês de maio, o saldo líquido de empregos gerados no País era de 9.976.450 postos de trabalho. A previsão dos analistas é de que em junho o saldo tenha sido de 250 mil vagas. Se confirmadas as projeções, o saldo deve saltar para algo próximo de 10, 2 milhões de vagas.

Na avaliação de especialistas e estudiosos que acompanham a evolução do mercado de trabalho, esse resultado representa um dos melhores desempenhos da história recente do País, talvez só comparável ao período de forte crescimento da economia na década de 70 que ficou conhecido como “Milagre Brasileiro”.

Como o Caged sofreu uma mudança na metodologia em 2002, os dados consolidados anteriormente, desde 1992, não podem ser utilizados para efeito de comparação com o atual desempenho, segundo os analistas, sob o risco de gerar distorções e erros de interpretação.


Empregos no Brasil

sábado, 8 de maio de 2010

Segurança no Trabalho - Empresas que negligenciaram segurança no trabalho são processadas pela AGU

06/05/10

A Advocacia Geral da União (AGU) entrará hoje (28/4) – Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho – com 177 ações na justiça visando recuperar R$ 33,7 milhões para os cofres da União. O valor corresponde ao que o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) pagou em indenizações a vítimas de acidentes do trabalho este ano. As ações são contra empresas que descumpriram normas de segurança. Para a AGU, muitas empresas negligenciam a fiscalização do uso adequado dos equipamentos de segurança pelos trabalhadores.

A defesa do INSS está sob responsabilidade da AGU, por meio da Procuradoria-Geral Federal (PGF). De acordo com o procurador-geral federal, Marcelo de Siqueira Freitas, a estratégia será usar a ferramenta da conciliação para reduzir as demandas judiciais. Dessa forma, as empresas poderiam negociar a quitação dos débitos direto com o INSS, sem necessidade de intervenção da justiça. Para concretizar o projeto, a PGF está elaborando um estudo sobre os aspectos práticos e jurídicos da celebração de acordos.

Em nota, a AGU informou que o setor da construção civil lidera o ranking de acidentes fatais, com destaque para o elevado número de operários que caem de andaimes. Em segundo lugar está a metalurgia, que apresenta alto índice de acidentes por esmagamento de membros superiores em equipamentos como prensas. A AGU lembra que boa parte desses acidentes não é causada pela ausência de equipamentos de segurança, mas pela falta de fiscalização por parte das empresas do uso correto e frequente dos equipamentos.

Em 2009, foram impetradas 341 ações desse tipo em tribunais de todo o país. Segundo estimativa da AGU, essas ações poderão significar o retorno de R$ 55 milhões aos cofres públicos. Com o trabalho preventivo, o número de ações foi reduzido para 177 este ano.




Fonte: Correio Braziliense

Saúde Ocupacional - OIT aprova nova listagem de doenças ocupacionais

23/04/10

No dia 25 de março, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) aprovou uma nova listagem de doenças ocupacionais. A lista substitui o anexo anterior da Recomendação sobre a Lista de Doenças Ocupacionais e Registro e Notificação de Acidentes e Doenças, adotada desde 2002. Doenças ocupacionais de ordem mental e comportamental fazem parte, agora, da lista da OIT.

O objetivo é guiar os esforços de registro, prevenção, notificação e, quando for o caso, compensação financeira para doenças causadas pelo trabalho. A lista aprovada pela OIT inclui uma série de doenças ocupacionais reconhecidas internacionalmente, desde as causadas por agentes químicos, físicos e biológicos, passando por doenças respiratórias e de pele, disfunções ósseas e musculares e câncer de origem ocupacional. O stress pós-traumático passa a fazer parte da relação, e há espaço para a inclusão futura de outras desordens semelhantes.

Itens em aberto estão presentes nessa e em todas as outras seções do documento, permitindo que as origens ocupacionais de enfermidades não especificadas na lista sejam mais facilmente identificadas e reconhecidas. Na medida em que sejam estabelecidas ligações entre situações de risco e as desordens contraídas pelo trabalhador, essas novas doenças poderão ser consideradas parte da lista, mesmo que não constem nela originalmente.

A nova lista é resultado de um grande esforço técnico e político, que inclui consultas com o Conselho Tripartite da Organização, além de troca de ideias com os Estados Membros da OIT. Foram analisados fatores de risco emergentes em novos ramos de atividade, e foram levados em conta tanto a capacidade de cada país para reconhecer as doenças ocupacionais, quanto o desenvolvimento científico internacional capaz de oferecer ferramentas para essa identificação. Entre os critérios usados para decidir quais doenças seriam consideradas na lista atualizada estão: o contato direto com um agente ou processo; a conexão direta com o ambiente de trabalho ou com tarefas específicas; a incidência entre grupos restritos de trabalhadores em uma frequência maior do que a média da população; e evidências científicas de um padrão, levando em conta o grau de exposição e as causas plausíveis para a doença.

"Criar condições seguras e salubres de trabalho é um desafio para que a OIT tem vindo a responder desde que foi fundada em 1919. Como o nosso mundo se desenvolve, com as novas tecnologias e novos padrões de trabalho, a mudança desafios e novos riscos emergem. Quando medidas de segurança e saúde não são seguidas ou não, acidentes, ferimentos, doenças e até mortes podem ocorrer. Vítimas de acidentes de trabalho e doenças profissionais têm que ser devidamente compensados e prevenção no local de trabalho são necessárias para que casos similares sejam evitados. Esta nova lista de doenças profissionais reflete o estado da arte em desenvolvimento na identificação e reconhecimento das doenças profissionais no mundo de hoje. Isso indica claramente que a prevenção e protecção deve ocorrer. população trabalhadora do mundo e suas famílias serão beneficiadas por esta nova lista. ", disse Seiji Machida, Director do Programa da OIT sobre a Segurança ea Saúde no Trabalho e Ambiente (SafeWork).




Fonte: Instituto Observatório Social

Proteção - Guarita blindada no Aeroporto Salgado Filho

06/05/10

Foi projetada no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, a Torre Elevada Blindada contra fuzil AR15. O projeto conta com sanitário e ar-condicionado, para maior comodidade do profissional de segurança. Para a proteção da guarita foram utilizados vidros blindados e aço balístico, garantindo maior nível de segurança no local. O Aeroporto Campo de Marte (SP), Aeroporto Internacional Tom Jobim (RJ) e Aeroporto Internacional Afonso Pena (Curitiba) também passaram por esse processo de blindagem. Segundo a Infraero, os assaltos em aeroportos têm sido constantes no Brasil. Nos últimos quatro anos foram cerca de 20 assaltos a cargas em aeroportos brasileiros. Além das cargas transportadas pelas empresas aéreas, criminosos estão de olho nas lojas, nos postos bancários e nos carros-fortes.



Fonte: Cipanet

Tecnologia - Aeroporto de Guarulhos vai ganhar scanner corporal

07/05/10

Passageiros que embarcarem em quatro grandes aeroportos brasileiros podem ser selecionados, a partir deste mês, para passar pelo novo e polêmico aparelho de escaneamento corporal, o "body scanner". O equipamento, que funcionará na área de embarque internacional de Guarulhos (SP), Galeão (Rio), Recife e Manaus, foi apresentado ontem pela Polícia Federal (PF). O objetivo é impedir o embarque de armas, explosivos ou drogas.

O uso do aparelho em aeroportos dos Estados Unidos e do Reino Unido levantou questionamentos sobre a invasão da intimidade dos passageiros, já que a máquina permite enxergar "sob as roupas" dos investigados. A PF esclareceu que a imagem - gerada a partir da radiação emitida pelo equipamento, como uma radiografia - só tem capacidade de mostrar ossos, órgãos, objetos e o contorno do corpo.

O superintendente da PF no Rio, Ângelo Gioia, admitiu que a técnica pode ser considerada invasiva, "mas no limite". "A legislação permite a busca pessoal quando há fundadas suspeitas de atividade ilícita. Esta técnica seria menos invasiva que outras já em vigor, mais constrangedoras", afirmou. "Nunca há excesso quando se fala de segurança."

Quando o scanner entrar em operação nos quatro aeroportos, suspeitos não deverão mais passar por revistas pessoais ou se despir durante os procedimentos de buscas. Se um passageiro despertar a desconfiança dos agentes durante os procedimentos de segurança tradicionais antes do embarque, ele será levado a um ambiente reservado e passará sob um portal - no mesmo formato dos detectores de metais - em um procedimento que dura cerca de sete segundos. Como nas revistas tradicionais, mulheres só poderão ser acompanhadas por policiais do sexo feminino.

Sem violação

O uso do novo equipamento não pode ser considerado uma violação da intimidade, segundo o procurador-geral da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio (OAB-RJ), Ronaldo Cramer. "A segurança do voo e do aeroporto é uma questão de interesse público, que supera a garantia da intimidade", afirma. Na visão dele, uma vez que substitui métodos tradicionais, como a revista por apalpamento e buscas que obrigam o suspeito a se despir, o equipamento pode ser avaliado como menos invasivo. "Trata-se de uma medida menos constrangedora do que as que estão em vigor."



Fonte: Estadão

terça-feira, 9 de março de 2010

Aeroporto de Santiago já opera 80% dos voos

Santiago do Chile, 8 mar (EFE).- O aeroporto internacional de Santiago já opera 80% dos voos nacionais e internacionais, anunciou hoje o ministro de Obras Públicas chileno, Sergio Bitar.Além disso, o ministro adiantou que o aeroporto alcançará a média normal de operações, que é de 100 voos internacionais e 130 nacionais por dia, em uma semana.

Bitar deu estas declarações ao inspecionar hoje os trabalhos de habilitação do terminal de passageiros e operações do aeroporto Arturo Merino Benítez, que ficou seriamente danificado após o terremoto do dia 27 de fevereiro.

Segundo o ministro, o terminal de passageiros não apresenta danos estruturais, enquanto a torre de controle está sendo revisada por especialistas.

Como consequência do forte terremoto, as instalações aeroportuárias permaneceram fechadas durante quase dois dias. Foi estabelecido um plano para aumentar gradualmente o número de voos de saída e chegada.

O ministro também informou que os aeroportos de Concepción, Temuco, Osorno e Valdivia, todos em regiões duramente afetadas pelo tremor de sábado, estão em condições normais de operação. EFE frf/bba

SESMT - Terceirização de atividades e de trabalho temporário

08/03/10

De acordo com a Norma Regulamentadora 04 da Portaria MTb 3.214/78, o dimensionamento do SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho) de uma empresa no quadro II deve considerar o grau de risco da sua atividade principal e o número total de seus empregados do estabelecimento.

Nos casos de terceirização de atividades e de trabalho temporário, a Norma Regulamentadora 04, subitem 4.5 determina que a empresa contratante deverá estender a assistência de seu SESMT aos empregados das contratadas sempre que o número de empregados destas não alcançar os limites previstos no quadro II, devendo, ainda, as contratadas cumprir o disposto no subitem 4.2.5:

“4.5. A empresa que contratar outra(s) para prestar serviços em estabelecimentos enquadrados no Quadro II anexo deverá estender a assistência de seus Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho aos empregados da(s) contratada(s), sempre que o número de empregados desta(s), exercendo atividade naqueles estabelecimentos não alcançar os limites previstos no Quadro II, devendo, ainda, a contratada cumprir o disposto no subitem 4.2.5.

(...)

4.5.2. Quando a empresa contratada não se enquadrar no Quadro II anexo, mesmo considerando-se o total de empregados nos estabelecimentos, a contratante deve estender aos empregados da contratada a assistência de seus Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, sem estes centralizados ou por estabelecimento”

Portanto, quando a empresa contratante necessita de SESMT, mas as contratadas não, o SESMT da contratante deverá prestar assistência às contratadas. Entretanto, não há determinação para que os empregados das contratadas sejam considerados na base de cálculo dos empregados da empresa contratante para fins de dimensionamento do SESMT.

Nesse mesmo sentido o entendimento de Giovani Moraes de Araújo (in Normas Regulamentadoras Comentadas. Legislação de Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro : GVC Editora e Livraria Virtual. Vol. 1. 5ª edição. p. 175)

“Em muitos casos a empresa contratada está desobrigada de possuir SESMT, entretanto, o termo usado no item 4.5 “estender a assistência de seu SESMT” não quer dizer que a empresa deva redimensionar o quadro de profissionais em função dos funcionários terceirizados (prestadores de serviços). O legislador entende que “estender a assistência” quer dizer por exemplo, disponibilizar serviços de treinamento, estudos de risco (ex: PPRA), reuniões informativas (Diálogos de Segurança), organizar SIPAT coletivas, entre outras atividades preventivas.

(...)

Vale ressaltar que a empresa contratante deve garantir aos funcionários terceirizados o mesmo nível de informação necessário ao exercício seguro das atividades. Algumas organizações que precisam de trabalhar com diversas empresas terceirizadas têm adotado a prática de incentivar que estas se organizem para criar um SESMT compartilhado, de modo que, principalmente, aquelas que não possuam profissionais de segurança possam ter acesso a estes serviços especializados”

A obrigatoriedade de a empresa contratante estender os serviços do SESMT aos empregados das contratadas tem como fundamento a co-responsabilidade da contratante pelos danos causados aos trabalhadores das contratadas. A Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho responsabiliza subsidiariamente a empresa contratante pelas obrigações inadimplidas pela contratada.

Já se as empresas contratante e contratada não necessitam de SESMT, isoladamente (quadro II da NR-4), mas a necessidade ocorre quando do somatório do número de empregados de ambas, o subitem 4.5.1 determina que ambas formem um SESMT comum:

“4.5.1. Quando a empresa contratante e as outras por ela contratadas não se enquadrem no Quadro II anexo, mas que pelo número total de empregados de ambas, no estabelecimento, atingirem os limites dispostos no referido quadro, deverá ser constituído um Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho comum, nos moldes do item 4.14”

Depreende-se da leitura do disposto nos subitens 4.5, 4.5.1 e 4.5.2, que as empresas contratante e contratada devem considerar, inicialmente, o grau de risco de cada uma e o número de seus respectivos empregados que laboram no estabelecimento, isoladamente, para verificar se estão ou não obrigadas a manter um SESMT, de acordo com o quadro II. Caso cada uma, isoladamente, se enquadre no Quadro II então as empresas contratante e contratada deverão ter seus próprios SESMT`s organizados no estabelecimento onde os trabalhadores prestam serviços.

Mas com a alteração da redação da Norma Regulamentadora nº 04, pela Portaria SIT/DSST 17/07, de 01.08.2007, as empresas contratante e contratada poderão constituir um SESMT comum para assistir aos empregados das contratadas, sob gestão própria, desde que previsto em Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho. Neste caso, o dimensionamento do SESMT comum deverá ser organizado considerando o somatório dos trabalhadores assistidos e a atividade econômica do estabelecimento da contratante, conforme se vê dos subitens 4.5.3 e seguintes:

“4.5.3 A empresa que contratar outras para prestar serviços em seu estabelecimento pode constituir SESMT comum para assistência aos empregados da contratadas, sob gestão própria, desde que previsto em Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho.

4.5.3.1 O dimensionamento do SESMT organizado na forma prevista no subitem 4.5.3 deve considerar o somatório dos trabalhadores assistidos e a atividade econômica do estabelecimento da contratante.

4.5.3.2 No caso previsto no item 4.5.3, o número de empregados da empresa contratada no estabelecimento da contratante, assistidos pelo SESMT comum, não integra a base de cálculo para dimensionamento do SESMT da empresa contratada.

4.5.3.3 O SESMT organizado conforme o subitem 4.5.3 deve ter seu funcionamento avaliado semestralmente, por Comissão composta de representantes da empresa contratante, do sindicato de trabalhadores e da Delegacia Regional do Trabalho, ou na forma e periodicidade previstas na Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho.”


Fonte: Última Instância

Dia Internacional da Mulher - Elas mais presentes em trabalhos de segurança

08/03/10

Os homens que se cuidem. Hoje em dia, dizer que as mulheres possuem representantes em quase todas as profissões, não é novidade nenhuma. No entanto, a força de trabalho feminina tem atingido um novo patamar: elas estão, cada vez, mais presentes em profissões onde salvar vidas é o que está em jogo.

A capitã do Corpo de Bombeiros Ciléa Mesquita e a cabo da Polícia Militar Rosenilda Moura são exemplos de mulheres guerreiras que escolheram como profissão essa difícil missão. “Nunca tinha pensado em ser bombeiro. Queria ser médica, mas, não passei no vestibular. Escolhi fazer algo que continuasse na mesma linha. Sempre ajudando as pessoas”, conta Ciléa.

Para ela, o fato de ser mulher só contribui com o trabalho da corporação. “Nunca senti nenhum tipo de preconceito entre os outros bombeiros. Pelo contrário, é importante ter uma mulher para determinadas situações”. A capitã diz que nunca deixa a vaidade de lado e procura andar sempre com as unhas feitas, o cabelo arrumado e um batom no bolso. “Aqui na corporação é tudo com moderação, mas dá para se manter arrumada e não perder a essência feminina”.

Ciléa também conta que assim que entrou na corporação, sentiu dificuldade para conciliar a família com o trabalho. “É um ritmo intenso. Trabalhamos final de semana e por escala nos feriados. Foi difícil me acostumar”.

Hoje, com um filho de quatro anos para cuidar, a capitã garante que já aprendeu a controlar a situação. “Aprendi que a carreira que eu escolhi requer muita dedicação e empenho. Hoje consigo separar as coisas. Vou para a rua, faço meu trabalho e depois volto para casa e cuido da minha família”.

A PM Rosenilda também teve que aprender a “ajustar” sua vida familiar com a carreira. Para ela, as coisas foram fáceis. Seus filhos admiram a profissão que a mãe escolheu e a veem como uma heroína. “Eles gostam do que eu faço e vivem elogiando meu trabalho. Isso me faz muito bem”.

A cabo diz ainda que recomenda a carreira de PM para outras mulheres. “Encontrei na Polícia Militar uma segunda família. Fui muito bem recebida e muito respeitada. Além de tudo, é um emprego gratificante, zelar pela segurança da população”.

Formada há 21 anos, Maristela Barcellar, não é bombeiro nem policial. Ela escolheu uma profissão comum entre muitas mulheres: a medicina. Ela que também trabalha salvando vidas, enfrenta uma jornada pesada de trabalho e ainda tem que arranjar um “tempinho” para cuidar dos seus quatro filhos. A rotina da médica é intensa.

Todos os dias, ela acorda às 4h30 da madrugada, vai para academia, leva os filhos para escola e às 8h começa a trabalhar. Só que Maristela não tem um único emprego, mas seis! “Saio de um consultório e vou para outro. Tenho pouco tempo para almoçar e menos ainda para me cuidar. Mesmo assim, não deixo nunca a família de lado”.


Fonte: Diário do Pará

Periculosidade - Armazenamento incorreto de inflamáveis gera adicional

02/03/10

Por não observar as normas de segurança para estocagem de produtos inflamáveis, a Telesp foi condenada a pagar adicional de periculosidade a uma empregada que trabalhava num edifício considerado perigoso. A sentença foi confirmada pela Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho, no julgamento de recurso de revista da empresa.

No mesmo edifício em que os empregados trabalhavam, a empresa armazenava, de maneira incorreta, óleo diesel, em três tanques fixos, suspensos, com capacidade de 1000 litros cada um, e óleo, em dois tambores de 200 litros cada, informou a relatora do recurso da empresa, ministra Rosa Maria Weber Candiota da Rosa, ao justificar a periculosidade à empregada.

Contrariamente à sustentação empresarial de que aquele adicional era devido apenas aos "trabalhadores que estivessem em contato direto ou trabalhando na área de risco", a relatora esclareceu que embora a empregada não trabalhasse diretamente no recinto onde estavam os combustíveis, eles apresentavam risco de explosão. Nesses casos, a norma técnica exige que os tanques deveriam estar enterrados, e não suspensos, informou a ministra.

A empresa tentou dar interpretação literal e restritiva à NR 20 da Portaria 3.214/78 (item 20.2.13), do Ministério do Trabalho, que disciplina o assunto, mas a relatora lembrou que, de acordo com a melhor doutrina, essa não é a melhor forma de se aplicar a lei, e enfatizou que "na hipótese de explosão, os danos não se limitariam à área de armazenamento". Concluiu a relatora que apesar de a empregada não exercer atividade perigosa, nem de ter ficado na mesma área dos referidos tanques, estava sim "exposta ao risco da explosão, fazendo jus ao percebimento do correspondente adicional".

A ministra informou que é assim que a questão tem sido votada no TST e transcreveu vários precedentes. Seu voto foi aprovado unanimemente pelos membros da SDI-1.




Fonte: TST

Patrimônio - União vai investigar falta de segurança no Santos Dumont

07/03/10

Infraero terá que cumprir medidas para garantir segurança no aeroporto.

Na terça-feira, uma pessoa foi assaltada no saguão principal.

A Defensoria Pública da União instaurou nesta quarta-feira (24) um procedimento para investigar a falta de segurança nos saguões do Aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio. De acordo com o defensor André da Silva Ordacgy, a Infraero, responsável pelo aeroporto, terá que se comprometer em garantir a infraestrutura necessária de segurança no local.

Na terça-feira (23), a funcionária da companhia aérea TAM foi assaltada no terminal de desembarque, no saguão principal do Aeroporto Santos Dumnont. Ela caminhava em direção a uma agência bancária quando foi abordada por um homem armado, que lhe roubou R$ 11 mil. O criminoso ainda fez um disparo em direção ao chão, o que causou pânico e tumulto no saguão. Ninguém ficou ferido na ação.

“Neste assalto foi demonstrado que o aeroporto Santos Dumont não tem a segurança necessária para garantir a proteção de seus passageiros e funcionários. É preciso melhorar a infraestrutura de segurança, até porque o aeroporto é a principal porta de entrada dos turistas que virão ao Rio para a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016”, explicou o defensor André Ordacgy.

Ação Civil Pública

O defensor informou que na quinta-feira (25) será enviado um ofício a Infraero, para que a empresa se manifeste sobre a quantidade de câmeras de vigilância e a cobertura delas no aeroporto. A empresa tem três dias para responder o pedido da Defensoria Pública da União.

Ordacgy disse que pretende fazer uma vistoria no aeroporto para checar as reais condições de segurança do local. Ele explicou que caso a Infraero não cumpra os pedidos, a Defensoria pode entrar com uma ação civil pública na Justiça Federal exigindo a instalação de câmeras de filmagem, de policiais, além de agentes de empresas de segurança privadas.


Fonte: G-1

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Vox Populi: Dilma tem 45% e Serra 23% em Pernambuco

26/01/2010

A pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, alcançou em Pernambuco, na primeira quinzena deste mês, quase o dobro das intenções de voto do pré-candidato do PSDB, José Serra, informa pesquisa do instituto Vox Populi encomendada pela Rede Bandeirantes e divulgada na edição de ontem do Jornal da Noite. De acordo com o Vox Populi, Dilma obteve 45%, Serra 23%, Ciro (PSB) 9% e Marina (PV) 3%.

Os resultados apurados em Pernambuco fazem parte de uma pesquisa de âmbito nacional realizada junto a 2.000 eleitores de todas as regiões entre os dias 14 e 17 de janeiro.

No fim da semana passada, o Jornal da Band havia divulgado os resultados que o Vox Populi apurou no Rio de Janeiro sobre a disputa presidencial. Eles mostram um empate técnico entre Serra (27%) e Dilma (26%), dentro da margem de erro de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. Ainda no Rio, terceiro maior colégio eleitoral do país, Ciro Gomes obteve 14% e Marina Silva 9%.

Dilma, que estará amanhã em Pernambuco, esteve hoje no Rio, onde iniciou seu dia com entrevista na Rádio Tupi AM. Enfatizou que a Saúde e a Educação terão espaço destacado em sua plataforma de campanha e anunciou “um PAC da creche e um PAC do ensino superior. Um tem tudo a ver com o outro. Para ter uma boa creche, é preciso ter uma universidade que forme bons professores”.

À tarde, acompanhando o presidente Lula, o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes, a ministra participou da inauguração da creche Zilda Arns e da praça Nossa Senhora Aparecida, obras financiadas pelo PAC na Colônia Juliano Moreira, que está sendo urbanizada no bairro de Jacarepaguá com orçamento de R$ 142 milhões – R$ 112 milhões do governo federal e R$ 20 milhões da Prefeitura. As obras e serviços beneficiarão 6.200 famílias.
GOVERNO DE MINAS

Além de apurar as intenções de voto para a eleição presidencial, a pesquisa Vox Populi para a Rede Bandeirantes incluiu consultas sobre as disputas para os governos dos maiores estados, como Minas Gerais. Em todos os três cenários simulados lá, o atual vice-governador e candidato do governador Aécio Neves (PSDB), Antônio Augusto Anastásia, aparece em segundo lugar, na faixa de 16% a 17%, atrás de Hélio Costa (PMDB) e dos petistas Fernando Pimentel e Patrus Ananias.

Num dos cenários, sem candidato do PT, Hélio Costa soma 37%, Anastasia 16%, Vanessa Portugal (PSTU) 5% e Maria da Conceição (PSOL) 2%.

Nas outras simulações, sem a candidatura de Hélio Costa, um dos pré-candidatos do PT, Fernando Pimentel, soma 34% enquanto Anastasia fica com 17%; e o outro pré-candidato petista, o ministro Patrus Ananias, alcança 28%. Anastasia permanece com 17%..

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Fórum Social Mundial retorna ao berço para decidir o futuro

24/01/2010

Nascido em Porto Alegre (RS) há exatos dez anos como reação ao capitalismo neoliberal, o Fórum Social Mundial volta ao berço em uma edição muito mais compacta do que as anteriores e para uma missão diferente. O FSM quer decidir que rumo tomará na próxima década. O movimento, que paralisou o Fórum Econômico Mundial de Davos em 2001, está dividido, basicamente, entre aceitar a participação de governos e partidos políticos ou continuar com um espaço dos movimentos sociais.
Saudado no FSM de 2003 como o primeiro “filho” do movimento anti-globalização a chegar ao poder, o presidente Lula, que frequenta o FSM desde a primeira edição, chegará a Porto Alegre terça-feira para participar da análise e debater com os movimentos sociais os sete anos de seu governo. Outros presidentes de países latinos, que inicialmente iriam a Porto Alegre, estão transferindo as agendas para a edição especial do FSM em Salvador (BA), entre os dias 29 e 31 de janeiro. O presidente eleito do Uruguai, José Mujica, e o vice-presidente da Bolívia, Álvaro García Linera, participarão de várias atividades paralelas ao fórum.
Ao contrário de outras edições, o FSM não terá em 2010 uma única “cúpula”, mas 27 eventos em vários países ao longo do ano. O mais importante, no entanto, é mesmo o que começa hoje em Porto Alegre, onde estarão vários dos mais renomados animadores do Fórum Social Mundial, como o português Boaventura dos Santos, o egípcio Samir Amin e os franceses Eric Toussaint e Bernard Cassen (leia entrevista na página seguinte), além de Susan George. Estes intelectuais participarão, junto com dezenas de ativistas latino-americanos, de um seminário que, segundo a organização, “examinará os novos desafios da sociedade civil” e tentará “projetar os caminhos futuros do Fórum Social Mundial”.
O objetivo é ambicioso, pois, em dez anos, o Fórum Social Mundial não avançou “da fase de protesto à fase de propostas”, conforme sustentam alguns de seus fundadores, como o espanhol Ignacio Ramonet. Para outros, não foi bem assim. As discórdias internas se dividem segundo os governos da América Latina, principal foco do Fórum Social Mundial. Convivem tendências que vão desde o “bolivarianismo” do presidente venezuelano, Hugo Chávez, até o pragmatismo de Lula e do PT. Outra tendência que cresce no FSM é a linha indígena de Evo Morales, presidente da Bolívia. Chávez e seus apoiadores querem que o FSM se transforme em uma 5ª Internacional Socialista. O PT quer que o FSM simplesmente se abra para a participação direta dos partidos e governos progressistas. Morales, por sua vez, quer que o Fórum se transforme em uma gigantesca Internacional dos Movimentos Sociais.
“Não creio que o FSM deixe de ser um espaço de ideias, focado nos movimentos da sociedade civil, para se tornar qualquer outra coisa. Um Fórum Social de partidos, por exemplo, não é um Fórum Social. Isso não existe. Mas as diferenças estão no DNA do FSM e não seria bom que não existissem”, diz Oded Grajew, um dos criadores do Fórum.
Além do seminário de balanço que será realizado em Porto Alegre, haverá 500 atividades em cidades metropolitanas, como São Leopoldo, Canoas, Sapucaia do Sul, Sapiranga e Novo Hamburgo, e ainda em Santa Maria, na região central gaúcha.

Stédile pedirá a Lula que Haiti seja reconstruído pelo campo

25/01/2010

A internacional camponesa Via Campesina pedirá ao presidente Lula, durante o Fórum Social Mundial, que o governo brasileiro integre um plano de reestruturação do plantio no Haiti. O projeto prevê que, em vez de blindados anfíbios Urutus, o Brasil envie 10 tratores de esteira, 50 mil cisternas, ferramentas agrícolas e sementes. Além disso, pretendem que sejam trazidos cerca de mil jovens camponeses do Haiti para estudarem agricultura no Brasil, com o apoio do MST e da Igreja Católica. O MST e o governo do Paraná devem enviar sementes de hortaliças, feijão e milho. O governo da Venezuela, que já abastece Porto Príncipe, deve enviar gás para o interior do Haiti, além de se aliar a Cuba para outro projeto de alfabetização no campo. Além de 250 mil camponeses, cerca de 500 mil haitianos deixaram a capital em direção ao interior. Cinco movimentos camponeses locais devem fazer a distribuição do material.
“Em vez de mandar Urutus, o Brasil precisa mandar tratores para ajudarem na produção de açudes. Como as chuvas no país começam em março, os agricultores precisarão armazenar água. Por isso os açudes e cisternas plásticas, fáceis de transportar. Há uma ausência tanto de estado quanto de leis no Haiti, mas a vida pode se reestruturar no país a partir do campo, que é para onde as pessoas estão voltando”, disse o líder da Via Campesina no Brasil e do MST, João Pedro Stédile. Do seu ponto de vista, o MST vai pressionar para que a ajuda brasileira seja voltada a apoiar o Haiti a se reconstruir pelo campo. De acordo com ele, não tem havido ajuda nesse sentido. “A FAO, por exemplo, se resume a um bando de burocratas de Roma, que não entendem nada da terra nem dos camponeses. No entanto, as organizações que representam os camponeses do Haiti felizmente estão mantidas e nos propuseram que organizássemos essa ajuda”, disse.
O líder camponês também criticou a participação do Brasil na Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah) e disse que a ajuda brasileira ao país caribenho deveria ser humanitária e não militar. “O Haiti não precisa de soldados, precisa de médicos, professores, agrônomos. Os militares estão lá há cinco anos e nada mudou. O que muda um país não é presença militar. O Haiti precisa é de ajuda humanitária e de um novo projeto de desenvolvimento. O azar do Haiti é que ele fica muito perto dos Estados Unidos” afirmou. Ainda de acordo com ele, os governos do Paraná e da Bahia também estão sendo procurados pela Via Campesina para que ajudem no envio de sementes, no primeiro caso, e com as cisternas, que são produzidas em Camaçari (BA).

sábado, 23 de janeiro de 2010

Mais de 11 milhões de empregos foram criados no Brasil em 7 anos

Brasília, 22 de Janeiro de 2010
Entre 2003 e 2009 o Brasil gerou 11.752.763 novos postos de trabalho, entre vagas celetistas e estatutárias, calculados com base nos dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Em 2003, o número de trabalhadores no País era de 29.544.927, passando para 40.437.076, um aumento de 36,86%. Considerando apenas os trabalhadores com carteira assinada, calculados pelo Caged, nesse período foram gerados 8.716.082 postos de trabalho. O número de trabalhadores com carteira assinada no Brasil nesses sete anos teve uma elevação de 32%, passando de 24,9 milhões para 32,9 milhões de pessoas.

O número de admitidos desde 2003 foi de 93,3 milhões e de desligados 84,5 milhões. Nesses sete anos, o saldo de empregos gerados durante o ano só ficou abaixo de um milhão de vagas em duas ocasiões: 2003 e 2009.

Em 2009, foram gerados no Brasil 995.110 novos empregos formais. “O Brasil é o País que mais gerou empregos em 2009 entre os integrantes do G-20, o que nos dá certeza de termos acertado nas políticas públicas de combate à crise econômica mundial. Estados Unidos e Europa estão apresentando saldos negativos, e os países da América Latina estão nos procurando para aprender como fizemos para escapar da crise que afetou o mundo todo”, afirmou o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi.

A previsão do ministro para janeiro é que sejam criados cerca de 100 mil empregos formais. Para 2010, Lupi mantém a previsão de geração de 2 milhões de novos postos de trabalho.

Apesar de ter registrado perda de 415.192 postos de trabalho, o número de admissões de dezembro de 2009, que chegou a 1.068.481, foi o maior para o mês em toda a série histórica do Caged. “Apesar da crise, a Indústria da Transformação fechou o ano de 2009 com saldo positivo, e este setor será um grande gerador de empregos em 2010, ao lado de Serviços. Teremos o melhor ano da história em número de empregos gerados, uma prova do sucesso das políticas públicas econômicas e sociais”, afirmou o ministro.

Região Norte gerou 37.241 postos de trabalho formal em 2009

Rondônia gerou 24.875, empregos formais, equivalente à expansão de 14,88% de assalariados com carteira assinada de dezembro de 2008. O resultado é o melhor da Região Norte e da série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados para o período, em números absolutos e relativos. Em termos relativos, o resultado é o melhor do país em 2009. Em Rondônia, Entre 2003 e 2009 foram geradas 57.577 vagas formais de trabalho em Rondônia.

O estado do Pará também apresentou expansão no nível de emprego no ano de 2009: 1,34% em relação ao número de assalariados com carteira assinada de dezembro de 2008, ou mais 7.380 empregos gerados. Em números absolutos e relativos o resultado foi o segundo melhor da Região Norte. No período de 2003 a 2009 foram gerados 133.386 postos de trabalho formal.

No Acre, a expansão de assalariados com carteira assinada foi de 3.54% com a criação de 1.969 empregos com registro em carteira, em relação aos assalariados de dezembro de 2008. Em números relativos e absolutos esse resultado foi o segundo melhor da história do Caged para o período. Entre 2003 e 2009 foram gerados 6.555 empregos no Acre.

O Amapá criou em 2009, 191 empregos formais, expansão de 0,35% em relação a dezembro de 2008. De 2003 a 2009 foram criados 9.234.

Roraima e Tocantins geraram, respectivamente, 1.189 e 3.045 empregos celetistas, equivalente à expansão de 3,76% no primeiro e 2,84%% no segundo, em relação a dezembro de 2008. Em números absolutos e relativos o resultado apresentado por Roraima foi o terceiro melhor da série histórica do Caged, para o período. Em termos absolutos, o resultado apresentado pelo Tocantins foi o terceiro melhor da série histórica do Caged, também para o período. Ente 2003 e 2009, os estados de Roraima e do Tocantins geraram, respectivamente, 6.397 e 22.823 postos de trabalho formal.

Apenas o estado do Amazonas fechou postos de emprego formal em 2009: 1.408, equivalente à redução de 0,40% no número de assalariados com carteira assinada de dezembro de 2008, devido principalmente ao desempenho negativo da Indústria de Transformação no estado (-6.464 postos). No período de 2003 a 2009 foram criados 95.723 postos de trabalho formal no estado do Amazonas.

Considerando-se apenas o mês de dezembro, fatores sazonais como a entressafra agrícola, férias escolares, as chuvas do período e a diminuição natural do consumo nessa época do ano, foram os responsáveis pelo declínio do nível de emprego amazonense: 2,23% ou menos 7.982 postos de trabalho.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Porta Curtas

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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Lula

 
 
 
 
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terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Feliz Ano Novo

2010 de muitas realizações e Paz.